Astronomia, astrofísica, astrogeologia, astrobiologia, astrogeografia. O macro Universo em geral, deixando de lado os assuntos mundanos. Um olhar para o sublime Universo que existe além da Terra e transcende nossas brevíssimas vidas. Astronomy astrophysics, astrogeology, astrobiology, astrogeography. The macro Universe in general, putting aside mundane subjects. A look at the sublime Universe that exists beyond Earth and transcends our rather brief life spans.
Pesquisar conteúdo deste blog
quarta-feira, 31 de julho de 2019
IC 1795: The Fishhead Nebula | IC 1795: A Nebulosa da Cabeça de Peixe
Para alguns, esta nebulosa se parece com uma cabeça de peixe. Entretanto, este colorido retrato cosmico realmente mostra o gas incandescente e nuvens de poeira obscurecedora em IC 1795, uma região de formação estelar na constelação de Cassiopeia, ao norte.
As cores da nebulosa foram criadas utilizando-se a paleta de cores do Hubble para mapear a estreita emissão originada de atomos de oxigênio, hidrogenio e enxofre nas cores azul, verde e vermelho, e para posteriormente combinar os dados com images da região, registrados através de filtros de banda larga.
Não longe no céu do famoso Aglomerado Estelar Duplo em Perseu, IC 1795 em si está localizada proximo a IC 1805, a Nebulosa do Coração, como parte de um complexo de regiões de formação estelar que se situam na extremidade de uma grande nuvem molecular.
Localizado à distancia de apenas 6.000 anos-luz, o complexo de formação estelar, maior, se espalha pelo braço espiral da Via Lactea. Àquela distancia, esta foto se estenderia por uns 70 anos-luz através de IC 1795.
Tradução L M Leitão da Cunha
To some, this nebula looks like the head of a fish. However, this colorful cosmic portrait really features glowing gas and obscuring dust clouds in IC 1795, a star forming region in the northern constellation Cassiopeia.
The nebula's colors were created by adopting the Hubble color palette for mapping narrow emission from oxygen, hydrogen, and sulfur atoms to blue, green and red colors, and further blending the data with images of the region recorded through broadband filters.
Not far on the sky from the famous Double Star Cluster in Perseus, IC 1795 is itself located next to IC 1805, the Heart Nebula, as part of a complex of star forming regions that lie at the edge of a large molecular cloud.
Located just over 6,000 light-years away, the larger star forming complex sprawls along the Perseus spiral arm of our Milky Way Galaxy. At that distance, this picture would span about 70 light-years across IC 1795.
terça-feira, 30 de julho de 2019
Star Forming Region NGC 3582 without Stars | A região de formação estelar NGC 3582 sem estrelas
O que está acontecendo coma Nebulosa da Estatua da Liberdade? Estrelas brilhantes e interessantes moleculas estão se formando e sendo liberadas. A complexa nebulosa situa-se em uma região de formação estelar chamada RCW 57, e, apesar de lembrar o famoso monumento, para alguns ela se parece com um super heroi voando, ou com um anjo chorando.
Ao remover digitalmente as estrelas, esta imagem mostra densos nós de escura poeira interestelar, campos de gas hidrogenio incanescente ionizado por essas estrelas, e grandes laços de gas expelido por estrelas em colapso.
Um estudo detalhado de NGC 3576, também chamada NGC 3582 e NGC 3584, revelous ao menos 33 estrelas de grande massa nos estagios finais de formação, e a clara presença das complexas moleculas de carbono chamadas hidrocarbonetos aromaticos policiclicos (PAHs).
Acredita-se que os PAHs sejam criados no gas em resfriamento de regiões de formação estelar, e seu desenvolvimento na nebulosa de formação do Sol, cinco bilhões de anos atrás, pode ter sido um importante passo no desenvolvimento da vida na Terra.
Tradução L M Leitão da Cunha
What's happening in the Statue of Liberty nebula? Bright stars and interesting molecules are forming and being liberated. The complex nebula resides in the star forming region called RCW 57, and besides the iconic monument, to some looks like a flying superhero or a weeping angel.
By digitally removing the stars, this image showcases dense knots of dark interstellar dust, fields of glowing hydrogen gas ionized by these stars, and great loops of gas expelled by dying stars.
A detailed study of NGC 3576, also known as NGC 3582 and NGC 3584, uncovered at least 33 massive stars in the end stages of formation, and the clear presence of the complex carbon molecules known as polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs).
PAHs are thought to be created in the cooling gas of star forming regions, and their development in the Sun's formation nebula five billion years ago may have been an important step in the development of life on Earth.
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Lightning over the Volcano of Water | Relampagos sobre o Volcano of Water
Você já viu, maravilhado, uma tempestade de relampagos? Junte-se à multidão. Os detalhes de o que causa os relampagos ainda são objeto de pesquisas, mas sabe-se que no interior de algumas nuvens, internal updrafts causam colisões entre o gelo e a neve que lentamente separam as cargas entre os topos e as partes inferiores das nuvens.
As rapidas descargas eletricas, qe são relampagos, logo surgem. Normalmente, os relampagos assumem uma trajetoria irregular, rapidamente aquecendo uma fina coluna de ar a até tres vezes a temperatura da superficie do Sol.
A onda de choque resultante começa em velocidade supersonica e decais para o som alto conhecido como trovão. Em media, por todo o mundo, ocorrem cerca de 6.000 relampagos entre as nuves e a Terra por minuto.
Fotografados no começo deste mes em uma composição de duas imagens, vêem-se aqui relampagos de antenas de telecomunicações próximas ao topo do Volcán de Agua (Vulcão de Água) na Guatemala.
Tradução L M Leitão da Cunha
Have you ever watched a lightning storm in awe? Join the crowd. Details of what causes lightning are still being researched, but it is known that inside some clouds, internal updrafts cause collisions between ice and snow that slowly separate charges between cloud tops and bottoms.
The rapid electrical discharges that are lightning soon result. Lightning usually takes a jagged course, rapidly heating a thin column of air to about three times the surface temperature of the Sun.
The resulting shock wave starts supersonically and decays into the loud sound known as thunder. On average, around the world, about 6,000 lightning bolts occur between clouds and the Earth every minute.
Pictured earlier this month in a two-image composite, lightning stems from communication antennas near the top of Volcán de Agua (Volcano of Water) in Guatemala.
sábado, 27 de julho de 2019
Chandrayaan 2 Launch | Lançamento do Chandrayaan 2
Em 22 de julho, este foguete MkIII GSLV (Veículo de Lançamento de Satélites Geossíncronos) desapareceu de vista ao mergulhar em um banco de nuvensmomentos após esta impressionante foto ter sido tirada. Lançado do Centro Espacial Satish Dhawan na India, ele levou a espaçonave da missão Chandrayaan 2 à órbita da Terra.
No entanto, o sistema orbital, o de pouso e o "jipe" da espaçonave são destinados à Lua. Nas proximas semanas ele irá executar uma serie de manobras de elevação à orbita, para, ao final, saltar para a óbita lunar, no começo de setembro.
Transportando o "jipe" movido a energia solar, o aterrisador está programado para se separae e tentar seu pouso suave autonomo a altas latitudes, próximo ao polo sul lunar. Ele deverá chegar ao lado lunar voltado para a Terra proximo ao nascer-do-sol local e iniciar um dia lunar com a duração de duas semanas terrestres, em 7 de setembro.
Tradução L M Leitão da Cunha
On July 22nd this GSLV (Geosynchronous Satellite Launch Vehicle) MkIII rocket vanished from sight into a cloud bank an instant after this dramatic snapshot was taken. Launched from India's Satish Dhawan Space Centre it carried the Chandrayaan 2 mission spacecraft into Earth orbit.
The spacecraft's orbiter, lander, and rover are destined for the Moon, though. In the coming weeks it will perform a series of orbit raising maneuvers, eventually transferring to lunar orbit in early September.
Carrying the solar-powered rover, the lander is scheduled to separate and attempt its autonomous soft landing at high latitudes near the lunar south pole. It should arrive on the lunar nearside near local sunrise and the start of a two Earth-week long lunar day on September 7.
sexta-feira, 26 de julho de 2019
The Veins of Heaven | As veias do céu
Transfundindo a luz solar através do céu ainda escuro, esta excepcional aparição de nuvens notilucentes foi fotografada no começo deste mês, refletidas nas águas tranquilas do Lago Vallentuna, proximo a Estocolmo, Suécia.
Da fronteira do espaço, cerca de 80 quilometros acima da superficie da Terra, as proprias nuvens geladas ainda refletem a luz solar, embora o Sol esteja abaixo da linha do horizonte, quando visto do solo.
Normalmente vistas a altas latitudes nos meses de verão, as nuvens brilhantes noturnas proporcionaram uma intensa aparição até agora, durante as curtas noites de verão do norte. Também chamadas nuvens mesosfericas polares, entende-se que elas se formam quando o vapor de agua conduzido à fria atmosfera superior se condensa nas finas particulas de poeira oriundas de meteoros que se desintegram, ou por cinzas vulcanicas.
A missão AIM da NASA fornece projeções diárias de nuvens notilucentes conforme vistas do espaço.
Tradução de L M Leitão da Cunha
Transfusing sunlight through a still dark sky, this exceptional display of noctilucent clouds was captured earlier this month, reflected in the calm waters of Vallentuna Lake near Stockholm, Sweden.
From the edge of space, about 80 kilometers above Earth's surface, the icy clouds themselves still reflect sunlight even though the Sun is below the horizon as seen from the ground.
Usually spotted at high latitudes in summer months the night shining clouds have made a strong showing so far during the short northern summer nights. Also known as polar mesopheric clouds they are understood to form as water vapor driven into the cold upper atmosphere condenses on the fine dust particles supplied by disintegrating meteors or volcanic ash.
NASA's AIM mission provides daily projections of noctilucent clouds as seen from space.
quinta-feira, 25 de julho de 2019
HDR: Earth's Circular Shadow on the Moon | HDR: A sombra circular da Terra na Lua
O que poderia criar uma grande sombra circular assim sobre a Lua? A Terra. A Lua cheia da semana passada — a Lua do Alce (Buck Moon) — foi tão cheia que ficou quase exatamente em linha com o Sol e a Terra. Quando isso acontece, a Terra projeta uma sombra sobre a Lua.
A circularidade da sombra da Terra na Lua foi comentada por Aristoteles, e, assim, vem sendo notada desde, pelo menos, o século 4 AC. A novidade é a capacidade da humanidade de registrar essa sombra em high dynamic range (HDR).
Esta composição em HDR do eclipse parcial lunar da semana passada combina 15 imagens e inclui uma exposição de 1/400 de segundo — de forma a não superexpor a parte mais brilhante — e uma exposição que durou cinco segundos — para mostrar a parte mais esmaecida.
Esta parte mais esmaecida — dentro da umbra da Terra — não é completamente escura porque alguma luz é refletida para a Lua através da atmosfera da Terra. O proximo eclipse total lunar irá ocorrer em maio de 2021.
Tradução L M Leitão da Cunha
What could create such a large circular shadow on the Moon? The Earth. Last week's full Moon -- the Buck Moon -- was so full that it fell almost exactly in a line with the Sun and the Earth. When that happens the Earth casts its shadow onto the Moon.
The circularity of the Earth's shadow on the Moon was commented on by Aristotle and so has been noticed since at least the 4th century BC. What's new is humanity's ability to record this shadow with such high dynamic range (HDR).
The featured HDR composite of last week's partial lunar eclipse combines 15 images and include an exposure as short as 1/400th of a second -- so as not to overexpose the brightest part -- and an exposure that lasted five seconds -- to bring up the dimmest part.
This dimmest part -- inside Earth's umbra -- is not completely dark because some light is refracted through the Earth's atmosphere onto the Moon. A total lunar eclipse will occur next in 2021 May.
Cygnus Skyscape | Paisagem celeste de Cisne
Em pinceladas de poeira interestelar e gas hidrogenio incandescentes, esta bela paisagem celeste é pintada através do plano da Via Lactea, próximo à extremidade norte da Grande Fenda e da constelação de Cygnus, o Cisne.
Composto através de três diferentes telescopios e cerca de 90 horas de dados de imagens, o mosaico de campo amplo estende-se através do céu por impressionantes 24 graus. Estrela alfa de Cisne, a brilhante e quente supergigante Deneb situa-se próxima ao topo do centro.
Apinhada de estrelas e luminosas nuvens de gás, Cisne também abriga a escura e obscurecedora Nebulosa do Saco de Carvão, no norte, estendendo-se a partir de Deneb na direção do centro da vista.
As regiões de formação estelar de brilho avermelhado NGC 7000, Nebulosa da America do Norte e IC 5070, a Nebulosa do Pelicano, estão bem à esquerda de Deneb. A Nebulosa do Véu é um destaque abaixo e à esquerda do centro.
Remanescente de supernova, a Nebulosa do Veu está distante cerca de 1.400 anos-luz, mas muitas outras nebulosas e aglomerados estelares são identificaveis nesta cena cosmica. É claro que Deneb em si é também conhecida de observaores celestes no hemisferio norte por seu lugar em dois asterismos — marcando o topo do Cruzeiro do Norte e por ser o vertice do Triangulo do Verão.
Tradução L M Leitão da Cunha
In brush strokes of interstellar dust and glowing hydrogen gas, this beautiful skyscape is painted across the plane of our Milky Way Galaxy near the northern end of the Great Rift and the constellation Cygnus the Swan.
Composed with three different telescopes and about 90 hours of image data the widefield mosaic spans an impressive 24 degrees across the sky. Alpha star of Cygnus, bright, hot, supergiant Deneb lies near top center.
Crowded with stars and luminous gas clouds Cygnus is also home to the dark, obscuring Northern Coal Sack Nebula, extending from Deneb toward the center of the view.
The reddish glow of star forming regions NGC 7000, the North America Nebula and IC 5070, the Pelican Nebula, are just left of Deneb. The Veil Nebula is a standout below and left of center.
A supernova remnant, the Veil is some 1,400 light years away, but many other nebulae and star clusters are identifiable throughout the cosmic scene. Of course, Deneb itself is also known to northern hemisphere skygazers for its place in two asterisms -- marking the top of the Northern Cross and a vertex of the Summer Triangle.
quarta-feira, 24 de julho de 2019
M82: Galaxy with a Supergalactic Wind | M82: Galaxia com um vento supergalactico
Por que a galaxia do Charuto está expelindo fumaça vermelha? M82, com esta galaxia é também conhecida, foi sacudida por uma recente passagem próxima à grande galaxia espiral M81.
Isso, no entanto, não explica totalmente a fonte do gás vermelho incandescente e da poeira expandindo-se para fora. Provas indicam que esse gas e essa poeira estão sendo condizidos para fora pelos ventos particulas combinados emergentes de várias estrelas, junto, criando um supervento galactico.
Acredita-se que as particulas de poeira se originam no meio interestelar de M82 e são, na verdade, de tamanho similar ao das particulas que formam a fumaça de charutos. Este mosaico fotografico destaca uma cor especifica de luz vermelha fortemente emitida por gás hidrogenio ionizado, mostrando detalhados filamentos desse gas e de poeira.
Os filamentos se estendem por mais de 10.000 anos-luz. A galaxia do Charuto, distante 12 milhões de anos-luz, é a mais brilhante de todo o firmamento em luz infravermelha, e pode ser vista em luz visivel através de pequenos telescopios, na direção da constelação da Ursa Maior (Ursa Major).
Tradução L M Leitão da Cunha
Why is the Cigar Galaxy billowing red smoke? M82, as this starburst galaxy is also known, was stirred up by a recent pass near large spiral galaxy M81.
This doesn't fully explain the source of the red-glowing outwardly expanding gas and dust, however. Evidence indicates that this gas and dust is being driven out by the combined emerging particle winds of many stars, together creating a galactic superwind.
The dust particles are thought to originate in M82's interstellar medium and are actually similar in size to particles in cigar smoke. The featured photographic mosaic highlights a specific color of red light strongly emitted by ionized hydrogen gas, showing detailed filaments of this gas and dust.
The filaments extend for over 10,000 light years. The 12-million light-year distant Cigar Galaxy is the brightest galaxy in the sky in infrared light, and can be seen in visible light with a small telescope towards the constellation of the Great Bear (Ursa Major).
Zodiacal Road | Estrada Zodiacal
O que é aquela estranha luz ao longo da estrada? Trata-se de poeira cósmica orbitando o Sol. Em certas épocas do ano, uma faixa de poeira cosmica que reflete a luz solar da região mais interna do Sistema Solar aparece de forma destacada logo após o pôr-do-sol — ou pouco antes do nascer-do-sol, sendo chamada luz zodiacal.
Embora a origem desta poeira ainda seja objeto de pesquisas, uma das principais hipoteses é a de que a poeira zodiacal se origina majoritariamente de esmaecidos cometas da familia Jupiter e vai lentamente espiralando para o Sol.
Recente analise da poeira emitida pelo Cometa 67P, visitado pela espaçonave robotica Rosetta da Agência Espacial Europeira, corrobora essa hipotese. Fotografado na subida da estrada para o Parque Nacional Teide, nas Ilhas Canarias da Espanha, um brilhante triangulo de luz zodiacal apareceu ao longe, logo após o pôr-do-sol.
Registrada em 21 de junho, a cena inclui a brilhante Regulus, estrela alfa de Leõa, sobre o centro, em direção à esquerda. O Aglomerado Estelar da Colmeia (M44) pode ser localizado abaixo do centro, mais proximo ao horizonte e também imerso no brilho zodiacal.
Tradução L M Leitão da Cunha
What's that strange light down the road? Dust orbiting the Sun. At certain times of the year, a band of sun-reflecting dust from the inner Solar System appears prominently just after sunset -- or just before sunrise -- and is called zodiacal light.
Although the origin of this dust is still being researched, a leading hypothesis holds that zodiacal dust originates mostly from faint Jupiter-family comets and slowly spirals into the Sun.
Recent analysis of dust emitted by Comet 67P, visited by ESA's robotic Rosetta spacecraft, bolster this hypothesis. Pictured when climbing a road up to Teide National Park in the Canary Islands of Spain, a bright triangle of zodiacal light appeared in the distance soon after sunset.
Captured on June 21, the scene includes bright Regulus, alpha star of Leo, standing above center toward the left. The Beehive Star Cluster (M44) can be spotted below center, closer to the horizon and also immersed in the zodiacal glow.
domingo, 21 de julho de 2019
Moonquakes Surprisingly Common | Lunemotos são surpreendentemente comuns
Por que há tantos tremores lunares — lunemotos? Analises de sismometros deixados na Lua pelas missões Apollo revelam ums surpreendente quantidade de tremores lunares ocorrendo dentro de 100 quilometros da superficie.
De fato, 62 tremores lunares foram detectados atraves de dados registrados entre 1972 e 1977. Muitos desses tremores lunares são não só suficientemente fortes para mover mobilia em um hipotetico apartamento lunar, mas também as altas rochas da Lua continuam a vibrar por varios minutos, uma duração muito mais longa que a dos tremores que ocorrem na Terra, bem mais suaves.
A causa dos tremores ainda é deconhecida, mas uma das principais hipoteses é o colapso de falhas subterraneas. Independentemente de qual seja a causa, futuras moradias lunares terão de ser construidas de forma a suportarem os frequentes tremores.
Nesta foto que hoje faz 50 anos, o astronaura da Apollo 11 Buzz Aldrin está ao lado de um sismometro lunar que havia acabado de ser instalado, olhando em direção ao modulo de pouso lunar.
Tradução L M Leitão da Cunha
Why are there so many moonquakes? Analyses of seismometers left on the moon by the Apollo moon landings reveals a surprising number of moonquakes occurring within 100 kilometers of the surface.
In fact, 62 moonquakes were detected in data recorded between 1972 and 1977. Many of these moonquakes are not only strong enough to move furniture in a lunar apartment, but the stiff rock of the moon continues to vibrate for many minutes, significantly longer than the softer rock earthquakes on Earth.
The cause of the moonquakes remains unknown, but a leading hypothesis is the collapse of underground faults. Regardless of the source, future moon dwellings need to be built to withstand the frequent shakings.
Pictured here 50 years ago today, Apollo 11 astronaut Buzz Aldrin stands beside a recently deployed lunar seismometer, looking back toward the lunar landing module.
sábado, 20 de julho de 2019
Apollo 11 Landing Panorama | Panorama do pouso da Apollo 11
Você viu alguma foto panorâmica da superficie de outro astro recentemente? Composta a partir de digitalizações de alta resolução dos quadros dos filmes originais, esta aqui mostra a magnifica paisagem de desolação do local de pouso da Apollo 11 no Mar da Tranquilidade, na Lua.
As imagens foram registradas por Neil Armstrong através de sua janela do Modulo Lunar Águia, há 50 anos, logo após o pouso de 20 de julho de 1969. O quadro à extrema esquerda (AS11-37-5449) é a primeira foto da superficie de outro astro tirada por uma pessoa.
Na direção sul, as saídas dos propulsores são visiveis em primeiro plano, à esquerda, enquanto, à direita, a sombra do Águia é visivel a oeste. Para se ter uma ideia de escala, a grande e rasa cratera à direita tem um diametro de uns 12 metros.
Fotos tiradas através das janelas do Modulo Lunar cerca de uma hora e meia após o pouso, antes da caminhada pela superficie lunar, destinavam-se inicialmente a documentar o local de pouso caso uma partida prematura viesse a ser necesária.
Tradução L M Leitão da Cunha
Have you seen a panorama from another world lately? Assembled from high-resolution scans of the original film frames, this one sweeps across the magnificent desolation of the Apollo 11 landing site on the Moon's Sea of Tranquility.
The images were taken by Neil Armstrong looking out his window of the Eagle Lunar Module fifty years ago, shortly after the July 20, 1969 landing. The frame at the far left (AS11-37-5449) is the first picture taken by a person on another world.
Toward the south, thruster nozzles can be seen in the foreground on the left, while at the right, the shadow of the Eagle is visible to the west. For scale, the large, shallow crater on the right has a diameter of about 12 meters.
Frames taken from the Lunar Module windows about an hour and a half after landing, before walking on the lunar surface, were intended to initially document the landing site in case an early departure was necessary.
sexta-feira, 19 de julho de 2019
Tranquility Base Panorama | Panorama da Base Tranquilidade
Em 20 de julho de 1969, o modulo lunar Águia da Apollo 11 pousou em segurança na Lua. Ele desceu proximo ao canto sudoeste do Mare Tranquillitatis, em um local de pouso chamado Base Tranquilidade.
Esta vista panoramica da Base Tranquilidade foi montada a partir de fotos historicas tiradas da superficie lunar. À extrema esquerda, o astronauta Neil Armstrong projeta uma longa sombra, com o Sol às suas costas e o Águia parado a cerca de 60 metros (AS11-40-5961).
Ele está em pé proximo à borda da cratera Little West de 30 metros de diametro, visivel aqui à direita (AS11-40-5954). Também visivel em primeiro plano está o topo da camera destinada a tirar close-ups estereo da superficie lunar.
Tradução L M Leitão da Cunha
On July 20, 1969 the Apollo 11 lunar module Eagle safely touched down on the Moon. It landed near the southwestern corner of the Moon's Mare Tranquillitatis at a landing site dubbed Tranquility Base.
This panoramic view of Tranquility Base was constructed from the historic photos taken from the lunar surface. On the far left astronaut Neil Armstrong casts a long shadow with Sun is at his back and the Eagle resting about 60 meters away ( AS11-40-5961).
He stands near the rim of 30 meter-diameter Little West crater seen here to the right ( AS11-40-5954). Also visible in the foreground is the top of the camera intended for taking stereo close-ups of the lunar surface.
quinta-feira, 18 de julho de 2019
Shadowed Moon and Mountain | Lua e montanha sombreadas
Em 16 de julho, comemorou-se o 50º aniversário do lançamento da Apollo 11 com um eclipse lunar visivel de boa parte do planeta Terra. Nesta vista, parte do disco lunar está imersa na escura sombra umbral avermelhada da Terra.
Próximo à fase máxima do eclipse, ela desce levemente por por uma cordilheira. A acidentada paisagem noturna Tirolesa foi registrada após o nascer da Lua ao sul de Innsbruck, Austria, com uma torre de comunicações iluminada de forma impressionante ao longo da linha da cordilheira. É claro que eclipses raramente viajam sozinhos. Este eclipse lunar parcial ocorreu na Lua cheia seguinte à Lua nova de 2 de julho e ao eclipse total do Sol.
Tradução L M Leitão da Cunha
On July 16 the Moon celebrated the 50th anniversary of the launch of Apollo 11 with a lunar eclipse visible from much of planet Earth. In this view part of the lunar disk is immersed in Earth's dark, reddened umbral shadow.
Near the maximum eclipse phase, it just touches down along a mountain ridge. The rugged Tyrolean nightscape was recorded after moonrise south of Innsbruck, Austria with a dramatically lit communication tower along the ridgeline. Of course eclipses rarely travel alone. This partial lunar eclipse was at the Full Moon following July 2nd's New Moon and total eclipse of the Sun.
quarta-feira, 17 de julho de 2019
Apollo 11: Descent to the Moon | Apollo 11: Descida Na Lua
Aquilo nunca havia sido feito antes. Mas com as palavras "Liberados para o pouso", 50 anos atrás neste próximo sábado, 20/7/19, os astronautas da Apollo 11 Aldrin e Armstrong foram liberados para a primeira tentativa. Os proximos minutos seguintes seriam um tanto dramáticos, quando um inesperado trecho de rochedos e uma cratera com paredes de inclinação exagerada surgiram abaixo.
Com o combustivel acabando, Armstrong serenamente pilotou o módulo sobre a superficie lunar enquanto procurava um lugar desobstruido e plano para pousar. Com apenas alguns segundos de autonomia restantes, e com a ajuda de Aldrin e o controle da missão chamando e solicitando dados, Armstrong finalmente encontrou um lugar seguro — e pousou o Águia.
Muita gente na Terra que estava escutando o audio sentiu um grande alivio ao ouvir "A Águia pousou", e um grande orgulho ao saber que, pela primeira vez, seres humanos estavam na Lua. Combinados neste video da descida há duas transmissões de audio, uma transmissão de video similar ao que os astronautas viram, legendas do dialogo e dados incluindo a inclinação do modulo de pouso Águia.
O video termina com o panorama da paisagem lunar visivel do lado de fora do Águia. Algumas horas depois, centenas de milhões de pessoas por todo o planeta Terra, juntos como uma só espécie, observavam seus companheiros humanos caminhando na Lua.
Tradução L M Leitão da Cunha
It had never been done before. But with the words "You're Go for landing", 50 years ago this Saturday, Apollo 11 astronauts Aldrin and Armstrong were cleared to make the first try. The next few minutes would contain more than a bit of drama, as an unexpected boulder field and an unacceptably sloping crater loomed below.
With fuel dwindling, Armstrong coolly rocketed the lander above the lunar surface as he looked for a clear and flat place to land. With only seconds of fuel remaining, and with the help of Aldrin and mission control calling out data, Armstrong finally found a safe spot -- and put the Eagle down.
Many people on Earth listening to the live audio felt great relief on hearing "The Eagle has landed", and great pride knowing that for the first time ever, human beings were on the Moon. Combined in the featured descent video are two audio feeds, a video feed similar to what the astronauts saw, captions of the dialog, and data including the tilt of the Eagle lander.
The video concludes with the panorama of the lunar landscape visible outside the Eagle. A few hours later, hundreds of millions of people across planet Earth, drawn together as a single species, watched fellow humans walk on the Moon.
terça-feira, 16 de julho de 2019
Apollo 11 Launches Humans to the Moon | Apollo 11 lança humanos à Lua
Todo o mundo via a Lua. Ninguém ainda havia estado nela. Humanos por todo o planeta Terra assistiram extasiados, 50 anos atrás neste dia, um potente foguete Saturno V na tentaiva de lançar humanos —rumo à Lua.
Some in space flight achavam que os equipamentos eram tão complexos, e que tantas coisas teriam de dar certo para que tudo funcionasse, que a Apollo 11 acabaria sendo apenas mais um útil ensaio para uma futura missão de pouso na Lua. Ainda assim, ela chegou à Lua. Este video começa mostrando os astronautas Aldrin, Armstrong e Collins a caminho do foguete que os esperava.
Quando o grande e poderoso Saturno V foi lançado, multidões o observavam de Cabo Canaveral, na Florida, EUA, e pela televisão por todo o mundo. Os eventos que se desenrolaram durante os dias que se seguiram, inclusive uma emocionante caminhada pela Lua há 50 anos neste sábado, serão sempre lembrados como um marco na história da humanidade e uma demonstração sem paralelo da inventividade humana. Nesta semana, em muitos lugares por todo o mundo, comemorações do 50º aniversario do primeiro pouso de humanos na Lua estão planejadas.
Tradução L M Leitão da Cunha
Everybody saw the Moon. Nobody had ever been there. Humans across planet Earth watched in awe 50 years ago today as a powerful Saturn V rocket attempted to launch humans -- to the Moon.
Some in space flight guessed that the machinery was so complex, that so many things had to go right for it to work, that Apollo 11 would end up being another useful dress rehearsal for a later successful Moon-landing mission. But to the Moon they went. The featured video starts by showing astronauts Aldrin, Armstrong, and Collins making their way to the waiting rocket.
As the large and mighty Saturn V launched, crowds watched from Cape Canaveral in Florida, USA and on television around the world. The events that unfolded over the next few days, including a dramatic moon walk 50 years ago this Saturday, will forever be remembered as a milestone in human history and an unrivaled demonstration of human ingenuity. This week, many places around the world are planning celebrations of the 50th anniversary of the first humans landing on the Moon.
segunda-feira, 15 de julho de 2019
The Space Station Crosses a Spotless Sun | Estação Espacial cruza o Sol sem manchas
Não há manchas solares. O que se vê é a Estação Espacial Internacional (ISS) fotografada ao passar diante do Sol. Manchas solares, individualmente, têm uma escura umbra central, uma penumbra mais clara circundante, e, claro, nenhum painel solar.
Em contraponto, a ISS é um mecanismo complexo de multiplas torres, uma das maiores e mais sofisticadas maquinas já criadas pela humanidade. Além disso, as manchas solares ocorrem no Sol, enquanto a ISS orbita a Terra.
Transitar pelo Sol não é algo muito incomum para a ISS, que orbita a Terra mais ou menos a cada 90 minutos, mas ter o tempo e equipamento exatos para obter uma grande foto é algo raro.
Estranhamente, além daquela falsa mancha, nesta recente composição de duas imagens, não havia nenhuma mancha solar verdadeira. Esta foto combina duas imagens — uma captando a estação espacial transitando pelo Sol — e outra obtida consecutivamente captando detalhes da superficie do Sol.
Sunspots têm sido raras no Sol desde o inicio do atual Solar Minimo, um periodo de baixa atividade solar. por razões ainda não totalmente compreendidas, a quantidade de manchas solares que ocorrem durante os solares minimos anteriores e o atual tem sido incomumente baixa.
Tradução L M Leitão da Cunha
That's no sunspot. It's the International Space Station (ISS) caught passing in front of the Sun. Sunspots, individually, have a dark central umbra, a lighter surrounding penumbra, and no solar panels.
By contrast, the ISS is a complex and multi-spired mechanism, one of the largest and most sophisticated machines ever created by humanity. Also, sunspots occur on the Sun, whereas the ISS orbits the Earth.
Transiting the Sun is not very unusual for the ISS, which orbits the Earth about every 90 minutes, but getting one's timing and equipment just right for a great image is rare.
Strangely, besides that fake spot, in this recent two-image composite, the Sun lacked any real sunspots. The featured picture combines two images -- one capturing the space station transiting the Sun -- and another taken consecutively capturing details of the Sun's surface.
Sunspots have been rare on the Sun since the dawn of the current Solar Minimum, a period of low solar activity. For reasons not yet fully understood, the number of sunspots occurring during both the previous and current solar minima have been unusually low.
sexta-feira, 12 de julho de 2019
Magellanic Galaxy NGC 55 | Galaxia de Magalhães NGC 55
Acredita-se que a galaxia irregular NGC 55 tenha tamanho similar ao da Grande Nuvem de Magalhães (LMC). Entretanto, enquanto a LMC está distante uns 180.000 anos-luz e é uma muito conhecida galaxia satelite da Via Lactea, NGC 55 está mais distante, cerca de 6 milhões de anos-luz, e faz parte do Grupo Galactico do Escultor.
Classificada como galaxia irregular, em exposiçoes profundas a LMC em si se parece com uma galaxia de disco barrado. Estendendo-se por cerca de 50.000 anos-luz, NGC 55, no entanto, é visivel quase de lado, apresentando um perfil achatado e estreito em contraste com nossa visão frontal da LMC.
Assim como grandes regiões de formação estelar criam nebulosas de emissão na LMC, NGC 55 também é vista produzindo novas estrelas. Este retrato galactico altamente detalhado destaca um nucleo brilhante cruzado por nuvens de poeira, caracteristicas regiões rosadas de formação estelar e jovens aglomerados estelares azuis em NGC 55.
Tradução L M Leitão da Cunha
Irregular galaxy NGC 55 is thought to be similar to the Large Magellanic Cloud (LMC). But while the LMC is about 180,000 light-years away and a well-known satellite of our own Milky Way Galaxy, NGC 55 is more like 6 million light-years distant, a member of the Sculptor Galaxy Group.
Classified as an irregular galaxy, in deep exposures the LMC itself resembles a barred disk galaxy. Spanning about 50,000 light-years, NGC 55 is seen nearly edge-on though, presenting a flattened, narrow profile in contrast with our face-on view of the LMC.
Just as large star forming regions create emission nebulae in the LMC, NGC 55 is also seen to be producing new stars. This highly detailed galaxy portrait highlights a bright core crossed with dust clouds, telltale pinkish star forming regions, and young blue star clusters in NGC 55.
quinta-feira, 11 de julho de 2019
The Ghost of Jupiter's Halo | O halo do Fantasma de Jupiter
Imagens em close-up de NGC 3242 mostram o manto despido de uma estrela moribunda semelhante ao Sol, curiosamente chamada a nebulosa do Fantasma de Jupiter. Mas esta ampla e profunda visão telescopica também encontra o raramente visto halo externo da bela nebulosa planetaria no canto superior esquerdo, na direção das estrelas da Via Lactea e de galaxias de fundo na constelação de Hidra.
A intensa e normalmente invisivel radiação ultravioleta oriunda da estrela anã branca central da nebulosa alimenta seu brilho ilusório em luz visivel. Na verdade, planetas da estrela anã branca evoluida de NGC 3242 podem ter contribuído para a formação das caracteristicas e forma simetricas da nebulosa.
A atividade iniciada na fase gigante vermelha da estrela, muito antes de ela ter produzido uma nebulosa planetaria, é, provavelmente, a causa do halo mais esmaecido e extenso.
Com cerca de um ano-luz de diametro, NGC 3242 está distante cerca de 4.500 anos-luz. As tenues nuvens de material brilhante à direita poderiam muito bem ser gas interestelar, por acaso suficientemente proximo da estrela anã branca de NGC 3242 para ser energizado por sua radiação ultravioleta.
Tradução L M Leitão da Cunha
Close-up images of NGC 3242 show the cast off shroud of a dying, sun-like star fancifully known as The Ghost of Jupiter nebula. But this deep and wide telescopic view also finds the seldom seen outer halo of the beautiful planetary nebula at the upper left, toward Milky Way stars and background galaxies in the serpentine constellation Hydra.
Intense and otherwise invisible ultraviolet radiation from the nebula's central white dwarf star powers its illusive glow in visible light. In fact, planets of NGC 3242's evolved white dwarf star may have contributed to the nebula's symmetric features and shape. Activity beginning in the star's red giant phase, long before it produced a planetary nebula, is likely the cause of the fainter more extensive halo.
About a light-year across NGC 3242 is some 4,500 light-years away. The tenuous clouds of glowing material at the right could well be interstellar gas, by chance close enough to the NGC 3242's white dwarf to be energized by its ultraviolet radiation.
quarta-feira, 10 de julho de 2019
4000 Exoplanets | 4000 Exoplanetas
Até agora, sabe-se da existência de mais de 4.000 planetas fora do nosso Sistema Solar. Chamados exoplanetas, esse marco foi ultrapassado no mês passado, conforme registrado pelo Arquivo de Exoplanetas da NASA.
Este video destaca esses exoplanetas em sons e luzes, começando cronologicamente da primeira detecção confirmada, em 1992. Todo o ceu noturno é mostrado primeiramente comprimido, com a faixa central da Via Lactea formando um gigantesco U.
Exoplanetas detectados através de ligeiras oscilações nas cores de suas estrelas-mães (velocidade radial) aparecem em cor-de-rosa, enquanto aquelas detectadas por leves declinios na intensidade de brilho de suas estrelas-mães (transito) são mostradas em purpura.
Além disso, os exoplanetas fotografados diretamente aparecem em cor de laranja, enquanto aqueles detectados através da ampliação gravitacional da luz de uma estrela de fundo (microlentes) são mostrados em verde.
Quanto mais rapido um planeta orbita sua estrela-mãe, mais alto é o tom do som de acompanhamento. O satelite aposentado Kepler descobriu cerca de metade desses primeiros 4.000 exoplanetas somente em uma região do ceu, enquanto a nova missão TESS está a caminho de encontrar ainda mais, por todo o céu, orbitando as mais brilhantes estrelas proximas.
A descoberta de exoplanetas não só ajuda a humanidade a melhor compreender a prevalencia potencial de vida em outros locais do universo, com também entender como a Terra e o Sistema Solar foram formados.
Tradução L M Leitão da Cunha
Over 4000 planets are now known to exist outside our Solar System. Known as exoplanets, this milestone was passed last month, as recorded by NASA's Exoplanet Archive.
The featured video highlights these exoplanets in sound and light, starting chronologically from the first confirmed detection in 1992. The entire night sky is first shown compressed with the central band of our Milky Way Galaxy making a giant U.
Exoplanets detected by slight jiggles in their parents-star's colors (radial velocity) appear in pink, while those detected by slight dips in their parent star's brightness (transit) are shown in purple.
Further, those exoplanets imaged directly appear in orange, while those detected by gravitationally magnifying the light of a background star (microlensing) are shown in green.
The faster a planet orbits its parent star, the higher the accompanying tone played. The retired Kepler satellite has discovered about half of these first 4000 exoplanets in just one region of the sky, while the new TESS mission is on track to find even more, all over the sky, orbiting the brightest nearby stars.
Finding exoplanets not only helps humanity to better understand the potential prevalence of life elsewhere in the universe, but also how our Earth and Solar System were formed.
terça-feira, 9 de julho de 2019
Birds During a Total Solar Eclipse | Passaros durante um eclipse total solar
O que os passaros fazem durante um eclipse total solar? A escuridão desce sobre a Terra mais rapidamente em eclipses totais do que durante o pôr-do-sol, porém desaparece de forma igualmente rapida e talvez inesperadamente para as aves — apenas alguns minutos depois.
Estorias sobre o comportamente incomum de passaros durante eclipses têm sido contadas durante seculos, mas as reações deles foram registradas e estudadas sistematicamente por cidadãos cientistas participantes de um projeto eBird durante o eclipse total solar que cruzou os EUA em agosto de 2017.
Embora alguns comportamentos incomuns tenham sido notados, muitos observadores perceberam passaros agindo como se fosse o crepusculo, pousando ou voando baixo para o solo. Radares confirmaram uma importante redução na quantidade de passaros voando alto e insetos durante e logo após a totalidade.
Inversamente, inumeros avistamentos de passaros normalmente noturnos foram relatados. Na foto, um bando de passaros em La Serena, Chile, voavam juntos pelos ares durante o eclipse total solar que cruzou a America do Sul na semana passada.
O fotografo captou a cena em quadros de um video de um eclipse. O proximo eclipse total solar, em dezembro de 2020, também cruzará a America do Sul, e, em abril de 2024, um eclipse total solar irá cruzar a America do Norte, do Mexico à Nova Inglaterra, EUA.
Tradução L M Leitão da Cunha
What do birds do during a total solar eclipse? Darkness descends more quickly in a total eclipse than during sunset, but returns just as quickly -- and perhaps unexpectedly to the avians -- just a few minutes later.
Stories about the unusual behavior of birds during eclipses have been told for centuries, but bird reactions were recorded and studied systematically by citizen scientists participating in an eBird project during the total solar eclipse that crossed the USA in 2017 August.
Although some unusual behaviors were observed, many observers noted birds acting like it was dusk and either landing or flying low to the ground. Radar confirmed a significant decrease in high-flying birds and insects during and just after totality.
Conversely, several sightings of normally nocturnal birds were reported. Pictured, a flock of birds in La Serena, Chile flew through the air together during the total solar eclipse that crossed South America last week. The photographer captured the scene in frames from an eclipse video. The next total solar eclipse in 2020 December will also cross South America, while in 2024 April a total solar eclipse will cross North America from Mexico through New England, USA.
segunda-feira, 8 de julho de 2019
The Galactic Center in Radio from MeerKAT | O centro galactico em radio pelo MeerKAT
O que está acontecendo no centro de nossa galaxia? É difícil saber através de telescopios opticos, uma vez que a luz visivel é bloqueada pela poeira interestelar. Em outras faixas de frequencia de onda de luz, no entanto, como a de radio, o centro galactico pode ser fotografado, e se revela um local bastante interessante e ativo.
Esta foto mostra a imagem inaugural do conjunto MeerKAT de 64 discos antenas de radio recém-completado, na Africa do Sul. Espalhando-se por um tamanho angular de seis vezes o da Lua (2 graus), a imagem é impressionantemente vasta, profunda e detalhada.
Muitas fontes conhecidas são mostradas em claros detalhes, inclusive muitos com um prefixo de Sgr, já que o Centro Galactico está na direção da constelação de Sagitario. No centro de nossa galaxia situa-se Sgr A, encontrada aqui logo à direita do centro da imagem, que abriga o buraco negro supermassivo central da Via Lactea.
Outras fontes na imagem não são tão bem compreendidas, inclusive o Arco, bem à esquerda de Sgr A, e numerosos fios filamentares. Entre os objetivos para o MeerKAT incluem-se a busca por emissões de radio de hidrogenio neutro emitido por um universo muito mais jovem, e fugazes mas distantes clarões de radio.
Tradução de L M Leitão da Cunha
What's happening at the center of our galaxy? It's hard to tell with optical telescopes since visible light is blocked by intervening interstellar dust. In other bands of light, though, such as radio, the galactic center can be imaged and shows itself to be quite an interesting and active place.
The featured picture shows the inaugural image of the MeerKAT array of 64 radio dishes just completed in South Africa. Spanning four times the angular size of the Moon (2 degrees), the image is impressively vast, deep, and detailed.
Many known sources are shown in clear detail, including many with a prefix of Sgr, since the Galactic Center is in the direction of the constellation Sagittarius. In our Galaxy's Center lies Sgr A, found here just to the right of the image center, which houses the Milky Way's central supermassive black hole.
Other sources in the image are not as well understood, including the Arc, just to the left of Sgr A, and numerous filamentary threads. Goals for MeerKAT include searching for radio emission from neutral hydrogen emitted in a much younger universe and brief but distant radio flashes.
domingo, 7 de julho de 2019
Crescent Saturn | Saturno Crescente
Saturno nunca apresenta uma fase crescente — visto da Terra. Mas, quando visto de além, o majestoso planeta gigante pode exibir um nada familiar visual diminuto. Esta imagem de Saturno crescente em cor natural foi registrada pela espaçonave robotica Cassini em 2007.
Esta imagem capta os majestosos aneis de Saturno do lado do planos dos aneis oposto ao Sol — o lado não iluminado — uma vista diferente, não visivel da Terra. Esta foto mostra muitas das maravilhas fotogenicas de Saturno, inclusive as ores sutis das faixas de nuvens, as complexas sombras dos aneis no planeta, e a sombra do planeta nos aneis.
Um olhar atento permitirá encontrar as luas Mimas (2 horas) e Janus (4 horas), mas o verdadeiro desafio é encontrar Pandora (8 horas). Saturno está agora quase em oposição ao Sol no ceu da Terra e, assim, pode ser visto à noite, a partir do pôr-do-sol, pelo resto da noite.
Tradução L M Leitão da Cunha
Saturn never shows a crescent phase -- from Earth. But when viewed from beyond, the majestic giant planet can show an unfamiliar diminutive sliver. This image of crescent Saturn in natural color was taken by the robotic Cassini spacecraft in 2007.
The featured image captures Saturn's majestic rings from the side of the ring plane opposite the Sun -- the unilluminated side -- another vista not visible from Earth. Pictured are many of Saturn's photogenic wonders, including the subtle colors of cloud bands, the complex shadows of the rings on the planet, and the shadow of the planet on the rings.
A careful eye will find the moons Mimas (2 o'clock) and Janus (4 o'clock), but the real challenge is to find Pandora (8 o'clock). Saturn is now nearly opposite from the Sun in the Earth's sky and so can be seen in the evening starting just after sunset for the rest of the night.
sábado, 6 de julho de 2019
8 Minute and 30 Second Eclipse | 8 minutos e 30 segundos de Eclipse
A fase total do eclipse solar de 2 de julho durou cerca de 4 minutos e 30 segundos no ponto maximo de eclipse. Na superficie do planeta Terra, isso foi a cerca de 600 milhas nauticas ao norte da Ilha de Pascoa, no Pacifico sul.
Mas à altitude de 37.000 pés, em um voo charter interceptando a sombra lunar, a Lua podia ser vista bloqueando completamente o Sol por cerca de 8 minutos e 30 segundos. Com um vento de cauda no ponto de interceptação de meio eclipse, o avião viajava a 488 milhas nauticas por hora seguindo a trilha da sombra lunar.
De um ponto acima das nuvens, esta imagem grande angular do Sol totalmente eclipsado e a tremeluzente coroa solar acima da asa registra a vista espetacular a partir de um assento ao lado da janela, no lado do avião voltado para o Sol.
Tradução L M Leitão da Cunha
The total phase of the July 2nd solar eclipse lasted about 4 minutes and 30 seconds at the point of maximum eclipse. On the surface of planet Earth, that was about 600 nautical miles north of Easter Island in the Southern Pacific Ocean.
But from 37,000 feet above, on a charter flight intercepting the Moon's shadow, the Moon could be seen to completely block the Sun for about 8 minutes and 30 seconds. With a tailwind at the mid-eclipse intercept point, the plane was traveling around 488 nautical miles per hour chasing along the Moon's shadow track.
From above the clouds this wide-field image of the totally eclipsed Sun and shimmering solar corona over the wing records the spectacular view from a window seat on the sunward side of the aircraft.
sexta-feira, 5 de julho de 2019
In the Shadow of the Moon | Sob a sombra da Lua
Em 2 de julho, habitantes do planeta Terra puderam permanecer sob a escura sombra umbral da Lua durante o eclipse total solar de 2019 na America do Sul. Ela chegou primeiro ao Oceano Pacifico Sul, a leste da Nova Zelandia.
Correndo na direção leste ao longo de uma estreita faixa, a sombra da Lua chegou pela costa do Chile, com o Sol baixo no horizonte oeste. No entanto, capturadas aqui em primeiro plano, longas sombras ainda se formam pela luz solar direta, nos momentos que antecedem o inicio da totalidade.
Enquanto o efeito de difração da abertura da lente da camera formava pontas em forma de raios, o Sol quase totalmente eclipsado brilhava brevemente como um belo anel de diamantes no céu limpido escurecido.
Tradução L M Leitão da Cunha
On July 2 denizens of planet Earth could stand in the Moon's dark umbral shadow during South America's 2019 total solar eclipse. It first touched down in the Southern Pacific Ocean, east of New Zealand.
Racing toward the east along a narrow track, the shadow of the Moon made landfall along the Chilean coast with the Sun low on the western horizon. Captured in the foreground here are long shadows still cast by direct sunlight though, in the final moments before totality began.
While diffraction spikes are from the camera lens aperture, the almost totally eclipsed Sun briefly shone like a beautiful diamond ring in the clear, darkened sky.
Assinar:
Postagens (Atom)