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domingo, 31 de dezembro de 2017

The Horsehead Nebula | A Nebulosa da Cabeça de Cavalo


Uma das mais facilmente identificaveis nebulosas no ceu, a Nebulosa da cabeça de Cavalo em Orion é parte de uma grande e escura nuvem molecular. Também denominada Barnard 33, a incomum forma foi descoberta em uma chapa fotografica, no final da decada de 1800. 

O brilho vermelho se origina do gas hidrogenio que predomina atrás da nebulosa, ionizado pela estrela brilhante proxima Sigma Orionis. A escuridão da Cabeça de Cavalo é causada, na maior parte, por poeira espessa, embora a parte inferior do pescoço  da Cabeça de Cavalo projete uma sombra à esquerda. 

Fluxos da gas saindo da nebulosa são conduzidos por um forte campo magnetico. As manchas brilhantes na base da nebulosa da Cabeça de Cavalo são jovens estrelas extamanete em processo de formação. 

A luz vinda da Cabeça de Cavalo leva cerca de 1.500 anos para chegar até nós. Esta imagem foi obtida através do grande telescopio de 3,6 metros Canada-França-Havaí, no Havaí, EUA.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

One of the most identifiable nebulae in the sky, the Horsehead Nebula in Orion, is part of a large, dark, molecular cloud. Also known as Barnard 33, the unusual shape was first discovered on a photographic plate in the late 1800s. 

The red glow originates from hydrogen gas predominantly behind the nebula, ionized by the nearby bright star Sigma Orionis. The darkness of the Horsehead is caused mostly by thick dust, although the lower part of the Horsehead's neck casts a shadow to the left. 

Streams of gas leaving the nebula are funneled by a strong magnetic field. Bright spots in the Horsehead Nebula's base are young stars just in the process of forming. 

Light takes about 1,500 years to reach us from the Horsehead Nebula. The featured image was taken with the large 3.6-m Canada-France-Hawaii Telescope in Hawaii, USA.

sábado, 30 de dezembro de 2017

M78 Wide Field | Campo amplo de M78


Nuvens de poeira interestelares e nebulosas brilhantes abundam na fertil constelação de Orion. Uma das mais brilhantes, M78, está centralizada nesta colorida visão de campo amplo, cobrindo uma area ao norte do Cinturão de Orion. 

A uma distancia ao redor de 1.500 anos-luz, a nebulosa de reflexão azulada tem cerca de 5 anos-luz de diametro. Sua cor se deve ao fato de a poeira refletir preferencialmente a luz azul das jovens e quentes estrelas. 

A nebulosa de reflexão NGC 2071 está logo à esquerda de M78. À direita, e de aparencia muito mais compacta, a intrigante Nebulosa de McNeil é uma nebulosa variavel recentemente reconhecida, associada a uma jovem estrela semelhante ao Sol. 

Manchas vermelhas mais profundas de emissões de objetos Herbig-Haro, jatos energeticos de estrelas em processo de formação, destacam-se contra trilhas de poeira escura. A foto também destaca  o mais tênue brilho penetrante do gás hidrogenio atomico.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Interstellar dust clouds and glowing nebulae abound in the fertile constellation of Orion. One of the brightest, M78, is centered in this colorful, wide field view, covering an area north of Orion's belt. 

At a distance of about 1,500 light-years, the bluish reflection nebula is around 5 light-years across. Its tint is due to dust preferentially reflecting the blue light of hot, young stars. 

Reflection nebula NGC 2071 is just to the left of M78. To the right, and much more compact in appearance, the intriguing McNeil's Nebula is a recently recognized variable nebula associated with a young sun-like star. 

Deeper red flecks of emission from Herbig-Haro objects, energetic jets from stars in the process of formation, stand out against the dark dust lanes. The exposure also brings out the region's fainter pervasive glow of atomic hydrogen gas.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Recycling Cassiopeia A | Reciclando Cassiopeia A


Estrelas de grande massa na Via Lactea vivem vidas espetaculares. Colapsando a partir de vastas nuvens cosmicas, suas fornalhas nucleares  entram em ignição e criam elementos pesados em seus nucleos. Após alguns milhões de anos, o material enriquecido é jogado de volta no espaço interestelar, onde a  formação de estrelas pode recomeçar. 

A nuvem de detritos em expansão chamada Cassiopeia A é um exemplo dessa fase final do ciclo de vida estelar. A luz da explosão que criou os remanescentes da supernova teria sido vista pela primeira vez no ceu do planeta Terra há cerca de 350 anos, embora tivesse levado uns 11.000 anos para chegar até nós. 

Esta imagem em cores artificiais do Observatorio Chandra de Raios X mostra os ainda quentes filamentos  e nós nos remanescentes de Cassiopeia A. A emissão em altas energias de elementos especificos foi codificada por cores, sendo o silicio em vermelho, enxofre em amarelo, calcio em verde, e ferro em roxo, para ajudar os astronomos a explorar a reciclagem da materia estelar em nossa galaxia - ainda expandindo-se, a onda de explosão é visivel como azul no anel externo. 

A nitida imagem em raios X espalha-se por uns 30 anos-luz à distancia estimada de Cassiopeia A. A mancha brilhante proxima ao centro é uma estrela de neutrons, os incrivelmente densos restos das ruinas do nucleo de uma estrela de grande massa.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Massive stars in our Milky Way Galaxy live spectacular lives. Collapsing from vast cosmic clouds, their nuclear furnaces ignite and create heavy elements in their cores. After a few million years, the enriched material is blasted back into interstellar space where star formation can begin anew. 

The expanding debris cloud known as Cassiopeia A is an example of this final phase of the stellar life cycle. Light from the explosion which created this supernova remnant would have been first seen in planet Earth's sky about 350 years ago, although it took that light about 11,000 years to reach us. 

This false-color Chandra X-ray Observatory image shows the still hot filaments and knots in the Cassiopeia A remnant. High-energy emission from specific elements has been color coded, silicon in red, sulfur in yellow, calcium in green and iron in purple, to help astronomers explore the recycling of our galaxy's star stuff - Still expanding, the blast wave is seen as the blue outer ring. 

The sharp X-ray image, spans about 30 light-years at the estimated distance of Cassiopeia A. The bright speck near the center is a neutron star, the incredibly dense, collapsed remains of the massive stellar core.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Fireball in the Arctic | Bola de fogo no Artico


Algo muito brilhante subitamente iluminou o arctico — o que seria? A ideia original era tirar uma serie de fotos de aurora para produzir um video de lapso temporal. Mas, quando a noite repentinamente virou dia, o astrofotografo rapidamente percebeu que estava vendo algo ainda mais espetacular. 

Movendo-se pelo ceu — diante de nada menos que a Grande Concha — estava um meteoro das Geminidas tão brilhante que podia ser chamado uma bola de fogo. O meteoro brilhou e piscou durante varios segundos enquanto passava. Por um golpe de sorte, a camera da aurora pôde capturar todo o trajeto.  

A foto foi tirada na noite seguinte à do auge da Chuva de Meteoros das Geminidas, e a localização do astrofotografo era próxima ao Lago Lovozero, em Murmansk, Russia, bem ao norte do Circulo Artico.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Something very bright suddenly lit up the arctic -- what was it? The original idea was to take a series of aurora images that could be made into a time-lapse video. But when night suddenly turned into day, the astrophotographer quickly realized that he was seeing something even more spectacular. 

Moving through the sky -- in front of the Big Dipper no less -- was a Geminid meteor so bright it could be called a fireball. The meteor brightened and flashed for several seconds as it went. By a stroke of good fortune, the aurora camera was able to capture the whole track. 

Taken the night after the Geminids Meteor Shower peaked, the astrophotographer's location was near Lovozero Lake in Murmansk, Russia, just north of the Arctic Circle.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Phaethon's Brood | A ninhada de Phaethon


Com base em sua bem calculada orbita, 3200 Phaethon (soa como FAY-eh-thon) é reconhecido como a fonte da corrente de meteoros responsavel pela chuva anual de meteoros das Geminidas. 

Muito embora a maioria dos astros que originam chuvas de meteoros sejam  cometas, 3200 Phaethon é um conhecido e atentamente rastreado asteroide proximo à Terra com um periodo orbital de 1,4 ano. Rochoso e cozido pelo Sol, seu periélio, ou aproximação máxima do Sol está bem dentro da orbita do mais interno dos planetas, Mercurio.

Neste campo de visão telescópica, o rapido movimento do asteroide contra esmaecidas estrelas no plano de fundo da constelação de Perseu deixou uma curta trilha durante o tempo total de exposição de dois minutos. 

As riscas paralelas de suas crias meteoricas brilhavam muito mais rapidamente pela cena. O retrato de familia foi registrado próximo ao muito ativo pico da chuva de meteoros das Geminidas, em 13 de dezembro. Isso ocorreu pouco antes da historica maxima aproximação de 3200 Phaethon do planeta Terra, em 16 de dezembro.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Based on its well-measured orbit, 3200 Phaethon (sounds like FAY-eh-thon) is recognized as the source of the meteroid stream responsible for the annual Geminid meteor shower. 

Even though most meteor showers' parents are comets, 3200 Phaethon is a known and closely tracked near-Earth asteroid with a 1.4 year orbital period. Rocky and sun-baked, its perihelion or closest approach to the Sun is well within the orbit of innermost planet Mercury. 

In this telescopic field of view, the asteroid's rapid motion against faint background stars of the heroic constellation Perseus left a short trail during the two minute total exposure time. 

The parallel streaks of its meteoric children flashed much more quickly across the scene. The family portrait was recorded near the Geminid meteor shower's very active peak on December 13. That was just before 3200 Phaethon's historic December 16 closest approach to planet Earth.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

SpaceX Rocket Launch Plume over California | Coluna de fumaça do lançamento do foguete SpaceX sobre a California


O que aconteceu no ceu?  Na sexta-feira, a fotogenica coluna de fumaça do lançamento  de um foguete SpaceX criou um espetaculo e tanto sobre partes do sul da California e Arizona. 

Às vezes parecendo-se com um gigantesco peixe espacial, o impressionante lançamento do foguete da base Aerea Vandenberg, proxima a Lompoc, California, foi muito brilhante devido ao fato de ele ser iluminado por tras pelo Sol poente. 

Elevando-se  durante uma minuscula janela de lançamento de um segundo, o foguete Falcon 9 Heavy levou à orbita baixa da Terra dez satelites Iridium NEXT que fazem parte de uma rede global de comunicações. 

A coluna de fumaça do primeiro estagio é visivel à direita, enquanto o segundo estagio do foguete em ascenção é visivel no apice da coluna, proximo à esquerda. Inumeros bons videos do lançamento foram feitos. Esta imagem foi registrada no Condado de Orange, na California, em uma exposição de 2,5 segundos de duração.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

What's happened to the sky? On Friday, the photogenic launch plume from a SpaceX rocket launch created quite a spectacle over parts of southern California and Arizona. 

Looking at times like a giant space fish, the impressive rocket launch from Vandenberg Air Force Base near Lompoc, California, was so bright because it was backlit by the setting Sun. 

Lifting off during a minuscule one-second launch window, the Falcon 9 Heavy rocket successfully delivered to low Earth orbit ten Iridium NEXT satellites that are part of a developing global communications network. 

The plume from the first stage is seen on the right, while the soaring upper stage rocket is seen at the apex of the plume toward the left. Several good videos of the launch were taken. The featured image was captured from Orange County, California, in a 2.5 second duration exposure.

The Einstein Cross Gravitational Lens | As lentes gravitacionais da Cruz de Einstein


A maioria das galáxias tem apenas um nucleo — será que esta aqui tem quatro? A estranha resposta leva os astronomos a concluir que o nucleo da galaxia circundante nem sequer é visivel nesta imagem. 

A folha de trevo central está mais para luz emitida pelo quasar no primeiro plano de fundo. O campo gravitacional da galaxia visivel em primeiro plano fraciona a luz desse distante quasar em quatro imagens distintas. 

O quasar tem de estar adequadamente alinhado atrás do  centro de uma galaxia de grande massa para que um milagre como esse seja evidente. O efeito geral é chamado lente gravitacional, sendo esse caso especifico denominado a Cruz de Einstein. 

Fato ainda mais estranho, é que as imagens da Cruz de Einstein variam em brilho relativo, aumentado ocasionalmente pelo efeito adicional de microlentes gravitacionais de estrelas especificas na galáxia em primeiro plano.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Most galaxies have a single nucleus — does this galaxy have four? The strange answer leads astronomers to conclude that the nucleus of the surrounding galaxy is not even visible in this image. 

The central cloverleaf is rather light emitted from a background quasar. The gravitational field of the visible foreground galaxy breaks light from this distant quasar into four distinct images. 

The quasar must be properly aligned behind the center of a massive galaxy for a mirage like this to be evident. The general effect is known as gravitational lensing, and this specific case is known as the Einstein Cross. 

Stranger still, the images of the Einstein Cross vary in relative brightness, enhanced occasionally by the additional gravitational microlensing effect of specific stars in the foreground galaxy.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Gemini's Meteors | Meteoros de Gemeos


Do ceu escuro sobre a provincia de Heilongjiang, no nordeste da China, meteoros caem em chuva numa paisagem invernal nesta bela cena noturna composta. Os 48 meteoros são parte da ultima chuva anual de meteoros das Geminidas. 

Apesar as temperaturas abaixo de -28 graus C, todos foram registrados em exposições de camera feitas durante a hora de pico do espetaculo celestial. Eles vêm do radiante da chuva, muito acima do horizonte, próximos às duas brilhantes estrelas da constelação zodiacal de Gêmeos. 

Uma chuva muito ativa, neste ano o auge de 13-14 de dezembro das Geminidas chegou pouco antes da aproximação maxima do asteroide 3200 Phaethon ao planeta Terra, em 16 de dezembro. O misterioso 3200 Phaethon é o provavel astro-mãe da chuva das Geminidas.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

From dark skies above Heilongjiang province in northeastern China, meteors rain down on a wintry landscape in this beautiful composited night scene. The 48 meteors are part of last week's annual Geminid meteor shower. 

Despite temperatures of -28 degrees C, all were recorded in camera exposures made during the peak hour of the celestial spectacle. They stream away from the shower's radiant high above the horizon near the two bright stars of the zodiacal constellation of the Twins. 

A very active shower, this year the December 13-14 peak of the Geminids arrived just before the December 16 closest approach of asteroid 3200 Phaethon to planet Earth. Mysterious 3200 Phaethon is the Geminid shower's likely parent body.

domingo, 24 de dezembro de 2017

How to Wash Your Hair in Space | Como lavar os cabelos no espaço



Como lavar os cabelos no espaço  — na ausencia de gravidade? Há tempos um entrave para astronautas de longa permanencia no espaço, Karen Nyberg, uma engenheira de voo da (ISS), em 2013, fez um video ensinando como fazer isso. 

Os componentes basicos são  uma embalagem de água flexivel, de espremer, xampu sem enxague, e o uso vigoroso de uma toalha e um pente. Mesmo assim, este video mostra que o processo todo deve durar apenas alguns minutos. 

A agua residual acabará se evaporando dos cabelos, sendo capturada pelos sistema de ar condicionado da estação espacial, e purificada, tornando-se potavel. Apos retornar de um total de 180 dias de permanencia do espaço, Nyberg trabalhou para a NASA em inumeras atividades, inclusive como Chefe do Departamento de Robotica.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

How can you wash your hair in space -- without gravity? Long a bother for space-faring astronauts, Karen Nyberg, a flight engineer on the International Space Station (ISS) in 2013, gave a tutorial. 

Key components are a squirt package of water, no-rinse shampoo, and vigorous use of a towel and comb. Even so, the featured video shows that the whole process should take only a few minutes. 

Residual water will eventually evaporate from your hair, be captured by the space station's air conditioning system, and be purified into drinking water. After returning from a total of 180 days in space, Nyberg has worked for NASA in several capacities including as the Chief of Robotics branch.

sábado, 23 de dezembro de 2017

Highlights of the Winter Sky | Destaques do céu de inverno (no hemisfério norte)


O que está acontecendo no ceu neste inverno? Este grafico proporciona alguns destaques para o hemisferio norte da Terra. Visto como um mostrador de relogio centralizado na parte inferior, os eventos do começo do inverno se distribuem em direção à esquerda, enquanto os eventos do final são projetados em direção à direita. 

Objetos relativamente próximos à Terra são ilustrados, em geral, como mais próximos à figura de cartoon com o telescopio no centro da parte inferior —  embora quase tudo fotografado possa ser visto sem o uso de telescopios. 

Entre os destaques deste ceu de inverno estão a chuva de meteoros das Geminidas em seu auge, nesta semana, a constelação de Orion tornando-se notavel no ceu noturno, e muitos planetas sendo visiveis antes do nascer-do-sol, em fevereiro. 

Como ocorre em todas as estações, a Estação Espacial Internacional (ISS) pode, às vezes, ser encontrada vagando pelo céu, se voce souber quando e para onde olhar.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

What's up in the sky this winter? The featured graphic gives a few highlights for Earth's northern hemisphere. Viewed as a clock face centered at the bottom, early winter sky events fan out toward the left, while late winter events are projected toward the right. 

Objects relatively close to Earth are illustrated, in general, as nearer to the cartoon figure with the telescope at the bottom center -- although almost everything pictured can be seen without a telescope. 

Highlights of this winter's sky include the Geminids meteor shower peaking this week, the constellation of Orion becoming notable in the evening sky, and many planets being visible before sunrise in February. 

As true in every season, the International Space Station (ISS) can be sometimes be found drifting across your sky if you know just when and where to look.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Alpine Superga Moonset | Pôr-da-lua alpino em Superga


A fase de Lua cheia de dezembro ocorreu próxima ao perigeu, o ponto mais próximo em sua orbita ao redor do nosso agradavel planeta. Grande e brilhante, o disco lunar totalmente iluminado se põe sobre acidentadas montanhas nesta paisagem matinal em Turim, Itália. 

Captada pouco antes do nascer-do-sol no horizonte oposto, a luz solar espalhada próxima à borda da sombra da Terra proporciona o belo brilho avermelhado dos picos alpinos. As colinas em primeiro plano ainda estão na sombra. 

Mas a luz solar espalhada só ilumina o dome e as torres da historica Basilica de Superga em Turim, no topo de uma montanha próxima ao canto inferior direito da telefoto.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

December's Full Moon phase occurred near perigee, the closest point in its orbit around our fair planet. Big and bright, the fully illuminated lunar disk sets over rugged mountains in this early morningscape from Turin, Italy. 

Captured just before sunrise on the opposite horizon, scattered sunlight near the edge of Earth's shadow provides the beautiful reddish glow of the alpine peaks. Hills in the foreground are still in shadow. 

But the scattered sunlight just illuminates the dome and towers of Turin's historic Basilica of Superga on a hilltop near the lower right in the telephoto frame.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Solstice Sun and Milky Way | Sol de solsticio e a Via Lactea


Bem vindo ao dia do solsticio de dezembro, o primeiro dia de inverno no norte, e de verão no hemisferio sul. Marcadores astronomicos das estações, as datas de solsticio e equinocio são baseadas no local do Sol em sua jornada anual ao longo da ecliptica, através do ceu do planeta Terra. 

Neste solsticio, o Sol atinge sua máxima declinação para o sul, de -23,5 graus, hoje, às 16h28 UTC, enquanto sua correta coordenada de ascensão na esfera celestial é 18 horas. Isso situa o Sol na constelação de Sagitario, em uma direção próxima ao centro da Via Lactea. Na verdade, se voce pudesse ver o Sol do solsticio de hoje contra um esmaecido plano de fundo de estrelas e nebulosas (isso é algo realmente difícil de fazer, especialmente de dia ...) sua vista poderia ser meio parecida com esse panorama composto. 

Para faze-lo, imagens de nossa galaxia foram obtidas sob o escuro ceu noturno da Namibia, e então reunidas em uma visão panoramica.De uma foto tirada em 21 de dezembro de 2015, o Sol foi digitalmente sobreposto como uma brilhante estrela na posição do solsticio de hoje, de inveno no norte, proximo ao centro da Via Lactea.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Welcome to December's solstice, first day of winter in the north and summer for the southern hemisphere. Astronomical markers of the seasons, solstice and equinox dates are based on the Sun's place in its annual journey along the ecliptic, through planet Earth's sky. 

At this solstice, the Sun reaches its maximum southern declination of -23.5 degrees today at 16:28 UTC, while its right ascension coordinate on the celestial sphere is 18 hours. That puts the Sun in the constellation Sagittarius in a direction near the center of our Milky Way galaxy. In fact, if you could see today's Solstice Sun against faint background stars and nebulae (that's really hard to do, especially in the daytime ...) your view might look something like this composited panorama. 

To make it, images of our fair galaxy were taken under dark Namibian night skies, then stitched together in a panoramic view. From a snapshot made on December 21, 2015, the Sun was digitally overlayed as a brilliant star at today's northern winter solstice position, close to the center of the Milky Way.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

The Spiral North Pole of Mars | O polo norte espiral de Marte


Por que há uma espiral ao redor do Polo Norte de Marte? A cada inverno, esse polo desenvolve uma nova camada externa com cerca de um metro de espessura, composta de dioxido de carbono congelado a partir da fina atmosfera marciana. 

Essa nova camada é então depositada em uma camada de gelo de agua que existe durante o ano todo. Fortes ventos sopram do alto do cantro da calota, e giram devido à rotação do  planeta vermelho — contribuindo para a estrutura espiral do Planum Boreum. 

Esta imagem é um mosaico em perspectiva gerado anteriormente neste ano a partir de inumeras imagens obtidas pela  Mars Express da ESA (Agencia espacial Europeia) e por elevações extraidas do altimetro a laser a bordo da missão da NASA Mars Global Surveyor. 

Entre as novas missões a Marte planejadas nos proximos anos incluem-se a Insight, com planos de fazer perfurações  no planeta,  a ExoMars, e o jipe-sonda Mars 2020, com planos de procurar sinais de formas de vida marcianas  microscopicas — passadas e presentes.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Why is there a spiral around the North Pole of Mars? Each winter this pole develops a new outer layer about one meter thick composed of carbon dioxide frozen out of the thin Martian atmosphere. 

This fresh layer is deposited on a water-ice layer that exists year round. Strong winds blow down from above the cap's center and swirl due to the spin of the red planet -- contributing to Planum Boreum's spiral structure. 

The featured image is a perspective mosaic generated earlier this year from numerous images taken by ESA's Mars Express and elevations extracted from the laser altimeter aboard NASA's Mars Global Surveyor mission. 

New missions to Mars planned in the next few years include Insight with plans to drill into Mars, and ExoMars and the Mars 2020 Rover with plans to search for signs of microscopic Martian life -- past and present.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

A Wintry Shower | Uma chuva invernal


Quatro Geminidas formam um clarão através do céu do norte nesta paisagem celeste invernal. A brilhante bola de fogo e 3 meteoros mais apagados foram registrados em uma só exposição de 10 segundos, próximo ao auge da chuva de meteoros de dezembro das Geminidas. 

Refletindo a luz esverdeada da bola de fogo, um parcialmente congelado Lago Edith, no Parque  Nacional Jasper de Alberta, no Canadá, aparece em primeiro plano, com as Montanhas Rochosas Canadenses ao longo do horizonte norte. 

É claro que o lago glacial é frio até mesmo no verão. Mas o fotografo Jack Fusco informa ter se submetido a uma temperatura de -9 graus C naquela noite enquanto apreciava uma dss mais ativas chuvas de meteoros que já viu.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Four Geminids flash through northern skies in this wintry night skyscape. The bright fireball and 3 fainter meteors were captured in a single 10 second exposure, near the peak of December's Geminid meteor shower. 

Reflecting the fireball's greenish light, a partially frozen Lake Edith in Alberta Canada's Jasper National Park lies in the foreground, with the Canadian Rocky Mountains ranging along the northern horizon. 

Of course, the glacial lake is cold even in summer. But photographer Jack Fusco reports that he experienced -9 degree C temperatures that night while enjoying one of the most active meteor showers he's ever seen.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

The Kepler-90 Planetary System | O sistema planetário Kepler-90


Teriam outras estrelas sistemas planetarios como o nosso? Sim — um desses sistemas é Kepler-90. Catalogado pelo satelite orbital Kepler, um oitavo planeta foi descoberto agora, de forma que Kepler-90 tem o mesmo numero de  planetas conhecidos que o nosso Sistema Solar. Entre as similaridades entre Kepler-90 e nosso sistema estão a estrela Tipo G, comparavel ao Sol,  planetas rochosos comparáveis à Terra, e grandes planetas comparáveis em tamanho a Jupiter e Saturno. 

Entre as diferenças temos que todos os planetas conhecidos de Kepler-90 orbitam relativamente próximos à estrela — mais próximos que a orbita da Terra ao redor do Sol — o que os torna possivelmente quentes demais para abrigar formas de vida. 

Entretanto, observações durante periodos de tempo maiores poderão descobrir planetas mais frios, mas distantes da estrela-mãe. Kepler-90 situa-se a cerca de 2.500 anos-luz da Terra, e, à magnitude 14, é visivel através de telescopios de tamanho medio na direção da constelação do Dragão (Draco). As missões à procura de exoplanetas cujos lançamentos estão programados para a proxima decada são TESS, JWST, WFIRST, e PLATO.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Do other stars have planetary systems like our own? Yes — one such system is Kepler-90. Cataloged by the orbiting Kepler satellite, an eighth planet has now been discovered giving Kepler-90 the same number of known planets as our Solar System. Similarities between Kepler-90 and our system include a G-type star comparable to our Sun, rocky planets comparable to our Earth, and large planets comparable in size to Jupiter and Saturn. 

Differences include that all of the known Kepler-90 planets orbit relatively close in -- closer than Earth's orbit around the Sun — making them possibly too hot to harbor life. 

However, observations over longer time periods may discover cooler planets further out. Kepler-90 lies about 2,500 light years away, and at magnitude 14 is visible with a medium-sized telescope toward the constellation of the Dragon (Draco). Exoplanet-finding missions planned for launch in the next decade include TESS, JWST, WFIRST, and PLATO.

domingo, 17 de dezembro de 2017

Geminids of the North | Geminidas do norte


A chuva anual de meteoros das Geminidas na Terra não desapontou, quando nosso agradavel planeta passou através da poeira do asteroide ativo 3200 Phaethon. Captados nesta paisagem celeste noturna do hemisferio norte, os meteoros saem do radiante da chuva em Gemini. 

Para criar a imagem, 37  fotos individuais registrando rastros de meteoros foram tiradas durante um periodo de 8,5 horas durante a noite de 12/13 de dezembro. Na composição final eles foram selecionados e registrados contra o ceu estrelado sobre o prato de um radiotelescopio do MUSER, um conjunto de radiotelescopios dedicados ao Sol na Estação astromicamente denominada Estação Mingantu, na Mongolia Interior, China, a cerca de 400 quilometros de Pequim. 

Siria, a estrela alfa do Cão Maior, brilha intensamente acima do prato de radio, e a Via Lactea se estende em direção ao Zênite. A amarelada Betelgeuse sobressai em Orion à direita do norte da Via Lactea. O radiante da chuva está no alto, à esquerda, muito acima do horizonte, proximo a Castor e Polux, as estrelas gemeas de Gemeos. 

O efeito radiante é causado pela perspectiva quando as trilhas de meteoros paralelas parecem convergir ao longe. Os meteoros de Gemeos entra na atmosfera da Terra a cerca de 22 quilometros por segundo.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Earth's annual Geminid meteor shower did not disappoint as our fair planet plowed through dust from active asteroid 3200 Phaethon. Captured in this northern hemisphere nightscape, the meteors stream away from the shower's radiant in Gemini. 

To create the image, 37 individual frames recording meteor streaks were taken over period of 8.5 hours during the night of December 12/13. In the final composite they were selected and registered against the starry sky above a radio telescope dish of MUSER, a solar-dedicated radio telescope array at astronomically-named Mingantu Station in Inner Mongolia, China, about 400 kilometers from Beijing. 

Sirius, alpha star of Canis Major, shines brightly just above the radio dish and the Milky Way stretches toward the zenith. Yellowish Betelgeuse is a standout in Orion to the right of the northen Milky Way. The shower's radiant is at top left, high above the horizon near Castor and Pollux the twin stars of Gemini. 

The radiant effect is due to perspective as the parallel meteor tracks appear to converge in the distance. Gemini's meteors enter Earth's atmosphere traveling at about 22 kilometers per second.

sábado, 16 de dezembro de 2017

Jupiter Diving | Mergulho em Jupiter



Faça esse mergulho simulado e penetre na atmosfera superior de Jupiter, o gigante gasoso que domina o Sistema Solar. A impressionante animação se baseia em dados de imagens obtidos através da JunoCam, e do radiometro de micro-ondas a bordo da espaçonave Juno, orbitanto Jupiter. 

Sua visão começará cerca de 3.000 quilometros acima dos topos das nuvens Jovianas do sul, mas voce podera acompanhar seu progresso no mostrador à esquerda. À medida que a altitude dimunui, a temperatura aumenta eqnaunto voce mergulha mais fundo no local da famosa Grande Mancha Vermelha de Jupiter. 

Na verdade, dados da Juno indicam que a Grande Mancha Vermelha, o maior sistema de tempestades do Sistema Solar, penetra cerca de 300 quilometros na atmosfera do planeta gigante. A titulo de comparação, o ponto mais profundo dos oceanos do planeta Terra está apenas 11 quilometros abaixo. Mas não se assuste, voce irá voar de volta para fora.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Take this simulated plunge and dive into the upper atmosphere of Jupiter, the Solar System's ruling gas giant. The awesome animation is based on image data from JunoCam, and the microwave radiometer on board the Jupiter-orbiting Juno spacecraft. 

You're view will start about 3,000 kilometers above the southern Jovian cloud tops, but you can track your progress on the display at the left. As altitude decreases, temperature increases while you dive deeper at the location of Jupiter's famous Great Red Spot. 

In fact, Juno data indicates the Great Red Spot, the Solar System's largest storm system, penetrates some 300 kilometers into the giant planet's atmosphere. For comparison, the deepest point for planet Earth's oceans is just under 11 kilometers down. Don't panic though, you'll fly back out again.

Mercury Visualized from MESSENGER | Mercurio visto da MESSENGER



Como seria sobrevoar o planeta Mercurio? Imagens e dados obtidos pela espaçonave robotica MESSENGER, que orbitou Mercurrio entre 2011 e 2015, foram combinados digitalmente para simular um voo virtual que destaca boa parte da superficie daquele planeta quente. 

Em geral,o astro mais interno do Sistema Solar parece ser similar à Lua, por ser coberto por um terreno cinza cheio de crateras. A MESSENGER descobriu muito sobre Mercurio, inclusive que as sombras próximas a seus polos provavelmente abrigam gelo de agua. 

Este  video se inicia com Mercurio visto do lado voltado para o Sol e termina com a espaçonave virtual mergulhando na noite de Mercurio. Mercurio, na verdade, gira tão lentamente que só completa três rotações a cada duas órbitas ao redor do Sol. Em 2018, a Europa e o Japão planejam lançar BepiColombo para melhor mapear a superficie de Mercurio e sondar seu campo magnetico.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

What would it be like to fly over the planet Mercury? Images and data taken from NASA's robotic MESSENGER spacecraft that orbited Mercury from 2011 to 2015 have been digitally combined to envision a virtual flight that highlights much of the hot planet's surface. 

In general, the Solar System's innermost world appears similar to Earth's Moon as it is covered by a heavily cratered gray terrain. MESSENGER discovered much about Mercury including that shadows near its poles likely host water ice. 

The featured video opens as Mercury is viewed from the Sun-facing side and concludes with the virtual spacecraft retreating into Mercury's night. Mercury actually rotates so slowly that it only completes three rotations for every two trips around the Sun. In 2018, Europe and Japan plan to launch BepiColombo to better map Mercury's surface and probe its magnetic field.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Stardust in Aries | Poeira estelar em Aries


Esta composição de poeira estelar cobre mais de 8 graus no ceu do norte. O campo de visão em mosaico está a oeste do familiar aglomerado estelar das Pleiades, na direção da contelação zodiacal de Aries e do plano da Via Lactea.

À direita na profunda paisagem celeste está a azulada Epsilon Arietis, uma estrela visivel a olho nu, distante cerca de 330 anos-luz. Refletiondo a luz estelar na região, as nebulosas de poeira LBN762, LBN753, e LBN743 se espalham da esquerda para a direita no campo, mas estão distantes, provavelmente, cerca de 1.000 anos-luz. 

Àquela distancia estimada, o tecido cosmico tem mais de 140 anos-luz de diametro. Perto da borda de uma grande nuvem molecular, seus interiores escuros pode ocultar estrelas recem-formadase jovens objetos estelares, ou protoestrelas, da visão de telescopios opticos. 

Colapsando devido à propria gravidade, a protoestrelas formam ao redor densos nucleos incrustrados na nuvem molecular.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

This composition in stardust covers over 8 degrees on the northern sky. The mosaicked field of view is west of the familiar Pleiades star cluster, toward the zodiacal constellation Aries and the plane of our Milky Way Galaxy. 

At right in the deep skyscape is bluish Epsilon Arietis, a star visible to the naked-eye and about 330 light-years away. Reflecting starlight in the region, dusty nebulae LBN762, LBN753, and LBN743 sprawl left to right across the field, but are likely some 1,000 light-years away. 

At that estimated distance, the cosmic canvas is over 140 light-years across. Near the edge of a large molecular cloud, their dark interiors can hide newly formed stars and young stellar objects or protostars from prying optical telescopes. 

Collapsing due to self-gravity, the protostars form around dense cores embedded in the molecular cloud.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

In Green Company: Aurora over Norway | Em meio ao verde: Aurora sobre a Noruega


Levante seus braços se voce vir uma aurora.Com essas instruções, duas noites se passaram com, bem, nuvens — na maior parte. Na terceira noite de volta aos mesmos picos, no entanto, o ceu não apenas clareou como se iluminou com uma espetacular aurora. 

Braços se ergueram, e a paciencia e a experiencia valeram a pena, tendo esta criativa imagem sido registrada como uma composição de três exposições distintas. O loval é um cume do fiorde Austnesfjorden, próximo á cidade de Svolvear, nas ilhas Lofoten, no norte da Noruega. 

Era cedo em 2014. Embora o Sol esteja proximo ao Solar Minimo e, portanto, mostrando relativamente baixa atividade superficial, buracos na corona superior proporcionaram belas aparições de auroras durante os ultimos meses.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Raise your arms if you see an aurora. With those instructions, two nights went by with, well, clouds — mostly. On the third night of returning to same peaks, though, the sky not only cleared up but lit up with a spectacular auroral display.

 Arms went high in the air, patience and experience paid off, and the creative featured image was captured as a composite from three separate exposures. The setting is a summit of the Austnesfjorden fjord close to the town of Svolvear on the Lofoten islands in northern Norway. 

The time was early 2014. Although our Sun is nearing Solar Minimum and hence showing relatively little surface activity, holes in the upper corona have provided some nice auroral displays over the last few months.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Meteors over Inner Mongolia | Meteoros sobre a Mongolia Interior


Você já se viu em meio a uma chuva de meteoros? Se já esteve, então, mais ou menos a cada minuto o céu faiscou com breves clarões de luz. Foi isso que aconteceu com o astrofotógrafo besta imagem, durante a chva de meteoros das  Perseidas do ano passado. Durante esta imagem composta de três horas, cerca de 90 Perseidas choveram sobre o Lago Duolun da Mongolia Interior, na China. 

Se você  rastrear de volta as riscas dos  meteoros, irá descobrir que a maioria delas parece se irradiar de uma só constelação — no caso, Perseu. Na verdade, é possivel até mesmo dizer quais meteoros não são Perseidas porque seus rastros são diferentes. 

Esta noite promete ser outra boa ocasião para ser pego por uma chuva de meteorosm porque é o auge das Gemínidas. Gemini, o radiante da chuva, deverá nascer logo após o pôr-do-sol, e permanecerá visível durante a maior parte da noite.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

Did you ever get caught in a meteor shower? If yes, then every minute or so the sky sparked with fleeting flashes of light. This was the fate of the pictured astrophotographer during last year's Perseids meteor shower. During the featured three-hour image composite, about 90 Perseids rained down above Lake Duolun of Inner Mongolia, China. 

If you trace back the meteor streaks, you will find that most of them appear to radiate from a single constellation — in this case Perseus. In fact, you can even tell which meteors are not Perseids because they track differently. Tonight promises to be another good night to get caught in a meteor shower because it is the peak for the Geminids. Gemini, the shower radiant, should rise shortly after sunset and be visible most of the night.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

A Horizon with Blue and Red | Um horizonte com azul e vermelho


O que está acontecendo no horizonte? O horizonte em si, atras de uma plantação de espinafre na Guatemala, mostra não só arvores, como também um grande vulcão: o Volcán de Fuego (Vulcão de Fogo). 

O brilho vermelho no topo do vulcão é lava quente. Mas seu olhar também pode ser atraído pelo circulo azul acima do horizonte, à esquerda. este circulo circunda a Lua e, juntamente com outras cores, é chamado corona. 

Coronas são causadas plea difração de luz — aqui, luar — por pequenas goticulas de água na atmosfera intermediaria da Terra. Uma brecha nas nuvens à direita mostra estrelas, e até mesmo o planeta Saturno, muito além do vulcão. 

Embora o Volcán de Fuego frequentemente passe por periodos de atividade de baixa intensidade, o astrofotografo se considerou um sortudo por captar a cena justamente durante uma erupção explosiva, no final de setembro.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

What's happening on the horizon? The horizon itself, past a spinach field in Guatemala, shows not only trees but a large volcano: the Volcán de Fuego (Volcano of Fire). 

The red glow at the top of the volcano is hot lava. But your eye may also be drawn to the blue circle above the horizon on the left. This circle surrounds the Moon and, together with other colors, is called a corona. 

A corona is caused by diffraction of light -- here moonlight — by small water droplets in the Earth's intervening atmosphere. A break in the clouds on the right shows stars and even the planet Saturn far beyond the volcano. 

Although Volcán de Fuego frequently undergoes low-level activity, the astrophotographer considered himself lucky to capture the scene just during an explosive eruption in late September.

domingo, 10 de dezembro de 2017

HH 666: Carina Dust Pillar with Jet | HH 666: Pilar de poeira com jato em Carina


Para alguns, ela pode parecer uma colmeia abrigando uma ableha do mal. Na realidade, esta imagem do Hubble capta um pilar de poeira cosmica com dois anos-luz de extensão, dentro do qual está Herbig-Haro 666 — uma jovem estrela que emite potentes jatos. 

A estrutura situa-se no interior de uma das maiores regiões de formação estelar da nossa galaxia, a Nebulosa de Carina, brilhando no céu do sul à distancia de uns 7.500 anos-luz. Os contornos em camadas do pilar são definidos pelos ventos e radiação das jovens, quentes e massivas estrelas de Carina, algumas das quais ainda em formação em seu interior. 

Uma visão em luz infravermelha, que penetra a poeira, mostra melhor os dois estreitos jatos  energeticos soprando para fora de uma ainda oculta estrela infantil.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

To some, it may look like a beehive harboring an evil bee. In reality, the featured Hubble image captures a cosmic pillar of dust, two-light years long, inside of which is Herbig-Haro 666 -- a young star emitting powerful jets. 

The structure lies within one of our galaxy's largest star forming regions, the Carina Nebula, shining in southern skies at a distance of about 7,500 light-years. The pillar's layered outline are shaped by the winds and radiation of Carina's young, hot, massive stars, some of which are still forming inside the nebula. 

A dust-penetrating view in infrared light better shows the two, narrow, energetic jets blasting outward from a still hidden infant star.

sábado, 9 de dezembro de 2017

All the Eclipses of 2017 | Todos os eclipses de 2017


Vistos do planeta Terra, todos os eclipses lunares e solares de 2017 estão representados na mesma escala nestes quatro paineis. O espetaculo celestial de sombras do ano foi acompanhado através de quatro paises diferentes por um aventuroso caçador de eclipses. 

Iniciando a temporada de eclipses, no canto superior esquerdo, a Lua Cheia de fevereiro foi capturada na Republica Checa. Sua sombra sutil, uma eclipse lunar penumbral, deve-se à sobra externa da terra, mais clara. Mais tarde naquele mes, a Lua Nova no canto superior direito foi circundada por um anel de fogo, registrado em filme na Argentina, proximo ao ponto mediano de um impressionante eclipse solar anelar. 

O par de eclipses de agosto abaixo mostra a sombra umbral da Terra em um eclipse parcial na Alemanha, à esquerda, e a vibrante coroa solar envolvendo um Sol totalmente eclipsado, no oeste dos EUA. Se você estiver contando pontuações, os numeros Saros (ciclos de eclipses) para todos os eclipses de 2017 estão embaixo, à esquerda em cada painel.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

As seen from planet Earth, all the lunar and solar eclipses of 2017 are represented at the same scale in these four panels. The year's celestial shadow play was followed through four different countries by one adventurous eclipse chaser. 

To kick off the eclipse season, at top left February's Full Moon was captured from the Czech Republic. Its subtle shading, a penumbral lunar eclipse, is due to Earth's lighter outer shadow. Later that month the New Moon at top right was surrounded by a ring of fire, recorded on film from Argentina near the midpoint of striking annular solar eclipse. 

The August eclipse pairing below finds the Earth's dark umbral shadow in a partial eclipse from Germany at left, and the vibrant solar corona surrounding a totally eclipsed Sun from the western USA. If you're keeping score, the Saros numbers (eclipse cycles) for all the 2017 eclipses are at bottom left in each panel.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Earth and Moon | A Terra e a Lua



Em raras ocasiões, a Terra e a Lua são fotografadas juntas. Uma das ocasiões mais populares em que isso aconteceu foi há neste mês, há 25 anos, quando a espaçonave Galieleu, rumo a Jupiter, passou pelo nosso sistema planetario Terra-Lua. 

Então, a sonda robotica Galileu observou de uma distancia equivalente a cerca de 15 vezes a que separa Terra e Lua, nosso unico satelite natural passar diante da Terra. este video combina  52  imagens historicas com cores realçadas. Embora a Lua possa perecer pequena próxima à Terra, nenhum outro planeta do Sistema Solar tem um satelite tão comparavel em tamanho. 

O Sol, distante ao lago, à direita, iluminava cerca de metade de cada esfera, e mostra as nuvens brancas da terra em rotação, oceanos azuis e continentes marrons. Naquela noite, uma superlua de carvalho quase cheia foi visivel de todos os lugares da Terra, do pôr-do-sol ao nascer-do-sol.

Tradução de Luiz M. Leitão da Cunha

On rare occasions, the Earth and Moon are photographed together. One of most spectacular times this occurred was 25 years ago this month when the Jupiter-bound Galileo spacecraft zoomed past our home planetary system. 

Then, robotic Galileo watched from about 15-times the Earth-Moon separation as our only natural satellite glided past our home world. The featured video combines 52 historic color-enhanced images. Although our Moon may appear small next to the Earth, no other planet in our Solar System has a satellite so comparable in size . 

The Sun, far off to the right, illuminated about half of each sphere, and shows the spinning Earth's white clouds, blue oceans, and tan continents. On that night, a nearly full Oak supermoon was be visible from all of Earth from sunset to sunrise.