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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Saturnian auroras / Auroras saturninas


O que direciona as auroras em Saturno?

Para ajudar a descobrir, cientistas vasculharam centenas de imagens em infravermelho de Saturno obtidas pela nave espacial Cassini para outros propósitos, tentando descobrir imagens de auroras suficientes para correlacionar variações e fazer filmes. Após concluídos, algins filmes mostram claramente que as auroras saturninas podem mudar não só com o ângulo do Sol, mas também conforme a rotação do planeta.

Além disso, algumas mudanças nas auroras parecem relacionadas a ondas na magnetosfera de Saturno provavelmente causadas pelas luas de Saturno. Na foto, uma imagem em cores artificiais obtida em 2007 mostra Saturno em três bandas de luz infravermelha.

Os aneis refletem uma luz solar relativamente azul, enquanto o planeta em si brilha em em um vermelho de energia comparativamente menor. Um banda da aurora sulina é visível em verde. A inspeção de muito mais imagens de Saturno podem muito bem levar a um melhor entendimento de ambas as auroras, de Saturno e da Terra.

What drives auroras on Saturn? To help find out, scientists have sorted through hundreds of infrared images of Saturn taken by the Cassini spacecraft for other purposes, trying to find enough aurora images to correlate changes and make movies. Once made, some movies clearly show that Saturnian auroras can change not only with the angle of the Sun, but also as the planet rotates.

Furthermore, some auroral changes appear related to waves in Saturn's magnetosphere likely caused by Saturn's moons. Pictured above, a false-colored image taken in 2007 shows Saturn in three bands of infrared light.

The rings reflect relatively blue sunlight, while the planet itself glows in comparatively low energy red. A band of southern aurora in visible in green. Inspection of many more Saturnian images may well lead to an even better understanding of both Saturn's and Earth's auroras.

Notas de um marciano

Roberto da Matta
Cheguei ontem à região tropical da Terra. Curiosamente, o planeta é recortado num conjunto do que eles chamam de países: agrupamentos com histórias ridiculamente parecidas, encapsulados por territórios vistos como autônomos, dotados de leis próprias e norteados por um dogma chamado de soberania.
Diferentemente de nós, que nos sabemos ligados a todos os seres vivos e a todo o universo, pois nele estamos e a ele retornamos depois dos nossos bem vividos 500 anos com vida sexual plena e ativa, eles têm uma aguda consciência do diferente. Embora vizinhos e separados por marcos arbitrários, eles vivem como se fossem estrangeiros. Estão convencidos de que são compartimentos coletivos singulares, capazes de praticarem e fazerem o que quiseram, mas sabem que são parte de um conjunto maior, conforme é claro ao nosso olhar marcianamente distanciado.

O resultado dessa concepção individualista é o constante confronto com o bem-estar geral e coletivo; e um conjunto de dualidades que tem sido a tônica de sua visão de mundo. Pois, para eles, tudo se reduz a oposições do tipo real/ideal, nós/eles, humanidade/animalidade; vida/morte, pobres/ricos... quando - na verdade - sabemos que quanto mais um lado engloba e recalca o outro, mais esse outro lado retorna assombrosamente fortalecido. Engolfados nessas oposições, os terráqueos tudo pressentem, mas nada podem fazer porque não têm como desmontar o seu sistema e a si mesmos de um golpe. É possível que venham a liquidar-se. De fato, os países que chamam de "mais adiantados" e consideram superiores são os que mais poluem e destroem e, não obstante, são os que mais exportam o seu modelo de exploração do planeta. Mesmo agora, quando uma consciência planetária os atingiu, eles continuam imitando esse modelo que tem como base uma suposta ilimitada riqueza do que enganadoramente chamam de "natureza".

Ademais, começam igualmente a descobrir que tudo tem relação com tudo, pois deles é uma coisa única e milagrosa: o seu planeta é vivo. Nele, conforme observamos há milênios com a nossa marciana inveja, tudo tem um ciclo e esses ciclos vitais se entrelaçam em circuitos complexos, de modo que há sempre um jogo milagroso e comovente entre a vida e a morte.

* * * *

Ao chegar a um país em forma de presunto, chamado Brasil, observo que estão em tempos eleitorais. Curioso que nem o presidente dessa república tenta agir como árbitro, muito pelo contrário, sua visão é primariamente partidária, apaixonada e totalmente centrada no desejo de vencer a eleição a qualquer preço.

O que ele aceita na vida (perder e ganhar) ele não aceita na Presidência. Li sua furiosa entrevista no meu computador telepático e fiquei estarrecido, porque ele fala do papel dos jornais no Brasil, mas todo mundo sabe que ele próprio não lê. Pior: diz que tem azia quando lê algum jornal. Dei um giro pelo país e constatei que mesmo tendo proclamado uma república em 1889, os brasileiros ainda não têm noção do que seja uma sociedade democrática. Pois confundem individualismo com egoísmo, e egoísmo com altruísmo. Assim, fazem suas falcatruas em nome do que chamam de "povo"; e mesmo tendo uma visão partidária exclusiva e um tanto fascistóide, a faceta pessoal de suas vidas - seus laços com parentes e amigos - estão sempre prontos a vir à tona nas situações nas quais bens coletivos estejam em jogo. Por isso, os brasileiros adoram "coisas públicas", espaços públicos e, acima de tudo, dinheiro público que, para eles pode ser apropriado como se não fosse de ninguém. Como tiveram escravos até um ano antes de proclamarem a república; tudo o que é público é da elite política. O processo eleitoral mostra isso claramente, pois os candidatos não apresentam programas, mas rezam ladainhas e repetem fórmulas mágicas denominadas "promessas eleitorais". Meros engodos para que o candidato seja eleito. Na realidade, hoje em dia eles não têm representantes, mas mediadores - ou padrinhos. Candidatos cuja distinção (como a dos santos) é o acesso que teriam ao presidente, tomado como um Deus nesta terra cheia de papagaios da espécie galvão.

Quando estava de partida, assisti a um evento notável. Uma reunião de sua Corte Suprema discutindo um projeto de lei que existe em toda e qualquer sociedade civilizada. Trata-se de uma regra que impediria ladrões e corruptos de serem candidatos a cargos públicos e usarem a legislação nacional que lhes permite escapar de tudo em nome de imunidade política definida com má-fé. Fiquei alarmado porque, mesmo diante da obviedade da causa, os magistrados se dividiram. Metade apoiava a lei; uma outra, arguia filigranas legais contra ela. Discutiram por mais de dez horas. Não conseguiram decidir. Repetiram, reiteraram e reafirmaram o que foi chamado de "dilema brasileiro" por um tal de DaMatta, dos mais medíocres estudiosos locais.

Aquela indecisão estrutural constitutiva do Brasil que até hoje o faz oscilar entre seguir o caminho da igualdade; ou o da aristocracia e da desigualdade. A via habitual que garante aos superiores não cumprir as leis. Devo ainda chamar atenção para...


(A esta altura, leitor, eu perdi a comunicação mediúnica com o espírito desse marciano. Sinto muito, mas aqui fico com a depressão e a indignação de um velho brasileiro.)



Soyuz landing / O pouso da Soyuz

A nave espacial Soyuz TMA-18 aterriza no Casaquistão, perto de Arkalyk, trazendo os cosmonautas russos Alexander Skvortsov e Mikhail Kornienko e a astronauta da NASA  Tracy Caldwell Dyson, dos Estados Unidos.




Soyuz TMA-18 spacecraft lands in Kazakhstan near Arkalyk carrying the Russian cosmonauts Alexander Skvortsov and Mikhail Kornienko and NASA astronaut Tracy Caldwell Dyson of the USA.




Fly me to the Moon / Passando pela Lua

Se você olhar a Lua de perto, verá um grande avião na frente dela. Bem, nem sempre. OK, raramente. Mas se você esperar por dias com sua câmera acoplada a um rastreador lunar em um lugar por onde aviões não costumam passar,  você poderá conseguir uma boa foto dele. Bom, se você tiver sorte. OK, se tiver uma sorte incrível. A imagem acima foi obtida duas semanas atrás sobre South East Queensland, Austrália, usando um tempo de exposição de 1/250 de segundo e, nas palavras de um fotógrafo, "com nervos de aço".



If you look closely at the Moon, you will see a large airplane in front of it. Well, not always. OK, hardly ever. But if you wait for days with your camera attached to a Moon tracker in a place where airplanes are known to pass, you might catch a good photograph of it. Well, if you're lucky. OK, extremely lucky. The above image was taken two weeks ago over South East Queensland, Australia using an exposure time of 1/250th of a second and, in the words of the photographer, "a nerve of steel".

Por que os escândalos não tiram Dilma do topo

José Nêumanne


Lula aprendeu que é difícil ganhar a eleição e impossível governar sem partilhar o butim

Causa perplexidade geral ter a chefe da Casa Civil da Presidência da República sido demitida na reta final da campanha eleitoral sem que isso haja produzido a consequência natural de um escândalo dessas proporções na popularidade do presidente, que a nomeou, nem feito cair do topo da preferência eleitoral sua candidata, que a patrocinou. A falta de proporção de causa e efeito em episódio dessa relevância não se deve apenas à credulidade popular, capaz de aceitar que Lula não assuma a responsabilidade dos atos de sua principal assessora e que Dilma Rousseff se exima de culpa pela ascensão de uma funcionária incapaz de subir na vida por méritos próprios, que ninguém imagina quais possam ser.

É o caso de buscar outras razões para a baixa interferência na preferência do eleitor de notícias de recebimento de propinas (“taxas de sucesso”) pelo filho de Erenice Guerra em gabinete a poucos metros do de Dilma, no Palácio do Planalto, onde o chefão dá expediente. Será o caso de admitir que o pleito de 2010 esteja decidido há muito tempo e que será quase impossível mudar tais desígnios? Afinal, a gravidade das acusações que emergiram contra o clã Guerra, que não teriam como não macular a imagem da favorita, supera, com larga vantagem, a das que derrubaram Richard Nixon nos Estados Unidos e Fernando Collor no Brasil e levaram à prisão José Roberto Arruda, que ainda provocou o naufrágio de seu partido, o DEM, da aliança de oposição.

Se assim for, isso se deverá à percepção de Luiz Inácio Lula da Silva sobre a realidade social e o panorama eleitoral no Brasil real, que domina. Ele mesmo foi a primeira vítima de uma avalanche que, em 1989, se identificou nos dois eles de Collor em verde e amarelo e inverteu as ancestrais relações de hierarquia da política nacional, ao promover aquilo que o último coronel mineiro, Chichico Cambraia, definiu como “estouro da boiada”: ao votar no “caçador de marajás”, o rebanho pulou cerca e porteira do curral e, para não perdê-lo de vista, os “pastores” saíram correndo atrás.

Nesta e em mais duas eleições seguidas perdidas depois, Lula aprendeu que é quase impossível ser eleito presidente da República brasileira sem alianças de peso. E, se extraordinariamente isso ocorrer, nunca será possível governar sem a adesão de grupos poderosos que mandam desde antanho e para sempre nos hoje repovoados currais de votos. Prova-o a defenestração de um dos raros que realizaram a proeza: Collor tentou presidir sem o Congresso, que logo reagiu depondo-o.

Tendo participado da derrubada do adversário que o derrotara, o presidente foi aprendendo ao longo dos anos que ganhar e governar um país deste tamanho exige partilha do butim. Tentou, antes, sem sair da própria esquerda, ao atrair Leonel Brizola para sua chapa, mas deu com os burros n’água. Aceitou, então, aliar-se com o saco dos gatos gulosos do PMDB, por sugestão de José Dirceu, e ganhou a disputa com Serra, em 2002. Depois, em nome da “governabilidade”, loteou o governo para não ser mais um a ganhar e não levar. Como o Fausto da lenda, vendeu a alma aos diabos que antes exorcizava e se deu muito bem. Foi aí que aprendeu a vencer a disputa eleitoral de baixo para cima: abrigou no ninho do poder lideranças locais, prefeitos municipais, deputados estaduais e federais, senadores e governadores. Aí, quando resolveu lançar o “poste” Dilma por achar mais fácil manipulá-la do que se desgastar na luta pelo terceiro mandato, já tinha as bases todas sob controle.

Muita gente boa percebeu a jogada genial do uso eleitoral da Bolsa-Família. Mas nem todos enxergaram o simultâneo fechamento de cofres que irrigam as campanhas políticas com os recursos necessários, favorecendo de banqueiros a empreiteiros de obras públicas, que passaram a ter nele o novo Messias. E ninguém observou que ele tirou do caminho para o palanque adversários que incomodavam. Foram os casos de Cássio Cunha Lima, o tucano da Paraíba, e Jackson Lago, o pedetista do Maranhão, que perderam seu mandato, condenados por crime similar ao de que foi acusado o petista Marcelo Déda, governador de Sergipe, que, no poder, é favorito na disputa por sua sucessão.

Ao contrário de Lula, seu principal adversário, José Serra, não deu sinais de ter aprendido as lições da derrota de 2002. Ao se negar a disputar a indicação em prévias, como pretendia o ex-governador mineiro Aécio Neves, deu-lhe a justificativa de que este precisava para ficar fora da ingrata rinha presidencial. A não insistir com o partido e o próprio Aécio para formar chapa com este, deu outra mostra de que pretendia alcançar o inalcançável: ganhar a disputa pela Presidência sem dever favores. Ao manter fora da campanha um tucano que vencera duas vezes a eleição federal sem disputar segundo turno, Fernando Henrique, emitiu, a quem fosse capaz de entender, o sinal de que não se dispunha a buscar ajuda nem mesmo do próprio passado, e o renegou.

Dilma, cujo currículo desautorizava a aventura de disputar contra um político bafejado pela vitória nas urnas nos maiores município e Estado do País, contou com a ajuda esperada, embora absurda, do adversário. Onze entre dez interlocutores alertaram Serra de que a chave para sua vitória seria manter o presidente popular fora da campanha. Mas ele expôs o retrato de Lula em seu primeiro programa de propaganda na TV e apelidou-se de Zé chamando-o de Silva (de quem terá sido a ideia tola?) no primeiro jingle para rádio. Fez ainda aos adversários o favor de deixar que o atrapalhado presidente nacional de seu partido, Sérgio Guerra (PE), pedisse a impugnação da adversária porque a Receita havia quebrado o sigilo fiscal da filha Verônica.

A possibilidade, aventada pelo Datafolha, do segundo turno pode abalar a empáfia palaciana, mas em nada alterará os fundamentos das evidências citadas. A experiência de 2006 deve ter ensinado aos tucanos que provocar o segundo turno é uma coisa.

Mas vencê-lo é outra!

Jornalista, escritor e editorialista do Jornal da Tarde.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

'PlanetSolar'

El 'PlanetSolar', la nave más grande del mundo propulsada exclusivamente con energía solar, deja atrás el puerto de Mónaco.

O PlanetSolar, maior navio do mundo, movido semente por energia solar, parte do porto de Mônaco.


PlanetSolar, the biggest ship in the world, propelled exclusively by solar energy, leaves Monaco harbour.

domingo, 26 de setembro de 2010

Editorial: O mal a evitar


O Estado de S.Paulo
A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país. 

Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País. 

Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.
Texto publicado na seção "Notas e Informações" da edição de 26/09/2010

Editorial : Todo poder tem limite

Editoriais - Folha de S. Paulo, 23/9;10, na capa.
O blogue cumpre o que considera um dever, disseminar dois editoriais de extrema importância publicados nas edições de hoje de O Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo.
Os altos índices de aprovação popular do presidente Lula não são fortuitos. Refletem o ambiente internacional favorável aos países em desenvolvimento, apesar da crise que atinge o mundo desenvolvido. Refletem,em especial, os acertos do atual chefe do Estado.Lula teve o discernimento de manter a política econômica sensata de seu antecessor. Seu governo conduziu à retomada do crescimento e ampliou uma antes incipiente política de transferências de renda aos estratos sociais mais carentes.A desigualdade social, ainda imensa, começa a se reduzir. Ninguém lhe contesta seriamente esses méritos.Nem por isso seu governo pode julgar-se acima de críticas.O direito de inquirir,duvidar e divergir da autoridade pública é o cerne da democracia, que não se resume apenas à preponderância da vontade da maioria.Vai longe, aliás, o tempo em que não se respeitavam maiorias no Brasil. As eleições são livres e diretas, as apurações, confiáveis -e ninguém questiona que o vencedor toma posse e governa.Se existe risco à vista, é de enfraquecimento do sistema de freios e contrapesos que protege as liberdades públicas e o direito ao dissenso quando se formam ondas eleitorais avassaladoras, ainda que passageiras.
Nesses períodos, é a imprensa independente quem emite o primeiro alarme, não sendo outro o motivo do nervosismo presidencial em relação a jornais e revistas nesta altura da campanha eleitoral.
Pois foi a imprensa quem revelou ao país que uma agência da Receita Federal plantada no berço político do PT, no ABC paulista, fora convertida em órgão de espionagem clandestina contra adversários.Foi a imprensa quem mostrou que o principal gabinete do governo, a assessoria imediata de Lula e de sua candidata Dilma Rousseff, estava minado por espantosa infiltração de interesses particulares. É de calcular o grau de desleixo para com o dinheiro e os direitos do contribuinte ao longo da vasta extensão do Estado federal.
Esta Folha procura manter uma orientação de independência, pluralidade e apartidarismo editoriais, o que redunda em questionamentos incisivos durante períodos de polarização eleitoral.Quem acompanha a trajetória do jornal sabe o quanto essa mesma orientação foi incômoda ao governo tucano.
Basta lembrar que Fernando Henrique Cardoso,na entrevista em que se despediu da Presidência, acusou a Folha de haver tentado insuflar seu impeachment.Lula e a candidata oficial têm-se limitado até aqui a vituperar a imprensa, exercendo seu direito à livre expressão, embora em termos incompatíveis com a serenidade requerida no exercício do cargo que pretendem intercambiar.Fiquem ambos advertidos, porém, de que tais bravatas somente redobram a confiança na utilidade pública do jornalismo livre.
Fiquem advertidos de que tentativas de controle da imprensa serão repudiadas -e qualquer governo terá de violar cláusulas pétreas da Constituição na aventura temerária de implantá-lo.

Listen / Ouvir

Lá vai o Solar Impulse, diante do crepúsculo - ou será do por do Sol?
As estrelas, como o Sol, têm tanto a nos dizer... e nós não nos permitimos ter tempo para ouvi-las...
There goes the Solar Impulse, facing twilight - or dawn?
Stars, like the Sun, have so much to tell us...and we do not allow ourselves sparing some time to listen to them...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Auroras de Saturno / Saturn's auroras

Esta imagens compostas, artificialmente coloridas, fornecidas pela NASA, formadas a partir de dados obtidos pela nave-sonda Cassini, mostram o brilho de auroras espalhando-se por cerca de 1.000 quiilômetros do topo das nuvens da região polar sul de Saturno.
These false-colour composite images provided by NASA, constructed from data obtained by the Cassini spacecraft, show the glow of auroras streaking out about 1,000 kilometres (600 miles) from the cloud tops of Saturn's south polar region.

Crash at Bandung Airshow / Acidente no Show Aéreo de Bandung

Um avião indonésio se choca contra o solo durante o Show Aéreo de Bandung. An Indonesian plane crashes into the ground at Bandung Airshow.

Bem vinda

O blogue ganhou mais uma seguidora, Kenia Fernandes. Seja, pois, muito bem vinda, Kenia. Um abraço Luiz Leitão

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Cartuchos HP 60 / 60b


Quem acompanha o blog já sabe que os cartuchos de tinta de impressora contêm quantidades ínfimas de tinta e custam bem caro.
A fabricante HP inventou um modelo de cartucho,o HP 60b Everyday, que equipa a maioria das suas novas impressoras, e diz custa praticamente o mesmo que um cartucho reciclado, ou remanufaturado, e imprime o dobro.
Se uma recarga custa cerca de R$20,00, então o HP 60 b custa de 20% mais. Mas se fosse só isso, que não é pouco, pois obriga o consumidor a jogar fora, em vez de reciclar o cartucho - uma atitude antiecológica -, vá lá. No entanto, o cartucho HP 60b tem um chip que avisa a impressora, ou que se queima, quando o cartucho seca por completo.
Eu desconfiei disso e passei a recarregar, com a seringa, o cartucho antes de ele acabar, e deu certo! O leitor sabe quanto custa meio litro de tinta de alta qualidade? Apenas R$25,00. E meio litro são quantos ml mesmo? Quinhentos! Logo, o preço de um cartucho 60b equivale a cem recargas!
Agora, estamos falando da tinta preta, e aí é que está o detalhe importante: um fabricante informa que, mesmo imprimindo em cinza ou preto, a impressora sempre usa o cartucho colorido para compor tonalidades. E o colorido contém ridículos 3,5 ml no total das três cores que o compõem. Enchi o compartimento de um HP 60 colorido com seringa, antes que acabasse, com MEIO mililitro, medido na seringa.
Por quanto a HP vende a tinta nesses cartuchos? A conta é complicada porque não sei o custo do plástico e da cabeça de impressão, mas digamos que tinta custe 10% do valor do cartucho.Então, 4 ml saem por R$ 2,50. Se 500 ml custam R$ 25,00, então 4 ml custam R$ 0,20!! Se a conta estiver certa, o negócio é uma mina de ouro.
O único fabricante de impressoras que realmente não se importa que se use cartuchos de tinta ou toner reciclados é a Samsung. Existe até um cartaz dela mostrando a qualidade de impressão com toner recarregado.
Não deixe seu cartucho HP 60 zerar. Antes disso, desligue a impressora, retire-o e o recarregue com cerca de 2 ou 3 ml de tinta preta.No colorido, coloca-se apenas meio ml de cada cor, com cuidado para não se confundir e misturar as tintas.Cada cor tem seu orifício.

Existe uma impressora a jato de tinta da Brother, que é excelente, mas não muito bonita.
Sua resolução é a maior de todas, 6.000 ppm, contra 5 mil e tantos da Epson e cerca de 1.700 da HP. E a Brother permite a instalação de um bulk, que alimenta direto a impressora com um reservatório enorme de tinta.
Ela custa cerca de R$ 340,00. A Epson já lançou um modelo de impressora que não permite o uso de bulk (grandes reservatórios de tinta, que alimentam a impressora sem troca de cartucho).Tudo bem, essas empresas fingem que são "verdes", que respeitam o consumidor, e estes fazem de conta que acreditam nisso.
Enquanto isso, recarregamos nossos cartuchos em casa, enquanto os bons fabricantes alternativos nacionais  não desfazem o truque.
Na foto, um HP 60 b aberto. Só metade do espaço interno é preenchida.O resto é vento.
Foto do mesmo cartucho, vendido na Grã-Bretanha com o nome HP 300.

Moon opposite to Sun / A Lua em oposição ao Sol

A lua eleva-se atrás da Torre Coit, em San Francisco, Califórnia - a primeira vez, em duas décadas, que o Sol se põe no momento em que uma Lua Cheia eleva-se em exata oposição a ele, no equinócio outonal (hemisfério norte; primaveril, hemisfério sul), ou o início do outono/primavera.
The moon rises behind Coit Tower in San Francisco, California - the first time in two decades that the Sun has sunk as a full Moon has risen exactly opposite to it on the autumnal equinox (northern hemisphere; spring, southern hemisphere) or the beginning of autumn/spring.

Super Harvest Moon / Lua de Super Safra

Uma estátua de Ceres, deusa romana da agricultura (daí, a palavra cereais?), e sua silhueta destacada pela lua da supersafra em elevação, no topo do edifício Missouri State Capitol, em Jefferson City, EUA.
A rara ocorrência da Lua da Super Safra se dá quando o equinócio outonal coincide com a Lua cheia e o que a NASA chama um brilho de 360 graus do crepúsculo de verão- outono, visível somente em raras ocasiões. A última vez que Uma Lua de Super Safra ocorreu foi em 1991.
A statue of Ceres, Roman goddess of agriculture, is silhouetted against the rising super harvest moon as it stands on top of the Missouri State Capitol building in Jefferson City.
The rare occurrence of the Super Harvest Moon occurs when the autumnal equinox coincides with the full moon and what NASA calls a '360-degree, summer-autumn twilight glow that is only seen on rare occasions'.
The last time such a Super Harvest Moon happened in 1991.

Equinox and the Iron Sun / O Equinócio e o Sol ferroso

Hoje, o Sol cruza o equador celestial, em direção ao sul, às 03h09 UT. Conhecido como um equinócio, esse evento astronômico assinala o primeiro dia do outono no hemisfério norte, e o início da primavera do hemisfério sul.
Equinócio significa "noite igual". Com o Sol no equador celestial, os habitantes da Terra irão experimentar aproximadamente 12 horas de luz solar e 12 horas de escuridão.
É claro, no norte o dia continua encurtando, o Sol cruzando o céu numa trajetória mais baixa em relação ao horizonte, à medida que o inverno vem chegando.
Para comemorar o equinócio, aprecie esta visão do Sol em luz ultravioleta extremo obtida pelo Observatório de Dinâmica Solar.Registrada ontem, a imagem artificialmente colorida mostra a emissão de átomos de ferro altamente ionizados. Loops e arcos delineiam o plasma brilhante suspenso em campos magnéticos acima das regiões solares ativas.
Today, the Sun crosses the celestial equator heading south at 03:09 Universal Time.Known as an equinox, this astronomical event marks the first day of autumn in the northern hemisphere and spring in the south. Equinox means equal night.
With the Sun on the celestial equator,
Earth dwellers will experience nearly 12 hours of daylight and 12 hours of darkness. Of course, in the north the days continue to grow shorter, the Sun marching lower in the sky as winter approaches.
To celebrate the equinox, consider this view of the Sun in extreme ultraviolet light from the Sun staring Solar Dynamics Observatory.
Recorded yesterday, the false-color image shows emission from highly ionized
iron atoms. Loops and arcs trace the glowing plasma suspended in magnetic fields above solar active regions.

Ato pró-censura no auditório do Sindicato “dos Jornalistas”

Editorial do Jornal da Tarde, de 23 de setembro de 2010, em São Paulo, Brasil

Manifestação contra imprensa livre se dará em lugar que leva nome de mártir da liberdade na ditadura

É um preocupante sinal dos tempos as centrais sindicais, alguns sindicatos, partidos governistas, movimentos sociais e certos “blogueiros” terem marcado para hoje, 23/9, seu “Ato contra o golpismo midiático”, ou seja, um protesto contra a liberdade de imprensa, no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo.

O convite para a manifestação acusa a imprensa de “castrar o voto popular”, “deslegitimizar as instituições” e destruir a democracia por noticiar pagamento de propina em envelopes entregues em gabinetes contíguos ao da ex-chefe da Casa Civil e atual candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, onde o presidente da República dá expediente. Mas, como de hábito agem Luiz Inácio da Silva e sua candidata em palanques ou em pronunciamentos públicos de quaisquer naturezas, não se referem explicitamente ao escândalo propriamente dito.

Ou seja, o “golpismo midiático” contra que sindicalistas, militantes de movimentos sem existência jurídica e indefinidos “blogueiros” investem é a prerrogativa que no Estado Democrático de Direito todo cidadão tem de ser informado sobre o que acontece, principalmente quando isso implica dispêndio de dinheiro público arrecadado de impostos.

O presidente Lula já demitiu quatro servidores de alto coturno, entre os quais a ex-chefe da Casa Civil Erenice Guerra, que era braço direito de Dilma e por esta foi indicada para o posto. Mas os participantes do movimento, como o presidente, a candidata e as cúpulas do governo e do PT, preferem protestar contra a divulgação do escândalo. Este gerou as demissões e, nesta reta final da campanha pela sucessão presidencial, forçou o presidente e seus áulicos a abandonarem às pressas seu devotado apego ao conceito do Direito Romano da dúvida a favor do réu (in dubio pro reo) , ao qual sempre fizeram questão de recorrer para justificar a impunidade gozada por companheiros pilhados em flagrante delito.

Numa demonstração de que é cada vez menos “dos jornalistas”, o sindicato anfitrião do ato o faz ao arrepio da própria história. Assim como a corte de Lula manipula suas massas de manobra de sempre sem levarem em conta o fato de que o ex-dirigente sindical e seu partido só chegaram aonde chegaram por obra e graça do permanente desafio dos meios de comunicação à censura na ditadura militar. Por ironia do destino, o auditório onde a manifestação a favor da censura será realizado leva o nome do mais notório mártir da liberdade de imprensa no Brasil (o que tem sido omitido no noticiário), o jornalista Vladimir Herzog, morto sob tortura.

Nem tudo está perdido, contudo, pois o Largo de São Francisco continua cumprindo seu papel histórico de dar voz aos que discordam: nele foi lançado ontem o “Manifesto em Defesa da Democracia”, assinado por intelectuais, artistas e homens públicos que não têm medo da verdade. Ao contrário: eles sabem que sem ela a democracia torna-se farsa para, depois, fenecer.

Close:Solar Impulse

Um close do avião a energia solar Solar Impulse.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Aos seguidores do blogue

Fico feliz em ver que o blogue tem, hoje, 52 seguidores.Creio que é tempo de fazer-lhes uma homenagem, dedicar-lhes alguma atenção, um agradecimento.
Aqui vai, pela ordem: MlBelem, Dr. Alex Mendes, Maristela Assumpção, Fábio Luís Stoer, Hammsurmer, Adriane, Sammis Reachers, José Luís Rodrigues, Clube de Astronomia de Baturité (Viva o Universo!), Magaiver Rodrigues, TV, Picaretas da Távola Redonda, http://www.gatto999.it/, Alessandro Martins de Paula, Tey Alexandre Silfon Soares, Dom Jaime Medeiros, Márcia, Ricdeo, Hikari, Vendaval com Poesias, essa gracinha matogrossense; Kaellito, Biz, Aureni Riberio, o sorriso lindo e legitimamemte brasileiro; Elizabete Matos, Gabriella Florenzano, Américo Tarcísio, Leo, Ziza, inesquecível, por ter o mesmo apelido de minha avó "torta"; Yasmin, Simone Freitas, Fabi Miranda, Jackson, o grande carioca Edu Buys, Bill, Graubi, Joshua, o professor Jairo Grossi, meio sumido com seus úteis comentários; Diana Duarte, Prazer Sustentável, Venus Oliveira, Karoline Carvalho, Tadvares, Francisco Bento, Cleyton Rodrigues, Samuel Brandão, Cada Htinha, Ingridyvereker, Lucy Bia, Fora do Giro, Valderez, In Virtus.
Como posso homenageá-los, agradecer-lhes a confiança nas informações, e o perdão pelos erros?Não sei, talvez a Natureza possa expressar o que sinto por vocês, embora com alguns nunca tenha conversado diretamente.
Fica a foto acima, dedicada a todos vocês. Talvez seja pouco pelo muito que me dedicam de atenção, mas é tudo o que lhes tenho para oferecer, hoje, agora.
Micrografotografia de um cerebelo - a região de nosso cérebro envolvida na percepção sensorial.

Bluish landing / Pouso azulado

Uma Lua cheia brilha no céu, no momento em que um avião se aproxima para o pouso no Aeroporto Heathrow, em Londres, Reino Unido.
A full moon shines in the sky as a plane comes in to land at Heathrow Airport, London, UK.

O Diabo

Dizem que o Diabo está nos detalhes...

Consultas médicas por votos

NOTA À IMPRENSA
São Luís/MA - A Polícia Federal informa que na manhã de 21/09/2010, em atendimento a uma demanda do Ministério Público Eleitoral do Estado do Maranhão, uma equipe de policiais federais deslocou-se até uma residência no bairro Recanto dos Vinhais, nesta capital, a fim de verificar a denúncia de que estariam sendo realizadas consultas médicas gratuitas, possivelmente, em troca de votos para os candidatos locais.
No local, a PF encontrou uma médica realizando consultas, gratuitamente, vários panfletos (santinhos) com propaganda em favor de dois candidatos à Câmara Federal e à Assembléia Legislativa do Maranhão, títulos eleitorais e medicamentos de uso exclusivo hospitalar, cuja venda é proibida no comércio.
A residência estava caracterizada com cartazes de outros candidatos colados nos muros e paredes.Foram presas a médica, a proprietária da residência e uma paciente que estava sendo atendida. Com a proprietária da residência, foram encontradas ainda duas carteiras de trabalho, com sua foto e dois títulos de eleitor.
O flagrante está sendo lavrado na sede da Superintendência da Polícia Federal no Estado do Maranhão.

LHC pode reproduzir condições do big bang

O sinal de "colisão de alta multiplicidade" obetido pelo Detector Compacto Solenóide de Múons do Grande Colisor de Hádrons do CERN.
Uma série de colisões proton-proton de alta energia observada no detector Compact Muon Solenoid (CMS) permitiu a produção de 100 ou mais partículas carregadas. Esta chamadas colisões de "alta multiplicidade" eram incomuns, já que as partículas resultantes são "correlacionadas" - associadas uma á outra no momento de sua criação.
Uma interpretação dos resultados é que os prótons estão sendo pressionados juntos a energias altas tais que os quarks que os formam são liberados, tornando-se um fluido que flui livremente, composto de quarks e gluons como aqueles existentes imediatamente após a eclosão do big bang.
Resultados parecidos foram vistos quando da colisão de íons de cobre no Colisor Relativístico de Íons Pesados (RHIC) , nos EUA. No entanto, o raio muito mais poderoso do LHC significa que colisões similares de energia podem ser obtidas até com um só próton, apenas 1/63 avos do peso do íon de cobre.
Cientistas do RHIC interpretaram seus resultados para dizer que reproduziram as condições super quentes e super densas dos primeiros momentos do universo. Se eles estiverem certos, e se os resultados do LHC's puderem ser repetidos, então o LHC está a caminho de conquistas de fato.
Em novembro físicos pretendem iniciar a colisão, ou compressão de íons de chumbo, com peso atômico 207, três vezes maior que o do cobre. Se as simples colisões proton-proton foram tão grande sucesso como dizem, então as possibilidades de que o que poderá ser revelado nas colisões de chumbo são enormes.
James Gillies, chefe de comunicações do CERN, é cautelosamente otimista. "O que é excitante é que começamos a desenvolver uma nova física," diz.
Contudo,ele procura enfatizar que o estado do "big bang" é apenas uma das várias interpretações dos dados. "As outras são bem menos interessantes", enfatiza.
Guido Tonelli, porta-voz do CMS, disse: "[este fenômeno] jamais havia sido observado em colisões proton-proton... Esta observação demonstra a força e versatilidade do detector do CMS, assim como a dos físicos que o estão explorando. Nós agora estamos começando a explorá-lo, a cada centímetro, o novo território tornado acessível pelo LHC."
The "high multiplicity collision" signal picked up by the Compact Muon Solenoid detector at the Large Hadron Collider.
A series of high-energy proton-proton collisions observed at the Compact Muon Solenoid (CMS) detector led to 100 or more charged particles being produced. These so-called "high multiplicity" collisions were unusual in that the resulting particles are "correlated" - associated with each other at the moment of their creation.
One interpretation of the results is that the protons are being forced together at such high energies that the quarks that form them are released, becoming a free-flowing fluid of quarks and gluons like that which existed immediately after the big bang.
Similar results were seen when colliding copper ions at the Relativistic Heavy Ion Collider (RHIC) in the USA. However, the much higher beam power of the
LHC means that similar energy collisions can be achieved even with a single proton, just 1/63rd of the weight of a copper ion.
Scientists at RHIC have interpreted their results to mean that they have reproduced the super-hot, super-dense conditions of the universe's first moments. If they are right, and if the LHC's results can be recreated, then the LHC is on course for real achievements.
In November physicists intend to start smashing together lead ions, with an atomic weight of 207, three times the size of copper. If the simple proton-proton collisions have been as successful as some are saying, then the possibilities for what will be unveiled in the lead collisions are huge. James Gillies, the head of communication at CERN, is cautiously optimistic. "What's exciting is that the LHC is starting to deliver new physics," he says.
However, he is keen to emphasise that the "big bang" state is just one of many interpretations of the data. "The other possibilities are much less exciting", he stresses.
Guido Tonelli, a spokesman for the CMS, said: "[This phenomenon] has never been seen before in proton-proton collisions... This observation demonstrates the power and versatility of the CMS detector, as well as of the physicists exploiting it. We are now on our way to exploring, inch by inch, the new territory made accessible by the LHC."

Travertine Terraces / Os Terraços Travertinos

Pessoas tomam banho de Sol nos Terraços Travertinos de Pamukkale, Turquia.
Pamukkale, Turkey: People sunbathe at the travertine terraces.

Forgotten Congo (DRC) / O esquecido Congo (RDC)

Um soldado congolês monta guarda, na pequena cidade próxima a Walikale, Congo (RDC). A violência está atingindo níveis de selvageria, numa espiral que leva à perda do controle nesse canto do Congo, onde a competição pelo controle dos recursos minerais atraiu inúmeros grupos armados, inclusive o próprio Exército do Congo.
Se um dia o mundo se esqueceu da África, no sentido humanitário, pode-se dizer que se olvidou ainda mais do Congo, cujo número de mortos na guerra é comparável ao das vítimas do nazismo, cerca de quatro milhões de pessoas. Mas no que concerne aos ainda vastos recursos naturais do continente, o mundo dito desenvolvido prossegue em seu saque.
Congolese soldier stands ready, at the small town off Walikale, Congo. Violence is reaching new levels of savagery and spiraling out of control in this corner of Congo, where the competition for control of mineral resources has drawn in several armed groups, including the Congolese army.
If someday the world forgot about Africa, humanitary speaking, onde can say it has forgotten Congo (DRC) even more, whose number of casualties in the war is comparable to the quantity of victims of Nazism, about four million people so far. Not withstanding, concerning its natural resources, the so-called developed world proceeds looting it.

Cisne de pescoço negro / Black-necked swan

Um cisne de pescoço negro.
A black-necked swan.

Once in a lifetime / Uma vez na vida

"A foto da joaninha voando é coisa que se consegue uma vez na vida," diz Leon Baas.
"The shot of the flying ladybird was a once in a lifetime photograph," says Leon Baas.

Joaninha / Ladybird

Uma joaninha fotografada à beira d' água, nesta imagem feita pelo fotográfo holandês Leon Baas.
A ladybird is pictured at the water's edge in this picture taken by Dutch photographer Leon Baas.

Quem pode, pode

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Procurando o caminho / Tryin' to find the way

Uma formiga tenta achar seu caminho para o solo seco, após a chuva, nesta foto tirada pelo fotógrafo holandês Leon Baas.
An ant tries to find its way to dry ground after the rain in this picture taken by Dutch photographer Leon Baas.

Consulta a SERASA e SPC antes de contratar ou dispensar empregados é ato discriminatório

O blogue trata desse assunto desde de 2007, vide referência a postagem, ao final desta. Finalmente, começam a aparecer os resultados, e a má prática de se recusar candidatos a emprego com noem "sujo" passa a ser punida com pesadas multas.
Muitas ações têm chegado à Justiça do Trabalho de Minas versando sobre um fenômeno cada vez mais comum no mercado de trabalho: empresas estão estabelecendo como requisito para a contratação de novos empregados, ou para a manutenção de trabalhadores já contratados, a realização de consulta prévia aos cadastros do SPC e SERASA, para verificar se o candidato ou empregado possui algum tipo de restrição cadastral.
Mas a maioria dos juízes tem entendido que condutas desse tipo são caracterizadas como ilícitas, pois essa prática patronal viola princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, do direito ao trabalho e à igualdade, sendo considerada ato discriminatório, que gera o direito a indenização por danos morais.
Além disso, esse novo critério rigoroso utilizado pelas empresas dificulta em muito a vida do trabalhador inadimplente, pois, fora do mercado de trabalho, ele nunca conseguirá recursos financeiros para pagar suas dívidas e tirar seu nome do cadastro de maus pagadores. Dessa forma, cria-se um círculo vicioso: o trabalhador não consegue arranjar emprego porque não tem condições de pagar suas dívidas e não tem condições de pagar suas dívidas porque não consegue arranjar emprego.
Na época em que atuava como titular da Vara do Trabalho de Itajubá, o juiz Gigli Cattabriga Júnior julgou uma ação civil pública, na qual o Ministério Público do Trabalho denunciou a situação de 59 trabalhadores vítimas de ato discriminatório da empregadora.
Conforme apurou o MPT, a empresa pressionava os empregados que tinham os nomes incluídos no cadastro de inadimplentes a pagarem seus débitos, de natureza estranha ao contrato de trabalho, como condição para a permanência no emprego.
O MPT relatou que chegou a intimar a empresa para esclarecer os fatos e firmar possível Termo de Ajustamento de Conduta, mas não obteve resposta.
Para o juiz, o conjunto de provas analisado demonstrou que há muito tempo a empresa vem se valendo desse “artifício”.
Uma das provas analisadas pelo magistrado foi um trecho de cópia do livro de propriedade da empresa, no qual há menção expressa de que três empregados estavam com o nome no SERASA.
No texto transcrito, a empregadora exigia providências imediatas por parte dos empregados devedores, mediante ameaças de perda do emprego. No entender do julgador, o documento é um claro registro da coação aos trabalhadores, praticada pela empresa de forma reiterada, o que caracteriza conduta patronal discriminatória.
Diante desses elementos, o juiz sentenciante acolheu os pedidos formulados na ação civil pública, para condenar a empresa ao pagamento da multa de R$50.000,00, a título de indenização por danos morais coletivos, revertidos ao FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador.
A condenação inclui ainda obrigações de fazer e de não fazer, como a determinação de que a empresa se abstenha, por completo, de realizar quaisquer pesquisas em cadastros de proteção ao crédito para subsidiar contratação de empregados ou mantê-los, sob pena de multa de R$ 100.000,00, por empregado escolhido ou contratado sob esse critério. Foi fixada a multa de R$1.000,00 diários por cada infração (coação), por trabalhador.
( nº 00492-2008-061-03-00-2 ) TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO
Revista Jurídica Netlegis, 20 de Setembro de 2010
Veja também:

Horn / Chifre

Microfotografia com luz polarizada da através da seção de um chifre de rinoceronte. O chifre é feito de fibras compactas de queratina, a mesma proteína que faz os cabelos e a lãl. Spike Walker.
Polarised light micrograph of a cross section through rhinoceros horn. The horn is made up of compacted keratin fibres, the same protein that makes hair and wool. Spike Walker.

Trachea / Traqueia

Micrografia iluminada da traqueia de um bicho da seda. Os tubos traqueais carregam oxigênio de espiráculos (orifícios de respiração na superfície do inseto) através do corpo. Eles finalmente se ramificam em traqueolas - análogas a capilares - que levam o oxigênio ao tecidos.
Light micrograph of a trachea from a silkworm. The tracheal tubes carry oxygen from spiracles (breathing holes over the surface of the insect) through the body. They finally branch into tracheoles - analagous to capillaries - which deliver the oxygen to the tissues.

Lula é um fenômeno religioso

Arnaldo Jabor
Lula não é um político - é um fenômeno religioso. De fé. Como as igrejas que caem, matam os fiéis e os que sobram continuam acreditando. Com um povo de analfabetos manipuláveis, Lula está criando uma igreja para o PT dirigir, emparedando instituições democráticas e poderes moderadores.
Os fatos são desmontados, os escândalos desidratados para caber nos interesses políticos da igreja lulista e seus coroinhas. Lula nos roubou o assunto. Vejam os jornais; todos os assuntos são dele, tudo converge para a verdade oficial do poder. Lula muda os fatos em ficção. Só nos resta a humilhante esperança de que a democracia prevaleça.
Depois do derretimento do PSDB, o destino do País vai ser a maçaroca informe do PMDB agarrada aos soviéticos do PT, nossa direita contemporânea. Os comentaristas ficam desorientados diante do nada que os petistas criaram com o apoio do povo analfabeto. Os conceitos críticos, como "razão, democracia, respeito à lei, ética", ficaram ridículos, insuficientes raciocínios diante do cinismo impune.
Como analisar com a Razão essa insânia oficial? Como analisar o caso Erenice, por exemplo, com todas as provas na cara, com o Lula e seus áulicos dizendo que são mentiras inventadas pela mídia? Temos de criar novos instrumentos críticos para entender esta farsa. Novos termos.
Estamos vendo o início de um "chavismo light", cordial, para que a "massa atrasada" seja comandada pela "massa adiantada" (Dilma et PT). Os termos têm de ser mudados. Não há mais "propina"; agora o nome é "taxa de sucesso". A roubalheira se autonomeia "revolucionária" - assalto à coisa pública em nome do povo. O que se chamava "vítima" agora se chama "réu". Os escândalos agora são de governos inteiros roubando em cascata, como em Brasília, Rondônia e Amapá - são "girândolas de crimes". Os criminosos são culpados, mas sabem tramar a inocência. O "não" agora quer dizer "sim".
Antigamente, se mentia com bons álibis; hoje, as tramoias e as patranhas são deslavadas; não há mais respeito nem pela mentira. Está em andamento uma "revolução dentro da corrupção", invadindo o Estado em nossa cara, com o fito de nos acostumar ao horror. Gramsci foi transformado em chefe de quadrilha.
Nunca antes nossos vícios ficaram tão explícitos, nunca aprendemos tanto de cabeça para baixo. Já sabemos que a corrupção no País não é um "desvio" da norma, não é um pecado ou crime; é a norma mesmo, entranhada nos códigos e nas almas. Nosso único consolo: estamos aprendemos muito sobre a dura verdade nacional neste rio sem foz, onde as fezes se acumulam sem escoamento. Por exemplo: ganhamos mais cultura política com a visão da figura da Erenice, a burocrata felliniana, a "mãe coragem" com seus filhos lobistas, com o corpinho barbudo do Tuminha (lembram?), com o "make-over" da clone Dilma (que ama a ex-Erenice, seu braço direito há 15 anos), com o silêncio eufórico dos Sarneys, do Renan, do Jucá... Que delícia, que doutorado sobre nós mesmos!
Ao menos, estamos mais alertas sobre a técnica do desgoverno corrupto que faz pontes para o nada, viadutos banguelas, estradas leprosas, hospitais cancerosos, esgotos à flor da pele, tudo proclamado como plano de aceleração do crescimento popular.
Nossa crise endêmica está em cima da mesa de dissecação, aberta ao meio como uma galinha. Meu Deus, que prodigiosa fartura de novidades imundas, mas fecundas como um adubo sagrado, belas como nossas matas, cachoeiras e flores.
Os canalhas são mais didáticos que os honestos. Temos assistido a um show de verdades mentirosas no chorrilho de negaças, de cínicos sorrisos e lágrimas de crocodilo. Como é educativo vermos as falsas ostentações de pureza para encobrir a impudicícia, as mãos grandes nas cumbucas e os sombrios desejos das almas de rapina. Que emocionante este sarapatel entre o público e o privado: os súbitos aumentos de patrimônio, filhinhos ladrões, ditadura dos suplentes, cheques podres, piscinas em forma de vaginas, despachos de galinhas mortas na encruzilhada, o uísque caindo mal no Piantela, as flatulências fétidas no Senado, as negaças diante da evidência de crime, os gemidos proclamando "honradez" e "patriotismo".
Talvez esta vergonha seja boa para nos despertar da letargia de 400 anos. Através deste escracho, pode ser que entendamos a beleza do que poderíamos ser! Já se nos entranhou na cabeça, confusamente ainda, que enquanto houver 20 mil cargos de confiança no País, haverá canalhas, enquanto houver estatais com caixa-preta, haverá canalhas, enquanto houver subsídios a fundo perdido, haverá canalhas. Com esse código penal, nunca haverá progresso.
Já sabemos que mais de R$ 5 bilhões por ano são pilhados das escolas, hospitais, estradas, sem saneamento, com o Lula brilhando na TV, xingando a mídia e com todos os mensaleiros, sanguessugas e aloprados felizes em seus empregos e dentro do ex-partido dos trabalhadores. E é espantoso que este óbvio fenômeno político, caudilhista, subperonista, patrimonialista, aí, na cara da gente, seja ignorado por quase toda a intelligentsia do País, que antes vivia escrevendo manifestos abstratos e agora se cala diante deste perigo concreto que nos ronda. No Brasil, a palavra "esquerda" ainda é o ópio dos intelectuais.
A única oposição que teremos é o da imprensa livre, que será o inimigo principal dos soviéticos ascendentes. O Brasil está evoluindo em marcha à ré! Só nos resta a praga: malditos sejais, ó mentirosos e embusteiros! Que a peste negra vos cubra de feridas, que vossas línguas mentirosas se transformem em cobras peçonhentas que se enrosquem em vossos pescoços, e vos devorem a alma.
Os soviéticos que sobem já avisaram que revistas e jornais são o inimigo deles.
Por isso, "si vis pacem, para bellum", colegas jornalistas. Se quisermos a paz, preparemo-nos para a guerra. 

Refletions of my life

Reflexão, talvez estúpida:
Quem sabe eu não morreria por você? Mas jamais por mim...
A reflection, perhaps stupid:
Who knows I wouldn't die for you? But never for me...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Black sheep / A ovelha negra

A famosa ovelha negra existe, olha ela aí, em carne e osso.
Mas quem será a ovelha de fato negra, a preta, que representa a minoria? Ou as brancas, a quase sempre burra unanimidade?
This image of the black sheep shows it really exists, of flesh and bones. But which one will be the actual black sheep, which depicts the minority? Or the white ones, the almost foolish unanimity?

La Niña

La Niña continua a fortalecer o sul do Oceano Pacífico, como se vê nos últimos dados de satélite da altitude da superfície do mar pelo satélite da NASA/European Ocean Surface Topography Mission/Jason-2.
A imagem se baseia na média dedados de 10 dias centrados em e de setembro de 2010.
Altitudes mais altas (mais quentes) que a uma temperatura normal de superfície do mar sõa assinaladas por amarelo e verde, enquanto altitudes menores (mais frias) que a superfície normal do mar aparecem em azul e púrpura.
O verde indica condições próximas ao normal. Segundo o climatologista da NASA Bill Patzert "Este La Niña poderá aprofundar a seca no já castigado sudoeste e poderia também piorar as conditições que contribuíram com os recentes e mortíferos incêndios do sul da Califórnia'".
La Niña continues to strengthen in the Pacific Ocean, as shown in the latest satellite data of sea surface heights from the NASA/European Ocean Surface Topography Mission/Jason-2 satellite. The image is based on the average of 10 days of data centred on Sept. 3, 2010.
Higher (warmer) than normal sea surface heights are indicated by yellows and reds, while lower (cooler) than normal sea surface heights are depicted in blues and purples.
Green indicates near-normal conditions. According to NASA climatologist Bill Patzert "This La Niña could deepen the drought in the already parched Southwest and could also worsen conditions that have fuelled Southern California's recent deadly wildfires".

Massive fish kill / Peixes mortos aos montes

Carcaças de peixes mortos em massa na em Bayou Chaland, região de Plaquemines Parish, Louisiana, EUA.
A causa da morte dos peixes ainda não foi determinada, mas o local em que foram encontrados estava contaminada por óleo vazado da plataforma da BP, no Golfo do México. Entres os animais havia peixes de várias espécies, camarões, lagostas, e enguias de águas frescas.
Fish carcasses from a massive fish kill in the Bayou Chaland area of Plaquemines Parish, Louisiana, are pictured.
The cause of the fish kill has not yet been determined, but the area they were discovered in was impacted by oil from the BP oil spill. Among the fish dead were pogie fish, redfish, shrimp, crabs and freshwater eels.

Hurricane Igor

Esta imagem feita pela NASA mostra o olho do furacão Igor, tirada a bordo da Estação Espacial Internacional pelo astronauta Douglas Wheelock.
À meia noite de 15 de setembro, Igor estava cerca de 1.140 milhas a sudeste das Bermudas com ventos sustentados máximos de 115 milhas/h, movendo-se para oeste-noroeste a 9 milhas/h.
This image provided by NASA shows the eye of Hurricane Igor taken from the International Space Station by astronaut Douglas Wheelock.
At midnight on Spetember 15, Igor was about 1,140 miles southeast of Bermuda with maximum sustained winds of 155 mph moving to the west-northwest at 9 mph.

Radiolaria

Uma microfotografia mostrando um espesso viveiro de conchas silicosas radiolaria. Radiolarias são protistas unicelulares encontradas em ambientes marinhos. Elas são identificadas por seus delicados esqueletos de aparência vítrea.
A photomicrograph showing a thick stew of siliceous radiolaria shells. Radiolaria are single-celled protists found in marine environments. They are identified by their delicate glass-like exoskeleton.

Volvox

Microfotografia iluminada de colônias de algas verdes Volvox, comuns em águas frescas.A maioria dos indivíduos na colônia carrega um par de undulipodia, permitindo à colônia girar através da água.As partículas verdes são colônias filhas desenvolvendo-se na colônia mãe.
Light micrograph of colonies of the green alga Volvox, which is common in fresh water. Most of the individuals in the colony bear a pair of undulipodia, enabling the colony to spin through the water. The green blobs are daughter colonies developing within the parent colony

domingo, 19 de setembro de 2010

A Casa dos horrores

Mount Herschel / O Monte Herschel

O Monte Herschel, Antártica por paradisaea.
Mount Herschel, Antarctica by paradisaea.

Beija-flores / Hummingbirds

Henna

Henna hands in Mumbai, Índia.
Mãos desenhadas com henna, em Mumbai, Índia.

Taking a nap / Dando um cochilo

Shiva Nazar Ahari

Shiva Nazar Ahari está presa há seis anos após ter sido condenada por 'empreender uma guerra contra Deus'.
Uma corte iraniana encarcerou uma proeminente ativista de direitos humanos e jornalista por seis anos, após condená-la por "empreender uma guerra contra Deus" e outras acusações.
Em mais uma indicação da determinação do regime em punir os que participam de protestosapós as disputadas eleições do ano passado, Shiva Nazar Ahari foi condenada pelo crime conhecido por "moharebeh" - geralmente punível com a pena de morte.
A mulher, de 26 anos, fundadora do Comitê Repórteres de Direitos Humanos em Teerã, foi também condenadapor conspirar a favor de crimes e agitação contra o sistema atualmente no poder, segundo a agência de notícias semi-oficial ILNA.
Ahari foi multada em mais de US$ 300, em lugar de receber 76 chibatadas. A família da ativista e seus apoiadores dizem que as acusações têm motyivação política - o que não é de duvidar.
Ela foi presa em dezembro de 2009, a caminho do funeral do Grande Aiatolá Hossein Ali Montazeri, mentor espiritual do Movimento Verde, em oposição à reeleição (fraudada) do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em junho. Seus apoiadores declararam objeção à alegação por trás da acusação de moharebeh, que é de ela ser membro do grupo banido Mojahedin e-Khalq, acusado pelo regime iraniano de atividades terroristas. Sua famíla diz que ela deplora a organização.
O advogado de Ahari, Mohammad Sharif, teria dito estar "chocado" por sua cliente ter sido acusada de moharebeh, dizendo que "não havia base legal para tal acusação contra ela". Ele disse ter planejado interpor uma apelação. Após sua prisão, Ahari foi mantida na prisão de Evin, em Teerã, com escasso acesso a seu advogado ou familiares. Ela teria passado longos períodos de confinamento na solitária.
Desde as disputadas eleições presidenciais, jornalistas tornaram-se alvos preferenciais da represão do governo iraniano contra a oposição. Num relatório publicado em março, o Comitê de Proteção a Jornalistas, baseado em Nova York, informou que pelo menos 52 jornalistas haviam sido detidos em prisões iranianas.
Várias outras mulheres ativistas são alvos desde as eleições. No início do mês, Nasrin Sotoudeh, uma advogada qye defendia vários ativistas políticos e manifestantes, foi presa e acusada de fazer "propaganda contra o regime" e "agir contra a segurança nacional".
O marido de Sotoudeh, Reza Khandan, disse que ela havia sido avisada que seria presa se continuasse a representar Shirin Ebadi, a Nobel da paz iraniana e ativista de direitos humanos que saiu do Irã um dia antes das eleições fraudadas.
A oposição insiste que a eleição de junho foi manipulada. Autoridades iranianas begam as alegações de culparam países por fomentar a sedição.
Shiva Nazar Ahari has been jailed for six years after being convicted of 'waging war against God'.
An Iranian court has jailed a prominent human rights activist and journalist for six years after convicting her of "waging war against God" and other charges.
In another indication of the regime's determination to punish those who took part in protests after last year's disputed presidential election, Shiva Nazar Ahari was convicted of the crime known as "moharebeh" - usually punishable by death.
The 26-year-old, who founded the Committee of Human Rights Reporters in Tehran, was also convicted of plotting to commit crimes and agitating against the ruling system,
Iran's semi-official ILNA news agency reported.
Ahari was fined about US$300 as a substitute for receiving 76 lashes. The activist's family and supporters say the charges were politically motivated.
She was arrested in December on her way to the funeral of Grand Ayatollah Hossein Ali Montazeri, the spiritual mentor of the Green movement, which opposed the re-election of President
Mahmoud Ahmadinejad last June.
Her supporters have voiced particular objection to the allegation behind the charge of moharebeh, which is that she was a member of the banned Mojahedin e-Khalq group, accused by the Iranian regime of terrorist activities. Her family say she deplores the organisation.
Ahari's lawyer, Mohammad Sharif, was quoted as saying he was "shocked" to learn that his client had been convicted of moharebeh, saying there was "no legal basis for this charge against her". He said he planned to file an appeal. Following her arrest, Ahar was held at the Evin prison, in Tehran, with little access to her lawyer or family members. She reportedly spent long periods in solitary confinement.
Since the disputed presidential election, journalists have become a prime target in the Iranian government's crackdown on the opposition. In a report published in March, the New York-based Committee to Protect Journalists said at least 52 journalists were being held in Iranian jails.
Several other female activists have been targeted since the election. Earlier this month, Nasrin Sotoudeh, a lawyer who has represented several arrested political activists and protesters,
was arrested and charged with "propaganda against the regime" and "acting against national security".
Sotoudeh's husband, Reza Khandan, said she had been warned that she would be arrested if she continued to represent Shirin Ebadi, the Iranian Nobel peace prize laureate and human rights activist who left Iran a day before the election.
The opposition insist that June's election was rigged. Authorities in Iran deny the claims and have blamed foreign countries for fomenting sedition.

Daredevil legends / Os lendários

Perfect circle / Círculo perfeito

Um círculo perfeito, fotografado pelo fotógrafo astrônomo amador Dhruv Arvind Paranjpye (Indiano, 14 anos).
Uma e eclipse solar fotografada na Índia, em 2009.A luz em torno da borda do círculo é a atmosfera solar, ou corona, somente visível durante uma eclipse.
O fotógrafo utilizou as nuvens escuras como filtro.
A Perfect Circle by Dhruv Arvind Paranjpye (India, aged 14). A solar eclipse photographed in India in 2009.
he light around the edge of the circle is the sun's atmosphere, or corona, only visible during an eclipse. The photographer has used the dark clouds to act as a filter.