Pesquisar conteúdo deste blog

quinta-feira, 30 de março de 2017

Nebula with Laser Beams | Nebulosa com raios laser



Quatro raios laser cruzam esta surpreendente imagem da Nebulosa de Orion, vista do Observatório Paranal, no deserto de Atacama, planeta Terra. Eles não são parte de um conflito interestelar, e sim estão sendo usados para uma observação de Orion por UT4, um dos telescópios ultra grandes do observatório, em um teste técnico de um sistema óptico adaptativo para tornar as imagens mais nítidas. 

Esta vista da nebulosa com raios laser foi captada por um pequeno telescópio do exterior recindo de UT4. Os raios são visíveis daquela perspectiva porque nos primeiros quilômetros acima do observatório  a densa baixa atmosfera da Terra espalha a luz laser. 

Os quatro pequenos segmentos que aparecem além dos feixes são emissões de uma camada atmosférica de átomos de sódio excitados pela luz laser a altitudes de 80-90 quilômetros. Vistos da perspectiva do UT4, aqueles segmentos formam brilhantes manchas ou guias estelares artificiais. Suas futuações são usadas em tempo real para corrigir o borrão atmosférico ao longo da linha de visão ao controlar um espelho deformável na trajetória óptica do telescópio.

Tradução de Luiz Leitão da Cunha

Four laser beams cut across this startling image of the Orion Nebula, as seen from ESO's Paranal Observatory in the Atacama desert on planet Earth. Not part of an interstellar conflict, the lasers are being used for an observation of Orion by UT4, one of the observatory's very large telescopes, in a technical test of an image-sharpening adaptive optics system. 

This view of the nebula with laser beams was captured by a small telescope from outside the UT4 enclosure. The beams are visible from that perspective because in the first few kilometers above the observatory the Earth's dense lower atmosphere scatters the laser light. 

The four small segments appearing beyond the beams are emission from an atmospheric layer of sodium atoms excited by the laser light at higher altitudes of 80-90 kilometers. Seen from the perspective of the UT4, those segments form bright spots or artificial guide stars. Their fluctuations are used in real-time to correct for atmospheric blurring along the line-of-sight by controlling a deformable mirror in the telescope's optical path.

Nenhum comentário:

Postar um comentário