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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Brasil do repeteco



O Brasil, a Pátria Amada, Mãe Gentil, mais gentil ainda com os políticos e seus financiadores, não cansa de se repetir no olvido dos malfeitos parlamentares que se sucedem como dias e noites; vai refazer o plebiscito sobre a posse e venda de armas, mais um gasto inútil - o último custou mais de R$250 milhões à época. Nada aqui é definitivo além da impunidade dos viajantes de primeiríssima classe.

Teremos um velocíssimo, reluzente e duvidoso trem-bala - não se sabe se custará RS31 bilhões ou cecrca de R$50 bilhões; a menor das cifras suficiente para se construir 300 km de metrô.

A dúvida que paira sobre o trem-bala é acerca de sua viabilidade econômica, mas com isso ninguém se preocupa porque eventuais prejuízos, ao contrários dos improváveis lucros, serão sempre "socializados".

Se um sujeito arranjou armas numa boca qualquer ilegal, o que é que um plebiscito irá resolver? Ah, sim, podem chegar à surrealidade de proibir o mercado negro, já pensaram?

José Ribamar Sarney, quadripresidente do Senado e do Congresso Nacional, não deixa por menos uma oportunidade de exercer seu oportunismo. A Casa, zelosa como nunca, velará pela segurança de seus "representados", devidamente abalizada pelos votos deles. Um novo plebiscito poderia, isto sim, tentar novamente implantar por aqui o parlamentarismo. Se é pra repetir, que seja algo útil - deixando-se de lado, dessa vez, a bobagem do monarquismo, que monarcas de facto já os temos aos montes.

Respiremos. A compra dos malfadados caças franceses Rafale, parece, foi posta de lado, mas, qual um fantasma, logo pode voltar a nos assombrar, como sejá  não tivéssemos que conviver com a perplexidade dia sim, outro também 

Luiz Leitão   luizmleitao@gmail.com






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