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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Admirável mundo novo


Roubo o título, famoso, de Aldous Huxley, mas a fama da sua persona, impossível.

Terá o futuro/profecia de Huxley se consumado? Numa só semana, cientistas criam um rim a partir de células-tronco e líquido amniótico de um rato, com toda a complexidade e funcionalidade do rim de um feto humano; outros fazem crescer uma retina num tubo de ensaio, e mais outros, ainda, criam um robô pequeno ao ponto de ser inserido num olho e operá-lo ou lhe infindir medicações sem necessidade de anestesia.

Enquanto isso, após a tragédia do Japão, insistimos em discutir as usinas nucleares, quando a resposta está no Sol, estrela-mãe de todas as coisas, e fonte de toda a energia que há na Terra, ou que nela penetra diariamente. 

Voltemos a Huxley:


Em Admirável Mundo Novo, de Huxley, publicado lá atrás, em 1932, e que viria a ser uma janela para o futuro que hoje chega, uma profecia autorrealizável as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas.

A sociedade desse "futuro" criado por Huxley não possui a ética religiosa e valores morais que regem a sociedade atual - e que não são lá grande coisa...

Qualquer dúvida e insegurança dos cidadãos era dissipada com o consumo da droga sem efeitos colaterais chamada "soma". As crianças têm educação sexual desde os mais tenros anos da vida. O conceito de família também não existe.

Alguma semelhança com os tempos presentes?



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