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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Solar tsunami

A mancha solar 1092 pode combinar-se com um grande filamento de gás frio que se estende através do hemisfério norte do Sol, causado interferências nos sistemas de comunicações da Terra.
Os fogos de artifício solares do fim de semana foram registrados por vários satélites, inclusive o novo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da Nasa, que viu esta onda de choque oscilando para fora.
Astrônomos de todo o mundo testemunharam a enorme chama sobre uma gigantesca mancha solar do tamanho da Terra, a qual eles relacionaram a uma erupção ainda maior através da superfície do Sol.
A explosão foi dirigida diretamente à Terra, a qual, então, enviou um “tsunami solar” correndo por 93 milhões de milhas através do espaço.
Imagens do SDO dão pistas de uma onda de choque viajando a partir da chama pelo espaço, reportou a revista New Scientist.
Especialistas disseram que a onda de gas supercarregado provavelmenete atingirá a Terra terça-feira, quando irá ferir o escudo magnético natural que protege a Terra.
É provável que irá provocar espetaculares imagens da aurora, ou Luzes do Norte e do Sul. Cientistas alertaram que uma verdadeira grande erupção solar poderia destruir satélites e danificar redes de energia e telecomunicações por todo o globo se acontecesse hoje.
A Nasa recentemente avisou que a Grã Bretanha poderia enfrentar blecautes de energia generalizados e ser deixada sem sinais críticos de comunicações por longos períodos de tempo, após a Terra ser atingida por por uma "tempestade espacial" única de uma geração.
O jornal The Daily Telegraph revelou em junho que cientistas sêniores da Agência espacial acreditavam que a Terra será atingida em níveis sem precedentes de energia magnética de chamas solares após o Sol acordar de um “sono profundo”, em algum momento em torno de 2013.
Permanece incerto, todavia, a extensão do dano que esta última erupção poderá causar aos equipamentos mundiais de telecomunicações.
A dra. Lucie Green, do Laboratório Mullard de Ciências Espaciais, em Surrey, Reino Unido, seguiu as erupções solares com o Telescópio Orbital Japonês Hinode.
"Que maravilhosos fogos de artifício o Sol está produzindo,” disse a especialista britânica.
“Este foi um evento muito raro – não uma, mas duas erupções quase simultâneas de diferentes locais do Sol foram lançadas na direção da Terra.
"Essas erupções ocorrem quando imensas estruturas magnéticas na atmosfera solar perde a estabilidade e não conseguem mais ser mantidas embaixo pela enorme força gravitacional do Sol. Simplesmente como uma mola comprimida é repentinamente solta, elas irrompem pelo espaço.”
Ela completou: "Parece que a primeira erupção foi tão grande que modificou os campos magnéticos atraves de metade da atmosfera visível do Sol e proporcionou as condições ideais para a segunda erupção.
"Ambas as erupções poderiam ser dirigidas à Terra, mas podem estar viajando a diferentes velocidades.
“Isto significa que nós temos uma chance muito boa de ver efeitos maiores e mais prolongados, como as Luzes do Norte em baixas latitudes."
O porta-voz da Nasa não estava disponível para comentar os fatos.
Mas veja o leitor quão frágeis são a nossa aparente estabilidade e segurança aqui na Terra, ou em qualquer outro lugar do espaço-tempo...
Sunspot 1092 may combine with a large filament of cool gas stretching across the sun's northern hemisphere to produce interference with communication systems on Earth.
The solar fireworks at the weekend were recorded by several satellites, including Nasa’s new
Solar Dynamics Observatory (SDO)
which watched its shock wave rippling outwards.
Astronomers from all over the world witnessed the huge flare above a giant sunspot the size of the Earth, which they linked to an even larger eruption across the surface of Sun.
The explosion was aimed directly towards Earth, which then sent a “solar tsunami” racing 93 million miles across space, the New Scientist reported.
Experts said the wave of supercharged gas will likely reach the Earth on Tuesday, when it will buffet the natural magnetic shield protecting Earth.
It is likely to spark spectacular displays of the aurora or northern and southern lights.
Scientists have warned that a really big solar eruption could destroy satellites and wreck power and communications grids around the globe if it happened today.
Nasa recently warned that Britain could face widespread power blackouts and be left without critical communication signals for long periods of time, after the earth is hit by a once-in-a-generation “space storm”.
The Daily Telegraph disclosed in June that senior space agency scientists believed the Earth will be hit with unprecedented levels of magnetic energy from solar flares after the Sun wakes “from a deep slumber” sometime around 2013.
It remains unclear, however, how much damage this latest eruption will cause the world’s communication tools.
Dr Lucie Green, of the Mullard Space Science Laboratory, Surrey, UK, followed the flare-ups using Japan's orbiting Hinode telescope.
"What wonderful fireworks the Sun has been producing,” the UK solar expert said. “This was a very rare event – not one, but two almost simultaneous eruptions from different locations on the sun were launched toward the Earth.
"These eruptions occur when immense magnetic structures in the solar atmosphere lose their stability and can no longer be held down by the Sun's huge gravitational pull. Just like a coiled spring suddenly being released, they erupt into space.”
She added: "It looks like the first eruption was so large that it changed the magnetic fields throughout half the Sun's visible atmosphere and provided the right conditions for the second eruption.
"Both eruptions could be Earth-directed but may be travelling at different speeds.
“This means we have a very good chance of seeing major and prolonged effects, such as the northern lights at low latitudes."
A Nasa spokesman was unavailable for comment.
So, dear reader, see how fragile are our apparent stability and safety here on Earth, or anywhere in space-time...

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