Oh, mas que rede emaranhada uma nebulosa planetária é capaz de tecer. A Nebulosa Planetária da Aranha Vermelha mostra a complexa estrutura que pode resultar quando uma estrela normal ejeta seus gases externos e se torna uma estrela anã branca.
Oficialmente designada NGC 6537, esta simétrica nebulosa planetária de dois lobos abriga uma das mais quentes anãs brancas até hoje observadas, provavelmente como parte de um sistema estelar binário. Ventos internos emanando das estrelas centrais, visíveis ao centro, foram medidos, apresentando velocidades superiores a 1.000 quilômetros por segundo.
Esses ventos expandem a nebulosa, fluem ao longo de suas paredes e fazem ondas de gás e poeira quente colidirem. Átomos capturados nesses choques de colisões irradiam a luz mostrada na representativa foto colorida acima, obtida através do Hubble.
A Nebulosa da Aranha Vermelha situa-se na direção da constelação do Arqueiro (Sagitário). Sua distância não foi precisamente estabelecida, mas foi estimada por alguns em cerca de 4.000 anos-luz.
Tradução de Luiz Leitão da Cunha
Oh what a tangled web a planetary nebula can weave. The Red Spider Planetary Nebula shows the complex structure that can result when a normal star ejects its outer gases and becomes a white dwarf star.
Officially tagged NGC 6537, this two-lobed symmetric planetary nebula houses one of the hottest white dwarfs ever observed, probably as part of a binary star system. Internal winds emanating from the central stars, visible in the center, have been measured in excess of 1000 kilometers per second.
These winds expand the nebula, flow along the nebula's walls, and cause waves of hot gas and dust to collide. Atoms caught in these colliding shocks radiate light shown in the above representative-color picture by the Hubble Space Telescope. The Red Spider Nebula lies toward the constellation of the Archer (Sagittarius). Its distance is not well known but has been estimated by some to be about 4,000 light-years.
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