O Big Bang foi o começo do universo – O Big Rip (Grande Rompimento) será o seu fim, pretende mostrar uma nova pesquisa
Um grupo de cientistas diz ter provas que apoaim a teoria do Big Rip, explicando como o universo irá acabar – daqui a 22 bilhões de anos.
Pesquisadores da Universidade Vanderbiltin, em Nashville, Tennessee, EUA, descobriram uma nova fórmula matemática que embasa a teoria do Big Rip - de que à medida que o universo se expande, acabará se rompendo.
“A idea do Big Rip é a de que finalmente, até mesmo os constituintes da matéria acabariam se separando uns dos outros. Veríamos todos os átomos se desmanchando ... é razoável dizer que este é um cenário dramático,” disse o dr Marcelo Disconzi ao Guardian.
Cientistas observaram distantes supernovas para verificar se a teoria do Big Rip, inicialmente sugerida em 2003, era possível.
A teoria se baseia na admissão de que o universo continua a se expandir mais e mais rápido, finalmente causando o Big Rip.
“Matematicamente, nós sabemos o que isso significa. Mas o que de fato significa em termos físicos é difícil de entender,” disse o dr Disconzi.
Teorias conflitantes sobre como o universo chegará ao fim incluem o Big Crunch (Grande Esmagamento), segundo a qual o Big Bang se reverte e tudo se contrai, além do Big Freeze (Grande Congelamento), segundo a qual, à medida que o universo lentamente se expande, acabará tornando-se demasiado frio para abrigar vida.
Questionamentos anteriores sobre a teoria do Big Rip incluem a explicação sobre como fluidos pegajosos – que têm altos níveis de viscosidade - poderiam mover-se mais rápido do que a luz, desafiando as leis da física.
Entretanto a equipe de Vanderbilt combinou uma série de equações, inclusive algumas do ano de 1955, para demonstrar que a viscosidade pode não ser uma barreira para um universo em rápida expansão.
"Meu resultado de forma nenhuma resolve a questão de qual é a correta formulação dos fluidos viscosos relativísticos. O que ele mostra é que, sob certas hipóteses, as equações expostas por Lichnerowicz têm soluções, e as soluções não preveem sinais mais velozes do que a luz. Mas nós ainda não sabemos se esses resultados permanecem válidos na maioria das situações gerais relevantes para a física," disse o dr Disconzi ao New Statesman.
"O que se sabe a partir de dados atuais de observações é que um cenário de Big Rip é possível, embora os dados disponíveis estejam longe de ser conclusivos. A discussão que nosso artigo propõe é sobre um mecanismo que resulta em um Big Rip de uma maneira razoavelmente natural, em contraste com a maioria dos modelos de Big Rip nos quais hipóteses antinaturais tiveram de ser introduzidas."
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