Uma equipe de astrônomos utilizando o Telescópio Espacial Hubble encontrou uma ambígua relação entre a presença de buracos negros supermassivos que alimentam jatos de alta velocidade que emitem sinais de rádio, e a história da fusão de suas galáxias hospedeiras. Quase todas as galáxias com os jatos se revelaram em processo de fusão com outra galáxia, ou o fizeram recentemente.
A equipe estudou uma grande seleção de galáxias com centros extremamente luminosos — chamados núcleos galácticos ativos — que se acreditam serem resultantes da grandes quantidades de matéria aquecida circulando ao redor e sendo consumidas por um buraco negro supermassivo.
Embora se acredite que a maioria das galáxias hospedem buracos negros supermassivos, somente um pequeno porcentual delas é tão luminoso assim, e bem menos ainda vão um passo adiante e formam os chamados jatos relativísticos. Os dois jatos de plasma de alta velocidade se movem quase à velocidade da luz e se projetam em direções opostas em ângulos retos em relação ao disco de matéria que circunda o buraco negro, estendendo-se por milhares de anos-luz pelo espaço.
Embora se acredite que a maioria das galáxias hospedem buracos negros supermassivos, somente um pequeno porcentual delas é tão luminoso assim, e bem menos ainda vão um passo adiante e formam os chamados jatos relativísticos. Os dois jatos de plasma de alta velocidade se movem quase à velocidade da luz e se projetam em direções opostas em ângulos retos em relação ao disco de matéria que circunda o buraco negro, estendendo-se por milhares de anos-luz pelo espaço.
Futuras observações poderiam expandir a pesquisa ainda mais e continuar a jogar uma luz sobre esses complexos e potentes processos.
Uma equipe de astrônomos utilizando a Câmera Grande Angular 3 (WFC3) do Telescópio Espacial Hubble conduziram uma ampla pesquisa para investigar a relação entre as duas galáxias que passaram por fusões e a atividade dos buracos negros supermassivos em seus núcleos.
A equipe estudou uma grande seleção de galáxias com centros extremamente luminosos — chamados núcleos galácticos ativos (AGNs) — que acredita-se serem resultantes de grandes quantidades de matéria aquecida circulando ao redor e sendo consumida por um buraco negro supermassivo.
São esses jatos que Marco Chiaberge, do Instituto de Ciências do Telescópio Espacial, nos EUA (também filiado à Universidade Johns Hopkins, nos EUA, e à INAF-IRA, na Itália) e que sua equipe esperava confirmar que fossem resultantes de fusões galácticas.
Tradução de Luiz Leitão
A team of astronomers using the Hubble Space Telescope found an unambiguous link between the presence of supermassive black holes that power high-speed, radio-signal-emitting jets and the merger history of their host galaxies. Almost all galaxies with the jets were found to be merging with another galaxy, or to have done so recently.
The team studied a large selection of galaxies with extremely luminous centers — known as active galactic nuclei — thought to be the result of large quantities of heated matter circling around and being consumed by a supermassive black hole. While most galaxies are thought to host supermassive black holes, only a small percentage of them are this luminous and fewer still go one step further and form what are known as relativistic jets. The two high-speed jets of plasma move almost at the speed of light and stream out in opposite directions at right angles to the disc of matter surrounding the black hole, extending thousands of light-years into space.
Future observations could expand the survey set even further and continue to shed light on these complex and powerful processes.
A team of astronomers using the NASA/ESA Hubble Space Telescope’s Wide Field Camera 3 (WFC3) have conducted a large survey to investigate the relationship between galaxies that have undergone mergers and the activity of the supermassive black holes at their cores.
The team studied a large selection of galaxies with extremely luminous centres — known as active galactic nuclei (AGNs) — thought to be the result of large quantities of heated matter circling around and being consumed by a supermassive black hole.
It is these jets that Marco Chiaberge from the Space Telescope Science Institute, USA (also affiliated with Johns Hopkins University, USA and INAF-IRA, Italy) and his team hoped to confirm were the result of galactic mergers.
It is these jets that Marco Chiaberge from the Space Telescope Science Institute, USA (also affiliated with Johns Hopkins University, USA and INAF-IRA, Italy) and his team hoped to confirm were the result of galactic mergers.
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