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segunda-feira, 4 de junho de 2012

O crime do ferro gusa

Da Amazônia ao Cerrado, a produção de ferro gusa em fornos ilegais está causando a destruição das florestas tropicais brasileiras. Uma investigação feita ao longo de dois anos pelo Greenpeace mostra como as árvores estão sendo queimadas para fazer carvãol, usado na produção de ferro gusa. Esse ferro gusa é exportado para os Estados Unidos e transformado em aço, comprado por algumas das maiores fabricantes de carros do mundo.

Fornos ilegais de carvão existem em abundância em Tucuruí, Pará, Brazil. Um relatório do Greenpeacemostra como a indústria de ferro gusa depende da mão de obra barata, latraindo trabalhadores de pequenas aldeias para trabalhar em condições desumanas, análogas à escravidão. Os trabalhadores enchem fornos em forma de colméia com madeira da floresta tropical, e a queimam para transformá-la em carvão. O carvão é queimado em fornos que transformam o minério de ferro em ferro gusa.

O Porto de Ponta da Madeira, é um dos locais de onde o minério é exportado.


 Carvão ilegal em Goianésia





Fornos de carvão em Tucuruí

Uma plantação de eucalipto em Açailândia, no Maranhão. Umbora a indústria veja o eucalipto como um solução 'verde', ONGs locais relataram que a expansão descontrolada das plantações causou consequências sociais e ambientais para as comunidades vizinhas.

Caminhões passam carregados de madeira em Tucuruí, uma região com muitos locais de produção de carvão mineral que usam a madeira da Amazônia para fazer o carvão vegetal que alimenta os fornos de ferro gusa.

O ferro gusa é expostado para os Estados Unidos, usado especialmente pela indústria automobilística


O Greenpeace está atuando para denunciar sérios crimes na produção de ferro gusa no Brasilian, como trabalho escravo, desmatamento e invasão de terras indígenas. 

A organização apela à president Dilma para que proteja a Amazônia e as pessoas que dependem dela, além de vetar as mudanças no Código Florestal'


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