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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Tensão no Atlântico Sul

 

O navio mais sofisticado da Real Marinha Britânica está sendo enviado ao  Atlântico Sul. Um recado bem claro à Argentina. 

O navio HMS Dauntless partirá com destino às Ilhas Falkland (que os argentinos chamam de "Malvinas") nas próximas semanas, armado com uma bateria de mísseis capaz de "destruir todos os aviões de combate da América do Sul, inclusive os da Argentina," segundo a armada. 

O destróier, da Classe 45, é o mais avançado navio antiaéreo e antibalístico do mundo, equipado com 48 mísseis Sea Viper e radar Sampson, mais avançado que o do controle de tráfego aéreo de Heathrow, em Londres.

O navio, com seu sistema de defesa aérea, é capaz de detectar e seguir dezenas de alvos simultaneamente.

"Ele pode derrubar os caças argentinos assim que decolarem de suas bases," diz uma fonte da Marinha. "Isso fará Buenos Aires pensar duas vezes."

A partida do navio, programada para o final de março, é consequência das bravatas da Argentina a respeito da posse das ilhas, ao banir dos portos sualmericanos os navio registrados nas Falklands.

Em 1982, a Argentina se envolveu numa guerra com a Grã Bretanha pela posse das ilhas - que estavam já há muito sob a soberania britânica - e perdeu.

O real motivo do governo argentino de então era desviar as atenções do cenário interno. A clássica manobra de criar um inimigo externo para obter apoio da população.

Agora, pode ser o petróleo, mas os argentinos já perderam a parada uma vez. Basta vez o poderio da Real Marinha Britânica para perceber que isso é mexer num vespeiro.

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