Os cientistas espaciais têm uma suspresa de Ano Novo para os terráqueos.
No terceiro episódio do tipo em curto espaço de tempo, uma nave espacial russa pesando quase tanto quanto dois ônibus de dois andares cairá na Terra no Ano Novo.
A nave de 13,2 toneladas Phobos-Grunt foi lançada em novembro rumo a Marte, mas problemas em seus motores fizeram com que ela ficasse presa na órbita da Terra. Apesar de reiteradas tentativas para reativá-la, os engenheiros não conseguiram estabelecer contato.
A agência espacial russa Roscosmos disse ser impossível calcular
exatamente onde ela irá cair, antes de poucos dias antecedentes à sua reentrada na atmosfera da Terra, e avisaram que 30 fragmentos dela poderão resistir ao calor intenso causado pelo atrito com o ar, decorrente da reentrada, possivelmente atingindo alguns lugares do planeta.
Espera-se que a Phobos-Grunt faça essa reentrada em qualquer dia entre 6 e 19 de janeiro, e pior, ela contém 11 toneladas de combustivel tóxico de foguete e 10kg de cobalto-57, que é radioativo.
Alguns especialistas avisaram que se qualquer um dos tipos de combustível a bordo, tetraóxido de nitrogênio e
hidrazina, se houverem congelado enquanto em órbita, uma parte poderá resistir à reentrada na atmosfera da Terra.
Como é praxe entre as agências espaciais, a Roscosmos insiste em que o risco de os fragmentos atingirem alguém ou algo na Terra são pequenos, e que os materiais mais perigosos "deverão" (atenção para o condicional) ser incinerados durante a reentrada.
Eles disseram "esperar" (outra condicionante) que os fragmentos caiam na Terra em qualquer lugar entre as latitudes de 51,4 graus ao norte do Equador e 51,4 graus ao sul, o que significa que as regiões entre essas latitudes abrigam as áreas mais populosas do planeta.
A Phobos-Grunt, que custou mais de US$100 milhões, foi projetada para coletar amostras de rochas na lua marciana Fobos, durante uma missão com 2 anos e meio de duração.
Lançada do Cosmódromo Baikonur, no Casaquistão, ela se separou de seu foguete de impulso após 11 minutos, mas não conseguiu escapar da órbita da Terra.
Space scientists have a rather original New Year gift for earthlings.
In the third episode of the kind in not quite a long period of time, a much bigger space ship will fall on Earth.
A Russian space probe weighing almost as much as two double-decker buses is set to come crashing back to Earth in the New Year.
The 13.2 tonne Phobos-Grunt spacecraft was launched in November bound for Mars
but engine problems saw it becoming stranded in the Earth's orbit. Despite repeated
attempts to restart the spacecraft, engineers were unable to make
contact.
Russia’s space agency, Roscosmos, said it would be impossible to calculate
exactly where it would land until just a few days before its re-entry into
the Earth’s atmosphere but warned up to 30 pieces could survive re-entry to
hit the earth.
It is expected to hit Earth any time between January 6 and 19, and is known to
contain 11 tonnes of toxic rocket fuel and 10kg of radioactive cobalt-57.
Some experts have warned that if the on-board fuel, nitrogen tetroxide and
hydrazine, has frozen while in orbit some of it could still survive the
re-entry process.
Roscosmos insists there will be little threat to people on the ground, with
most of the dangerous material still likely to be incinerated during
re-entry.
They said they are expecting fragments of the probe to fall to Earth anywhere
between 51.4 degrees north of the Equator and 51.4 degrees south, covering
much of the planet’s most densely populated areas.
Phobos-Grunt, which cost more than US$160m to build, was designed to collect rock samples from the Martian moon, Phobos during a two and a half year mission.
Having launched from the Baikonur cosmodrome in Kazakhstan, it separated from its booster rocket 11 minutes in, but failed to fire out of Earth’s orbit.
Phobos-Grunt, which cost more than US$160m to build, was designed to collect rock samples from the Martian moon, Phobos during a two and a half year mission.
Having launched from the Baikonur cosmodrome in Kazakhstan, it separated from its booster rocket 11 minutes in, but failed to fire out of Earth’s orbit.
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