Um homem faz um sinal obsceno ao ler a notícia com a foto do ditador nortecoreano morto Kim Jong-il. A foto foi tirada na vizinha Coreia do Sul, porque na Coreia do Norte ninguém se haveria de atrever assim em público.
Já vai tarde o tirano, pensam alguns, enquanto muitos choram a morte do homem que sucedeu a seu pai, Kim Il-sung, no comando do país empobrecido e fechado.
Esperanças não há, porque a Coréia do Norte é uma ditadura ultra fechada, e a sucessão já está definida, ficando a presidência do país com seu filho, Kim Jong-un.
É estranho como as pessoas podem se entristecer com a morte do homem que lhes impôs tanto sofrimento, por tanto tempo. Desde sua fundação em 1948, República Popular e Democrática da Coréia (RPDC) nunca teve um presidente eleito, e tão cedo não haverá de ter nenhum.
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