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domingo, 18 de dezembro de 2011

A Câmera ultrarrápida






Cientistas nos Estados Unidos desenvolveram um sistema de imagem que chamam de "o máximo" em câmera lenta após terem captado um raio de luz passando por uma garrafa plástica de um litro. 

O sistema é baseado numa câmera que usa uma fenda estreita para abertura e produz uma imagem de partículas de luz, ou fótons, passando pela fenda.

Mas a criação de um vídeo da velocidade da luz levou uma hora, pois os cientistas repetiram o experimento várias vezes para fazer uma imagem tridimensional.

Ramesh Raskar,  professor associado de artes midiáticas do Media Lab do Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde a tecnologia foi desenvolvida, disse que o resutado é a  "câmera lenta mais rápida do mundo".

“Um dos grandes sonhos da fotografia é: como criar iluminação de estúdio com um flash compacto? Como carregar uma câmera portátil equipada com um flash minúsculo e criar a ilusão de se ter todos aqueles refletores, spots, etc?” disse.



“Com nossas tomadas de imagem ultrarrápidas, podemos realmente analisar como os fotons viajam por aí. E então recriamos uma nova foto ao criarmos a ilusão de que os fótons se iniciaram em algum outro lugar.”


A câmera, apresentada durante a conferência de Sensoriamento e Imagens Computacionais da Sociedade de Óptica, tem o tamanho de uma lixeira e não consegue captar nada que aconteça apenas uma vez, que não se repita.


Ela poderia ser usada futuramente para observar como a luz se reflete em superfícies diferentes,como numa fruta, para ver se está madura.


Andreas Velten, um dos desenvolvedores do sistema, disse: “Não há nada no universo que possa observar mais rápido do que essa câmera."


O filme da luz passando através de uma garrafa dura alguns segundos quando, na realidade, os eventos levem duram apenas alguns nanossegundos.


"Observando isso, parece luz em câmera lenta.É tão lento que se pode ver a própria luz movendo-se no espaço,” disse Velten.


“Isso é a velocidade da luz registrada: não há nada no universo que se move mais rápido, então, estamos no limite físico da fotografia a alta velocidade.”

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