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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Operação LYRIA


A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Previdência Social, após aproximadamente nove meses de investigação, deflagrou na manhã de hoje, a Operação LYRIA. Na Operação LYRIA foram expedidos 11  Mandados de Prisão, sendo seis contra servidores do INSS, 18  de Busca e Apreensão, além da suspensão dos benefícios previdenciários supostamente irregulares.

Duas quadrilhas interligadas, compostas por intermediários e servidores das Agências de Queimados e Santa Cruz do INSS, especializadas no requerimento e concessão de benefícios previdenciários fraudulentos e no pagamento de propina para atendimento privilegiado.

Na maior parte das fraudes, os acusados levantavam o saldo do FGTS e do PIS do segurado e falsificavam Carteiras de Trabalho. A concessão do benefício se iniciava com uma análise prévia da documentação pelo servidor. Feito o acordo, forjava-se o agendamento, e o benefício era concedido, em geral, no mesmo dia, sem a presença do beneficiário e sem processo formalizado. Em seguida, os investigados efetuavam os saques do FGTS e obtinham empréstimos consignados, que financiavam o pagamento da propina.  

Apesar da complexidade da investigação, a sangria nos cofres públicos foi rapidamente estancada, já que os benefícios investigados haviam sido concedidos há cerca de um ano, limitando o prejuízo estimado aos cofres da Previdência Social a R$ 200 mil.


Foi comprovada a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha.

Mais de 100 policiais participaram da Operação, cumprindo as medidas na Baixada Fluminense e em bairros dos subúrbios cariocas.

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