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sábado, 23 de abril de 2011

Malotes


No elevador, observo um senhor entrar empurrando um carrinho atulhado de malotes. Surpreso com acena, comentei com ele: -Malotes! isso ainda existe? Ele, não atinando com a minha surpresa ante aquele seu afazer tão trivial, disse que as firmas ali (não era um prédio tão alto, 13 andares) "tinham muita coisa".

Na era dos processos judiciais digitais, do peticionamento eletrônico, dos pagamentos via internet, ainda se produz tanto papelório assim?

Custo a crer, mas a burocracia parece um vício atávico, aquela coisa da certeza de pegar no tangível, no papel, que não pode ser virtual... Ou, pensando bem, haja quem sabe uma indústria por trás da coisa?

Malotes, pra que te quero?

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