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sábado, 19 de março de 2011

Uma guerra perdida / A war lost


Dizem que o violento cartel mexicano das drogas  Los Zetas foi o primeiro braço armado do que hoje é seu mais aguerrido inimigo,o cartel do Golfo. E que estes últimos cooptaram seus 'matones' entre as mesmas fileiras do Exército.

Entre a elite, os mais bem preparados para matar. Mas até agora não sabia quantos teriam mudado de lado: O estarrecedor número de 1.600 soldados se encontram em local ignorado e há a suspeita de que sejam trânsfugas.
Os números, publicados pelo jornal Milênio, são oficiais, e como tal se referem a militares que estão em paradeiro  desconhecido como desertores para o Ministério da Defesa. O cálculo foi feito sobre a última década, o tempo que  Los Zetas passam matando e estabelece em 120 o número de soldados de elite que abandonaram a farda nos últimos dois anos, os mais duros da guerra que empreendem os cartéis entre eles e o Exército.

Dos que não deixaram pistas poderia haver também soldados que decidiram deixar seus fuzis por medo de morrer em um tiroteio ou por ameaças do crime organizado, mas a hipótese mais ampla sobre as razões de seu 'desaparecimento' é que se tenham aliado ao inimigo.
De fato, para evitar que os militares caiam em tentacão atraídos por um salário mais substancioso, o governo de Felipe Calderón lhes aumentou o soldo em 115% desde que tomou posse, em dezembro de 2006.
Trata-se de francoatiradores, paraquedistas, especialistas em sobrevivência e analistas de inteligência, e soldados especializados em reação rápida, segúundo o jornal, que para chegar a essas cifras precisou recorrer à Lei de Transparência. Os desertores chegaram a receber cursos de antiterrorismo e de rangers nos EUA.
O curso de aspirante a ranger, por exemplo, inclui um rigoroso treinamento militar em condiçõess desérticas, alpinas, na selva e urbanas. Termina com uma simulação em que os soldados são enviados ao campo durante quatro dias para participar de treino de de guerra.
Os dados liberados pela Defesa ao jornal se referem somente aos integrantes dos Batalhões de Forças Especiais dos Grupos Anfibios de Forças Especiais (Ganfes) do Exército que  abandonaram as fileiras militares e são considerados evadidos. A eles se poderiam somar muitos outros não tão bem preparados e os que tampouco pouco sabem.
Em média, a Defensa fechou a década passada con uma média de baixas anuais de 168 comandos. Até no Ministério se reconhece que são se criou um programa para seguir os desertores nem existe forma de saber onde foram parar estes militares.
A participação cada vez mais frequente e crescente desses militares de elite nas operações contra o narcotráfico se reflete também no aumento de suas baixas. O ano de 2010 foi o mais letal: 10 comandos perderam a vida em operações contra os chefões dos cartéis, como Nacho Coronel, abatido em julho passado, em Jalisco.
No total, desde 2000,  morreram 43 soldados de elite  das Forças Especiais, três outros foram feridos  gravemente e tiveram de dar baixa. Outros 312 pediram baixa voluntária.


It's use to say that the violent Los Zetas drug cartel was the very first armed brace of its presently most fierce enemy, the Gulf's cartel. And that the latter has recruited its 'matones' among the very same  Army's soldiers. 

Among the elite,the best ones fitted to kill. But so far no one knew how many  could have moved to the other side: over 1,600 soldiers are missing, say, in unknown places, and it's very likely that they actually have been "transferred" the gang's side.
The number, published by Mexican diary  "Milenio", is official, and therefore refers to the military at unknown places as deserters to The Ministry of  Defence. The calculations have been made considering the last decade, The time since when the have been killing Los Zetas and defines as 120 the number of elite soldiers that undressed their uniforms in the last couple of years, the toughest of the war between the cartels among themselves and the Army.
Among those who have left no track there could also be soldiers who dropped down their rifles due to fear of dying in a gunshot or to threatening by organized crime, but the most likely hypothesis about the reasons of their "missing" is that they decided to ally with the enemy.
Thus, in order to try to keep military from falling in temptation, attracted by a rather substantial salary, Mr.   Felipe Calderón's Government has increased their pay by a 115% since the beginning of his term, in December, 2006.
We're talking about snipers, parachuters,  survival experts and intelligence analyists, as well as quick reaction specialized soldiers, according to the same newspaper, which, to have access to these numbers had to call upon the Transparency Act. The deserters have attended from antiterrorism to ranger classes in The US.
The ranger aspirant course, for instance, includes a tough military training in desetic, alpine, jungle and urban conditions.It finishes with a drill in which soldiers are sent to the camp during four days to take part in games of war.
The data released by The Defence to the newspaper refer solely to those who belonged to the Army's Special Forces Batallions and Anphibian Andean Groups of the Special Forces (Ganfes) who have  han abandoned the military ranks, catalogued as escapees. To them one could add many others not so well prepared, and the ones who know nothing.
In average, Defence has finished the last decade with an annual average loss of 168 commandos. Since the Ministry reckons a program has not been created to follow deserters, there is no way to know were all those military are.
The even more frequent participation of these elite military in operations against narcos caused an increase in the number of casualties.The year of 2010 was by far the most lethal: 10 commandos lost heir lives in operations against the cartels' bosses like Nacho Coronel, killed last July in Jalisco.
Since 2000 43 Special Forces Soldiers died altogether, and other three badly wounded, having to retire. Another 312 have solicited their voluntary dismissal.

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