Astronomia, astrofísica, astrogeologia, astrobiologia, astrogeografia. O macro Universo em geral, deixando de lado os assuntos mundanos. Um olhar para o sublime Universo que existe além da Terra e transcende nossas brevíssimas vidas. Astronomy astrophysics, astrogeology, astrobiology, astrogeography. The macro Universe in general, putting aside mundane subjects. A look at the sublime Universe that exists beyond Earth and transcends our rather brief life spans.
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sábado, 5 de fevereiro de 2011
NEOWISE
A missão NEOWISE , da NASA completou sua pesquisa sobre pequenos corpos, asteroides e cometas, em nosso sistema solar. As descobertas, pela missão, de objetos antes desconhecidos inclui 20 cometas, mais de 33.000 asteroides no cinturão principal entre Marte e Júpiter, e 134 objetos próximos à Terra (near-Earth objects, ou NEOs).
Os NEOs são asteroides e cometas com órbitas que que percorrem dentro de 45 milhões de quilômetros do caminho da Terra em torno do Sol.
NEOWISE é um aprimoramento do Explorador em Infravermelho de Pesquisas em Campo Amplo, ou WISE, missão lançada em dezembro de 2009. O WISE varreu todo o céu celestial em luz infravermelha por cerca de uma vez e meia. Captou mais de 2,7 milhões de imagens de objetos no espaço, variando de galáxias distantes a asteroides e cometas próximos à Terra.
No começo de outubro de 2010, após completar sua primeira missão, a nave espacial ficou sem o líquido resfriador que mantém seus instrumentos gelados. Todavia, duas de suas quatro câmeras infravermelhas permaneceram em operação.
Estes dois canais ainda eram úteis para a busca de asteroides, então a NASA estendeu a porção NEOWISE da missãoWISE por mais quatro meses, com o objetivo primário de procurar mais asteroides e cometas, e de concluir uma varredura completa do cinturão de asteroides principal.
"Mesmo apenas um ano de observações com o projeto NEOWISE aumentou significativamente nosso catálogo de dados sobre NEOs e outros corpos pequenos do sistema solar," disse Lindley Johnson, do Programa de Observação de NEOs.
Agora que o NEOWISE completou com sucesso uma varredura completa do cinturão de asteroides principal, a nave WISE entrará em modo de hibernação e permanecerá em órbita polar em torno da Terra, onde poderá ser reativada.
Além de descobrir novos asterioides e cometas, o NEOWISE também confirmou a presença de objetos no cinturão principal que já haviam sido detecteados. Em apenas um ano, ele observou cerca de 153.000 corpos rochosos, entre aproximadamente 500.000 objetos conhecidos. Estes incluem os 33.000 descobertos pelo NEOWISE.
O NEOWISE também observou objetos conhecidos, mais próximos e mais distantes que o cinturão principal, inclusive uns 2.000 asteroides que orbitam com Júpiter, centenas de NEOs e mais de 100 cometas.
Essas observações serão fundamentais para determinar o tamanho dos objetos e sua composição. Dados em luz visível por si só revelam quanta luz solar um asteroide reflete, ao passo que dados em infravermelho estão muito mais diretamente relacionados ao tamanho do objeto. Combinando medições em luz visível e infravermelho, astrônomos também podem aprender a respeito da composição dos corpos rochosos- por exemplo, se são sólidos ou quebradiços. As descobertas levarão a uma imagem bem mais aprimorada das várias populações de asteroides.
O NEOWISE levou mais tempo para pesquisar todo o sistema de cinturões de asteroides do que o WISE para varrer todo o céu porque a maioria dos asteroides estão se movendo na mesma direção em torno do Sol, quando a espaçonave se move enquanto orbita a Terra. O campo de visão da espaçonave tinha de alcançar e acompanhar o movimento dos asteroides para vê-los todos.
"Pense na Terra e nos asteroides como se fossem cavalos de corrida movendo-se ao longo da pista," disse Amy Mainzer, pesquisador principal doNEOWISE no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, em Pasadena, Califórnia. "Nos estamos nos movendo juntos ao redor do Sol, mas os principais cinturões de asteroides são como cavalos na outra externa da pista. Eles levam mais tempo para orbitar do que nós, então nós finalmente os alcançamos."
Os dados do NEOWISE sobre as órbitas dos asteroides e cometas estão catalogados no Centro Internacional da União Astronômica de Planetas Pequenos, financiado pela NASA, uma câmara de compensação de informações sobre todos os corpos do sistema solar no Observatório Astrofísico Smithsoniano, em Cambridge, Massachussets. A equipe científica está analisando as observações em infravermelho agora e irá publicar novas descobertas nos próximos meses.
Quando combinadas com as observações do WISE, os dados do NEOWISE auxiliarão na descoberta das estrelas fracas mais próximas, chamadas anãs marrons. Estas observações têm o potencial de revelar uma anã marrom ainda mais próxima de nós do que nossa estrela conhecida mais próxima, Proxima Centauri, se tal objeto de fato existir. Igualmente, se houver um planeta gasoso gigantesco escondido nas extremidades do nosso sistema solar, datdos do WISE e NEOWISE poderiam detectá-lo.
O primeiro lote de observações da missão WISE estará disponível ao público e à comunidade astronômica em Abril.
"O WISE descobriu um filão de fontes surpreendentes, e nós estamos nos divertindo só de pensar na sua natureza," disse Edward (Ned) Wright, principal pesquisador do WISE na UCLA.
NASA's NEOWISE mission has completed its survey of small bodies, asteroids and comets, in our solar system. The mission's discoveries of previously unknown objects include 20 comets, more than 33,000 asteroids in the main belt between Mars and Jupiter, and 134 near-Earth objects (NEOs). The NEOs are asteroids and comets with orbits that come within 45 million kilometers (28 million miles) of Earth's path around the sun.
NEOWISE is an enhancement of the Wide-field Infrared Survey Explorer, or WISE, mission that launched in December 2009. WISE scanned the entire celestial sky in infrared light about 1.5 times. It captured more than 2.7 million images of objects in space, ranging from faraway galaxies to asteroids and comets close to Earth.
In early October 2010, after completing its prime science mission, the spacecraft ran out of the frozen coolant that keeps its instrumentation cold. However, two of its four infrared cameras remained operational. These two channels were still useful for asteroid hunting, so NASA extended the NEOWISE portion of the WISE mission by four months, with the primary purpose of hunting for more asteroids and comets, and to finish one complete scan of the main asteroid belt.
"Even just one year of observations from the NEOWISE project has significantly increased our catalog of data on NEOs and the other small bodies of the solar systems," said Lindley Johnson, NASA's program executive for the NEO Observation Program.
Now that NEOWISE has successfully completed a full sweep of the main asteroid belt, the WISE spacecraft will go into hibernation mode and remain in polar orbit around Earth, where it could be called back into service in the future.
In addition to discovering new asteroids and comets, NEOWISE also confirmed the presence of objects in the main belt that had already been detected. In just one year, it observed about 153,000 rocky bodies out of approximately 500,000 known objects. Those include the 33,000 that NEOWISE discovered.
NEOWISE also observed known objects closer and farther to us than the main belt, including roughly 2,000 asteroids that orbit along with Jupiter, hundreds of NEOs and more than 100 comets.
These observations will be key to determining the objects' sizes and compositions. Visible-light data alone reveal how much sunlight reflects off an asteroid, whereas infrared data is much more directly related to the object's size. By combining visible and infrared measurements, astronomers also can learn about the compositions of the rocky bodies - for example, whether they are solid or crumbly. The findings will lead to a much-improved picture of the various asteroid populations.
NEOWISE took longer to survey the whole asteroid belt than WISE took to scan the entire sky because most of the asteroids are moving in the same direction around the sun as the spacecraft moves while it orbits Earth. The spacecraft field of view had to catch up to, and lap, the movement of the asteroids in order to see them all.
"You can think of Earth and the asteroids as racehorses moving along in a track," said Amy Mainzer, the principal investigator of NEOWISE at NASA's Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, Calif. "We're moving along together around the sun, but the main belt asteroids are like horses on the outer part of the track. They take longer to orbit than us, so we eventually lap them."
NEOWISE data on the asteroid and comet orbits are catalogued at the NASA-funded International Astronomical Union's Minor Planet Center, a clearinghouse for information about all solar system bodies at the Smithsonian Astrophysical Observatory in Cambridge, Mass. The science team is analyzing the infrared observations now and will publish new findings in the coming months.
When combined with WISE observations, NEOWISE data will aid in the discovery of the closest dim stars, called brown dwarfs. These observations have the potential to reveal a brown dwarf even closer to us than our closest known star, Proxima Centauri, if such an object does exist. Likewise, if there is a hidden gas-giant planet in the outer reaches of our solar system, data from WISE and NEOWISE could detect it.
The first batch of observations from the WISE mission will be available to the public and astronomical community in April.
"WISE has unearthed a mother lode of amazing sources, and we're having a great time figuring out their nature," said Edward (Ned) Wright, the principal investigator of WISE at UCLA.
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