Nada mais comum em nossa sociedade, e noutras, que o acusador, ainda que com razão, seja transformado em acusado. A razão é simples: o ditado que diz que a melhor defesa é o ataque, e a facilidade em se construir uma mentira. basta dizê-la.
Agora, a trabalheira (e custos, quando se tem de recorrer a advogado) para se refutar as diatribes é enorme, desgastante; as pessoas se escudam em parentes que têm ligação com acusador, e fazem chantagem emocional com eles.
Está acontecendo comigo, e estou me defendendo - na verdade, sou autor, e não réu nas ações judiciais que movo sem advogado. Duas, já matei no peito, uma delas por revelia, a outra, por acordo. Faltam três. Um condomínio, uma administradora, uma montanha de irregularidades.
Não posso mais ser "apenas" jornalista, amanhã presto vestibular de Direito. Em nossa sociedade que só valoriza o "canudo", vou em busca dele, que o conhecimento eu adquiro por conta própria. Assim me tornei jornalista, aprendi inglês. Não estudei nada, nem tive tempo. Mas se a redação tiver - e deve ter- peso alto, já é meio caminho andado.
Depois eu conto pra vocês. Dos envolvidos na trama, não posso falar, embora os processos sejam públicos e possam ser consultados na Internet, vistos integralmente, copiados, impressos. Mas isso depende do juizado em que tramitam. Poucos estão ao nível de virtualização do JEC Central Vergueiro, em São Paulo.
Na prática, fui censurado no prédio. Mas na Justiça não me calam.
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