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domingo, 5 de julho de 2009

Panos quentes

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Expressão brasileira, "colocar panos quentes" significa abafar um escândalo, ou interceder em um conflito.
No caso brasileiro, o Partido dos Trabalhadores (PT), por ordem expressa e ditatorial do presidente Lula da Silva, colocou panos quentes na crise do Senado, assumindo a defesa escancarada de seu presidente, José Sarney, envolvido em uma longa série de escândalos.
A charge mostra Lula, Sarney e o senador Aluízio Mercadante, que vendeu sua alma ao diabo, ameaçando renunciar à liderança do PT caso o partido não aderisse à operação "panos quentes".
E la nave và... Manchete da Folha de S. Paulo deste domingo denuncia a existência de uma conta bancária secreta, desde 1997 - há longos 12 anos - operada pelo então diretor-geral, com saldo atual de R$ 160 milhões, cerca de US$ 80 milhões.
E agora, José (Sarney)? Manda a lógica que se proceda à quebra do sigilo bancário desta conta, o que só pode ser feito por ordem judicial, ou por iniciativa do próprio Senado, mas isso equivale à autocriminação, porque, sejamos razoáveis, doze anos descontando o pagamento de seguro-saúde dos funcionários - que já é pago pelo Senado -, para abastecer essa conta misteriosa, é muito tempo, e os destinatários das verbas que saíram da conta devem ser muitos e poderosos, senadores, inclusive, evidentemente.
De atos secretos, chegou-se à constatação da existência de polpudas contas secretas. Um vigoroso caixa dois; perdão, quero dizer "recursos não-contabilizados.

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