O inédito cruzamento do Canal da Mancha por Didier Esteyne poderá ser o prenúncio de uma nova era de aviação elétrica
A Airbus já planeja um avião regional de 90 lugares que poderá voar com propulsão elétrica total ou híbrida em 2050.
“Como tantos outros na indústria da aviação, Louis Blériot, foi um herói e inspiração para mim, e me dá grande orgulho poder honrar seu legado cruzando o Canal com o primeiro avião movido a eletricidade de todos os tempos.
“O projeto E-Fan mostra o papel que o voo elétrico pode desempenhar no futuro dos voos aeroespaciais, e o cruzamento do canal é uma importante demonstração de suas capacidades, e um marco no desenvolvimento do projeto.”
O E-Fan é tão leve que seu funcionamento custa apenas 10 libras por hora, em comparação às 35 libras de um motor a pistão de tamanho similar, movido a gasolina.
Ele inteiramente feito de fibra de carbono, e pode cruzar a cerca de 160 km/h durante até uma hora, até ter de recarregar as baterias.
E em caso de problemas, pode abrir seu paraquedas e descer suavemente.
Com apenas dois metros de altura, o avião tem uma envergadura de asa de 36 pés, e mede 18,6 pés do nariz à cauda.
Ele é movido por dois motores elétricos de 32kw que acionam um par de conjuntos de pás fixado à estrutura de carbono, de forma que o avião pode decolar rápida e silenciosamente. Baterias separadas alimentam os sistemas de ventilação e resfriamento. As baterias são recarregadas em apenas 90 minutos, permitindo ao avião rapidamente retomar o voo.
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