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segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Grande Nuvem de Magalhães em infravermelho


Nuvens de poeira cósmica ondulam através deste retrato em infravermelho da galáxia satélite de nossa Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. De fato, a notável imagem composta do Observatório Espacial Herschel e do Telescópio Espacial Spitzer mostra que nuvens de poeira preenchem esta galáxia anã vizinha, da mesma forma como ocorre ao longo do plano da própria Via Láctea

A temperatura da poeira tende a indicar atividade de formação estelar. Os dados do Spitzer em tons de azul indicam poeira morna aquecida por estrelas jovens. Os instrumentos do Herschel contribuíram para a imagem, com dados aparecendo em vermelho e verde, revelando emissões de poeira de regiões mais frias e intermediárias, onde a formação estelar está apenas começando, ou cessou. 

Dominada por emissões de poeira, a aparência da Grande Nuvem de Magalhães vista em infravermelho é diferente de suas imagens óticas. Mas a conhecida Nebulosa da Tarântula desta galáxia ainda sobressai, facilmente visível aqui como a região mais brilhante à esquerda do centro. Distante apenas 160.000 anos-luz, a Grande Nuvem de Magalhães tem cerca de 30.000 anos-luz de diâmetro.

Cosmic dust clouds ripple across this infrared portrait of our Milky Way's satellite galaxy, the Large Magellanic Cloud. In fact, the remarkable composite image from the Herschel Space Observatory and the Spitzer Space Telescope show that dust clouds fill this neighboring dwarf galaxy, much like dust along the plane of the Milky Way itself. 

The dust temperatures tend to trace star forming activity. Spitzer data in blue hues indicate warm dust heated by young stars. Herschel's instruments contributed the image data shown in red and green, revealing dust emission from cooler and intermediate regions where star formation is just beginning or has stopped. 

Dominated by dust emission, the Large Magellanic Cloud's infrared appearance is different from views in optical images. But this galaxy's well-known Tarantula Nebula still stands out, easily seen here as the brightest region to the left of center. A mere 160,000 light-years distant, the Large Cloud of Magellan is about 30,000 light-years across.

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