Astronomia, astrofísica, astrogeologia, astrobiologia, astrogeografia. O macro Universo em geral, deixando de lado os assuntos mundanos. Um olhar para o sublime Universo que existe além da Terra e transcende nossas brevíssimas vidas. Astronomy astrophysics, astrogeology, astrobiology, astrogeography. The macro Universe in general, putting aside mundane subjects. A look at the sublime Universe that exists beyond Earth and transcends our rather brief life spans.
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sábado, 23 de fevereiro de 2013
Planetas de tamanho semelhante ao da Terra
Astrônomos calculam que 6% das estrelas anãs vermelhas sejam orbitadas por planetas temperados de tamanho semelhante ao da Terra,distantes cerca de 13 anos-luz.
Analisando dados do telescópio espacial Hubble disponíveis ao público, astrônomos do Centro de Astrofísica Smithsoniano de Harvard calcularam que 6% das estrelas anãs vermelhas da nossa galáxia são orbitadas por planetas de tamanho semelhante ao da Terra em suas "zonas habitáveis," a faixa de distâncias em relação a uma estrela na qual a temperatura dos planetas em sua órbita pode permitir a existência de água em estado líquido.
A maioria das estrelas mais próximas ao Sol é formada de anãs vermelhas. Pesquisadores acreditam agora planetas de tamanho semelhante ao da Terra e temperatura moderada podme estar a apenas 13 anos-luz de distância dela. A equipe de pesquisas analisou 95 candidatos a planeta do catálogo da Kepler orbitando 64 anãs vermelhas. Muitos não têm o tamanho ou temperatura certos para ser considerados semelhantes à Terra, condição definida pelo tamanho em relação ao do nosso planeta e pela distâncian de sua estrela-mãe. No entanto, três desses candidatos são temperados e menores que o dobro da Terra.
As anãs vermelhas são menores, mais frias e menos luminosas que o Sol. Estrelas desse tipo têm apenas 1/3 do tamanho do Sol, e um brilho equivalente a apenas um milésimo do dele. Consequentemente, a zona habitável nem quente nem fria demais estaria muito mais próxima no caso de uma estrela mais fria em comparação ao Sol.
"Esta zona habitável mais próxima às estrelas mais frias torna os planetas mais vulneráveis aos efeitos de labaredas estelares e interações gravitacioanis, o que dificulta nossa compreensão a respeito da probabilidade de serem habitáveis," disse Victoria Meadows, professora da Universidade de Washington, em Seattle, e pesquisadora principal do Instituto de Astrobiologia da NASA. "Mas, se os planetas previstos neste estudo estiverem de fato muito próximos, será mais fácil realizar as observações necessárias para saber mais sobre eles, inclusive se podem ou não abrigar vida."
Os três candidatos a planetas destacados neste estudo são: O Objeto de Interesse da Kepler (KOI) 1422.02, que tem 90% do tamanho da Terra e uma órbita de 20 dias; KOI-2626.01 com 1,4 vez o tamanho da Terra e uma órbita de 38 dias; e o KOI-854.01,de 1,7 vez o tamanho da Terra, com órbita de 56 dias.
Distantes entre 300 e 600 anos-luz da Terra, os três candidatos orbitam estrelas com temperaturas que variam entre 3.400 e 3.500 graus Kelvin.Em comparação, a temperatura do Sol é de aproximadamente 5.800 graus Kelvin.
A Kepler é a primeira missão da NASA capaz de decobrir planetas de tamanho semelhante ao da Terra na zona habitável, ou nas suas proximidades. A Kepler está detectando planetas e possíveis candidatos com uma ampla gama de tamanhos e distâncias orbitais, para ajudar a ciência a melhor compreender nosso lugar na galáxia.
Astronomers estimate that six percent of red dwarfs have a temperate Earth-size planet, as close as 13 light-years away. Image credit: D. Aguilar/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics
Using publicly available data from NASA's Kepler space telescope, astronomers at the Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics estimate that six percent of red dwarf stars in the galaxy have Earth-size planets in the "habitable zone," the range of distances from a star where the surface temperature of an orbiting planet might be suitable for liquid water.
The majority of the sun's closest stellar neighbors are red dwarfs. Researchers now believe that an Earth-size planet with a moderate temperature may be just 13 light-years away.
The research team analyzed 95 planet candidates in the Kepler catalog orbiting 64 red dwarf stars. Most of these candidates aren't the right size or temperature to be considered Earth-like, as defined by the size relative to Earth and the distance from the host star. However, three candidates are both temperate and smaller than twice the size of Earth.
Red dwarf stars are smaller, cooler and fainter than our sun. An average red dwarf is only one-third as large and one-thousandth as bright as the sun. Consequently, the not-too-hot or not-too-cold habitable zone would be much closer to a cooler star than it is to the sun.
"This close-in habitable zone around cooler stars makes planets more vulnerable to the effects of stellar flares and gravitational interactions, complicating our understanding of their likely habitability," said Victoria Meadows, professor at the University of Washington, Seattle, and principal investigator with the NASA Astrobiology Institute. "But, if the planets predicted by this study are indeed found very nearby, then it will make it easier for us to make the challenging observations needed to learn more about them, including whether or not they can or do support life."
The three planetary candidates highlighted in this study are Kepler Object of Interest (KOI) 1422.02, which is 90 percent the size of Earth in a 20-day orbit; KOI-2626.01, 1.4 times the size of Earth in a 38-day orbit; and KOI-854.01, 1.7 times the size of Earth in a 56-day orbit.
Located between 300 and 600 light-years away, the three candidates orbit stars with temperatures ranging from 5,660 to 5,840 degrees Fahrenheit (3,400 to 3,500 degrees Kelvin). By comparison, the temperature of the sun is nearly 5,800 degrees Kelvin (9,980 degrees Fahrenheit).
Kepler is the first NASA mission capable of finding Earth-size planets in or near the habitable zone. Kepler is detecting planets and possible candidates with a wide range of sizes and orbital distances to help scientists better understand our place in the galaxy.
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