Como de costume, copia-se no Brasil as tradições americanas, como o Halloween. Desta vez, foram os lojistas que resolveram imitar o dia de promoções chamado Black Friday, seguinte ao Thanksgiving Day, que não é comemorado aqui.
Só que a Black Friday dos americanos é para valer, com descontos realmente de arrasar. Tanto é que eles passam a noite ao relento, em pleno inverno, para ser os primeiros a entrar nas lojas em liquidação.
No Brasil, houve apenas dezenas ou centenas de anúncios em jornais e na internet, a maioria deles enganosos. Veja se o blog não tem razão:
http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios%20comercio,na-black-friday-brasileira-precos-subiram-em-vez-de-cair,137932,0.htm
E por que o nome Black Friday (Sexta-feira Negra)?
Em 1966, Black Friday era o nome dado ao dia seguinte ao Thanksgiving pelo Departamento de Polícia de Filadélfia, na Pensilvânia. Os policiais detestavam a data por causa dos enormes congestionamentos de trânsito, calçadas lotadas, multidões de consumidores nas ruas, quando as lojas Philly, no centro da cidade, ficavam entupidas de gente disposta a aproveitar a liquidação.
A intenção era fazer com que os consumidores procurassem evitar aquela data. Anos depois, o nome começou a se espalhar por outras cidades. Em 1975, um artigo da Associated Press citou uma gerente de vendas da loja Gimbels , que teria dito “É por isso que os motoristas de ônibus e taxi chamam o dia de hoje ‘Black Friday.’”
Naquela ocasião, ela estava observando um policial de trânsito tentando controlar uma multidão que caminhava fora das calçadas.
“Eles pensam nos transtornos que isso lhes causa,” disse ela.
Somente um bom tempo depois os lojistas e outros comerciantes, pensando na possibilidade de ganhar dinheiro com a Black Friday, tentaram dar uma conotação positiva ao termo.
Compradores envoltos em mantas para se protegerem do frio leem folhetos na exterior da loja Target, em Baxter, Minnesota, antes da Black Friday, o maior dia de compras nos EUA.
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