Um trânsito de Vênus através da face do Sol é um acontecimento relativamente raro- ocorrendo em pares, com mais de um século entre dupla de episódios.
Houve 53 trânsitos de Vênus pelo Sol entre 2000 a.C. e o último, em 2004. Na quarta-feira 6 de junho (Quinta, 5 de junho para o Hemisfério oeste), a Terra presencia novamente o acontecimento - e o último por um bom tempo. mas além desta singularidade celestial, por que Vênus sempre mereceu olhares atravessados durante centenas de séculos?
"Vênus é um lugar fascinante mas também horrendo, ao mesmo tempo," disse Sue Smrekar, cientista da NASA. "Embora a superfície seja suficientemente quente para derreter chumbo por causa de sua atmosfera estufa, em muitos aspectos é um gêmeo da Terra [tamanho, gravidade e composição maciça]."
Vênus não está apenas próximo, mas sua órbita o traz para um ponto mais próximo da Terra que qualquer outro planeta. O que, com sua atmosfera brilhante ajuda a torná-lo o terceiro objeto mais brilhante do céu (o Sol e a Lua são os dois primeiros).
Ao lado de Smrekar e muitos outros cientistas planetários igualmente intrigados, voê pode entrar no grupo dos que estudam o segundo planeta a partir do Sol desde os antigos babilônios, que perceberam suas variações em textos que remontam a 1600 aC.
E qualquer um que já tenha encarado um Teorema de Pitágoras no colégio (A2+B2=C2) pode encontrar consolo ao saber que o matemático grego Pitágoras teve dificuldades em determinar as órbitas de Vênus, tornando-se, finalmente, o primeiro a constatar que o que se acreditava serem estrelas diferentes do alvorecer e anoitecer (como acreditavam os antigos gregos e egípcios), era, na verdade, um só objeto - Vênus.
Mas como todos esses antigos astrônomos e seus contemporâneos medievais (inclusive os Astecas nos anos 1500) puderam deduzir, nenhum humano jamais havia visto Vênus como mais que um ponto brilhante no céu, atél Galileu Galilei, que, em 1610 foi a primeira pessoas a realmente observar Vênus em vários tipos de luz. Com seu telescópio, Galileu começou a produzir descobertas sobre Vênus, inclusive como o planeta mudava sua fase de illuminação exatamente como a Lua quando circunda a Terra. O telescópio de Galileu proporcionou fortes provas de que Vênus orbita o Sol, e não a Terra, como a maioria de seus contemporâneos pensava.
Depois de Galileu, Vênus passou a ser mais observado,cientificamente ou por diversão. Mais de um astrônomo (e autor de ficção científica) especularam disendo que ele abrigaria algum tipo de vida. As nuvens espessas e impenetráveis lhes permitiam imaginar ambientes tropicais com chuvas constantes e vegetação abundante.
Com o surgimento das sondas robóticas espaciais, a Mariner 2, feita pela Nasa, se tornou a primeira viajante interplanetária, quando passou por Vênus em 14 de dezembro de 1962.
Considerando todas, 45 missões dirigidas ao gêmeo da Terra foram lançadas pelos Estados Unidos, Rússia (e a ex-União Soviética) e o Japão. Todas essas pesquisas descobriram que Vênus tem temperatura de 500º C e uma atmosfera rica em dióxido de carbono, com pressão equivalente a estar meia milha abaixo da superfície do oceano. Não é um ambiente acolhedor.
"Se nossa pesquisa nos diz disser algo, é que embora Vênus seja desprovido de vida, ele deve ser evitado," disse Smrekar. "Ao longo da história, Vênus tem sido um dos corpos celestes mais estudados e que sofreram mais especulações de nosso céu, e isso ainda será verdade após este trânsito. Vênus é um mundo notável com vários ensinamentos para nós a respeito do climate e interior da Terra e de planetas semelhantes à Terraem outros sistemas solares."
Houve 53 trânsitos de Vênus pelo Sol entre 2000 a.C. e o último, em 2004. Na quarta-feira 6 de junho (Quinta, 5 de junho para o Hemisfério oeste), a Terra presencia novamente o acontecimento - e o último por um bom tempo. mas além desta singularidade celestial, por que Vênus sempre mereceu olhares atravessados durante centenas de séculos?
"Vênus é um lugar fascinante mas também horrendo, ao mesmo tempo," disse Sue Smrekar, cientista da NASA. "Embora a superfície seja suficientemente quente para derreter chumbo por causa de sua atmosfera estufa, em muitos aspectos é um gêmeo da Terra [tamanho, gravidade e composição maciça]."
Vênus não está apenas próximo, mas sua órbita o traz para um ponto mais próximo da Terra que qualquer outro planeta. O que, com sua atmosfera brilhante ajuda a torná-lo o terceiro objeto mais brilhante do céu (o Sol e a Lua são os dois primeiros).
Ao lado de Smrekar e muitos outros cientistas planetários igualmente intrigados, voê pode entrar no grupo dos que estudam o segundo planeta a partir do Sol desde os antigos babilônios, que perceberam suas variações em textos que remontam a 1600 aC.
E qualquer um que já tenha encarado um Teorema de Pitágoras no colégio (A2+B2=C2) pode encontrar consolo ao saber que o matemático grego Pitágoras teve dificuldades em determinar as órbitas de Vênus, tornando-se, finalmente, o primeiro a constatar que o que se acreditava serem estrelas diferentes do alvorecer e anoitecer (como acreditavam os antigos gregos e egípcios), era, na verdade, um só objeto - Vênus.
Mas como todos esses antigos astrônomos e seus contemporâneos medievais (inclusive os Astecas nos anos 1500) puderam deduzir, nenhum humano jamais havia visto Vênus como mais que um ponto brilhante no céu, atél Galileu Galilei, que, em 1610 foi a primeira pessoas a realmente observar Vênus em vários tipos de luz. Com seu telescópio, Galileu começou a produzir descobertas sobre Vênus, inclusive como o planeta mudava sua fase de illuminação exatamente como a Lua quando circunda a Terra. O telescópio de Galileu proporcionou fortes provas de que Vênus orbita o Sol, e não a Terra, como a maioria de seus contemporâneos pensava.
Depois de Galileu, Vênus passou a ser mais observado,cientificamente ou por diversão. Mais de um astrônomo (e autor de ficção científica) especularam disendo que ele abrigaria algum tipo de vida. As nuvens espessas e impenetráveis lhes permitiam imaginar ambientes tropicais com chuvas constantes e vegetação abundante.
Com o surgimento das sondas robóticas espaciais, a Mariner 2, feita pela Nasa, se tornou a primeira viajante interplanetária, quando passou por Vênus em 14 de dezembro de 1962.
Considerando todas, 45 missões dirigidas ao gêmeo da Terra foram lançadas pelos Estados Unidos, Rússia (e a ex-União Soviética) e o Japão. Todas essas pesquisas descobriram que Vênus tem temperatura de 500º C e uma atmosfera rica em dióxido de carbono, com pressão equivalente a estar meia milha abaixo da superfície do oceano. Não é um ambiente acolhedor.
"Se nossa pesquisa nos diz disser algo, é que embora Vênus seja desprovido de vida, ele deve ser evitado," disse Smrekar. "Ao longo da história, Vênus tem sido um dos corpos celestes mais estudados e que sofreram mais especulações de nosso céu, e isso ainda será verdade após este trânsito. Vênus é um mundo notável com vários ensinamentos para nós a respeito do climate e interior da Terra e de planetas semelhantes à Terraem outros sistemas solares."
A Venus transit across the face of the sun is a relatively rare event
-- occurring in pairs with more than a century separating each pair.
There have been all of 53 transits of Venus across the sun between 2000
B.C. and the last one in 2004. On Wednesday, June 6 (Tuesday, June 5
from the Western Hemisphere), Earth gets another shot at it - and the
last for a good long while. But beyond this uniquely celestial
oddity, why has Venus been an object worthy of ogling for hundreds of
centuries?
"Venus is a fascinating yet horrendously extreme place all at once," said Sue Smrekar, a scientist at NASA's Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, Calif. "Although the surface is hot enough to melt lead due to its runaway greenhouse atmosphere, in many respects it is Earth's twin [size, gravity and bulk composition]."
Venus is not only nearby, but its orbit brings it closest to Earth of all the planets. Which along with its bright atmosphere goes a long way toward making it the third brightest object in the sky (the sun and moon are one and two). Along with Smrekar and many other equally intrigued planetary scientists, you can add to the list of those studying the second planet from the sun the ancient Babylonians, who noted its wanderings in texts as far back as 1600 BC. And anyone who has ever sweated out a Pythagorean Theorem in school (A2+B2=C2) might find some solace in knowing that Greek mathematician Pythagoras sweated out the orbits of Venus, eventually becoming the first to determine that what had been believed to be unique and separate evening and morning stars (as believed by the ancient Egyptians and Greeks), was actually just one object - Venus.
But for all that these ancient astronomers and their medieval contemporaries (including the Aztecs back in the 1500s) were able to deduce, no human had ever laid eyes on Venus as more than a bright dot in the sky until Galileo Galilee, who in 1610 was the first human to actually see Venus in various kinds of light. With his telescope, Galileo started cranking out Venetian discoveries, including how the planet changed its illumination phase just like the moon as it circles Earth. Galileo's telescope provided strong evidence that Venus goes around the sun, and not Earth, as most of his contemporaries believed.
After Galileo, Venus came under even more intense scrutiny, both scientific and fanciful. More than one astronomer (and science fiction author) theorized it was home to some type of life form. The thick, impenetrable clouds allowed them to imagine tropical environs with steady rainfall and lush vegetation.
With the dawn of robotic space probes, America's Mariner 2, built by JPL, became history's first interplanetary traveler when it flew past Venus on Dec. 14, 1962. All told, 45 missions targeting Earth's twin have been launched by the United States, Russia (and former Soviet Union), and Japan. All this probing by astronomers and robotic explorers has found Venus to be replete with 900-degree-Fahrenheit (500-degree-Celsius) temperatures in a carbon-dioxide-rich atmosphere with pressures equivalent to being half a mile below the ocean surface. It is not a particularly hospitable environment.
"If our research tells us anything, it is that while Venus is devoid of life, it should be anything but avoided," said Smrekar. "Throughout history, Venus has been one of the most studied and speculated-about celestial bodies in our sky, and the same truth will hold well after this transit is over. Venus is a remarkable world with many lessons for us about the climate and interior of Earth and Earth-like planets in other solar systems."
"Venus is a fascinating yet horrendously extreme place all at once," said Sue Smrekar, a scientist at NASA's Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, Calif. "Although the surface is hot enough to melt lead due to its runaway greenhouse atmosphere, in many respects it is Earth's twin [size, gravity and bulk composition]."
Venus is not only nearby, but its orbit brings it closest to Earth of all the planets. Which along with its bright atmosphere goes a long way toward making it the third brightest object in the sky (the sun and moon are one and two). Along with Smrekar and many other equally intrigued planetary scientists, you can add to the list of those studying the second planet from the sun the ancient Babylonians, who noted its wanderings in texts as far back as 1600 BC. And anyone who has ever sweated out a Pythagorean Theorem in school (A2+B2=C2) might find some solace in knowing that Greek mathematician Pythagoras sweated out the orbits of Venus, eventually becoming the first to determine that what had been believed to be unique and separate evening and morning stars (as believed by the ancient Egyptians and Greeks), was actually just one object - Venus.
But for all that these ancient astronomers and their medieval contemporaries (including the Aztecs back in the 1500s) were able to deduce, no human had ever laid eyes on Venus as more than a bright dot in the sky until Galileo Galilee, who in 1610 was the first human to actually see Venus in various kinds of light. With his telescope, Galileo started cranking out Venetian discoveries, including how the planet changed its illumination phase just like the moon as it circles Earth. Galileo's telescope provided strong evidence that Venus goes around the sun, and not Earth, as most of his contemporaries believed.
After Galileo, Venus came under even more intense scrutiny, both scientific and fanciful. More than one astronomer (and science fiction author) theorized it was home to some type of life form. The thick, impenetrable clouds allowed them to imagine tropical environs with steady rainfall and lush vegetation.
With the dawn of robotic space probes, America's Mariner 2, built by JPL, became history's first interplanetary traveler when it flew past Venus on Dec. 14, 1962. All told, 45 missions targeting Earth's twin have been launched by the United States, Russia (and former Soviet Union), and Japan. All this probing by astronomers and robotic explorers has found Venus to be replete with 900-degree-Fahrenheit (500-degree-Celsius) temperatures in a carbon-dioxide-rich atmosphere with pressures equivalent to being half a mile below the ocean surface. It is not a particularly hospitable environment.
"If our research tells us anything, it is that while Venus is devoid of life, it should be anything but avoided," said Smrekar. "Throughout history, Venus has been one of the most studied and speculated-about celestial bodies in our sky, and the same truth will hold well after this transit is over. Venus is a remarkable world with many lessons for us about the climate and interior of Earth and Earth-like planets in other solar systems."
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