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domingo, 24 de junho de 2012

Sic itur ad astra?


Dados da nave-sonda Voyager 1 indicam que a venerável exploradora do espaço profundo encontrou uma região do espaço onde a intensidade das partículas carregadas de além do nosso sistema solar aumentou notavelmente. Cientistas da Voyager observando este rápido aumento chegaram perto de um conclusão inevitável, mas histórica - que o primeiro emissário estelar da humanidade ao espaço interestelar está na borda do nosso sistema solar.

As leis da física dizem que um dia a Voyager irá entrar no espaço interstelar, mas não se sabe exatamente quando isso ocorrerá. Os dados indicam que estamos claramente em uma nova região onde as coisas estão mudando mais rapidamente. A fronteira do sistema solar.

Os dados, que levam 16 horas e 38 minutos para percorrer 17,8 bilhões de quilômetros, (à velocidade da luz) da Voyager 1 até as antenas da Rede Espaço Profundo da NASA aqui na Terra detalham a quantidade de partículas medidas pelos dois telescópios de Alta Energia abordo da espaçonave, que já tem 34 anos de existência. Essas partículas energéticas foram geradas quando estrelas de nossa vizinhança cósmica se tornaram (explodiram) supernovas.

De janeiro de 2009 a janeiro de 2012, houve um aumento gradual em torno de 25% da quantidade de raios cósmicos galácticos que a Voyager estava encontrando.

A segunda medição importante dos dois telescópios da espaçonave é a intensidade das partículas energéticas geradas no interior da heliosfera, a bolha de partículas carregadas que Sol atira à sua volta. Embora tenha havido um leve declínio das medições desseas partículas, elas não se reduziram subitamente, o que seria de esperar quando a Voyager ultrapassasse a fronteira solar.

Os cientistas da Voyager crêem que o conjunto final de dados irá revelar uma grande mudança na medição da direção das linhas do campo magnético em torno da espaçonave.

Enquanto a Voyager ainda está na heliosfera, essas linhas se movem deleste para oeste. Quando ela passar para o espaço interstelar, a equipe espera que a Voyager note uma mudança nessa direção, mais no sentido norte-sul.


Lançadas em 1977, as Voyager 1 e 2 estão em boas condições. A Voyager 2 está a mais de 14,7 bilhões de quilômetros do Sol. Ambas fazem parte da Missão Interestelar Voyager, uma missão ampliada para explorar o sistema solar fora das vizinhanças dos planetas mais externos, e além. As Voyagers são as mais distantes representantes da humanidade e de sseu desejo explorador.

Diz a frase em latim, "Sic itur ad astra": "Assim se chega às estrelas". Após 34 anos viajando pelo espaço, as Voyager nem mesmo sáiram da região de influência do Sol, que é uma estrela.Imagine chegar a outras estrelas, inimaginavelmente mais distantes que esses 14, 7 bilhões de quilômetros de distância entre a Voyager e  Sol.

 

Data from NASA's Voyager 1 spacecraft indicate that the venerable deep-space explorer has encountered a region in space where the intensity of charged particles from beyond our solar system has markedly increased. Voyager scientists looking at this rapid rise draw closer to an inevitable but historic conclusion - that humanity's first emissary to interstellar space is on the edge of our solar system.

"The laws of physics say that someday Voyager will become the first human-made object to enter interstellar space, but we still do not know exactly when that someday will be," said Ed Stone, Voyager project scientist at the California Institute of Technology in Pasadena. "The latest data indicate that we are clearly in a new region where things are changing more quickly. It is very exciting. We are approaching the solar system's frontier."

The data making the 16-hour-38 minute, 11.1-billion-mile (17.8-billion-kilometer), journey from Voyager 1 to antennas of NASA's Deep Space Network on Earth detail the number of charged particles measured by the two High Energy telescopes aboard the 34-year-old spacecraft. These energetic particles were generated when stars in our cosmic neighborhood went supernova.

"From January 2009 to January 2012, there had been a gradual increase of about 25 percent in the amount of galactic cosmic rays Voyager was encountering," said Stone. "More recently, we have seen very rapid escalation in that part of the energy spectrum. Beginning on May 7, the cosmic ray hits have increased five percent in a week and nine percent in a month."

This marked increase is one of a triad of data sets which need to make significant swings of the needle to indicate a new era in space exploration. The second important measure from the spacecraft's two telescopes is the intensity of energetic particles generated inside the heliosphere, the bubble of charged particles the sun blows around itself. While there has been a slow decline in the measurements of these energetic particles, they have not dropped off precipitously, which could be expected when Voyager breaks through the solar boundary.

The final data set that Voyager scientists believe will reveal a major change is the measurement in the direction of the magnetic field lines surrounding the spacecraft. While Voyager is still within the heliosphere, these field lines run east-west. When it passes into interstellar space, the team expects Voyager will find that the magnetic field lines orient in a more north-south direction. Such analysis will take weeks, and the Voyager team is currently crunching the numbers of its latest data set.

"When the Voyagers launched in 1977, the space age was all of 20 years old," said Stone. "Many of us on the team dreamed of reaching interstellar space, but we really had no way of knowing how long a journey it would be -- or if these two vehicles that we invested so much time and energy in would operate long enough to reach it."

Launched in 1977, Voyager 1 and 2 are in good health. Voyager 2 is more than 9.1 billion miles (14.7 billion kilometers) away from the sun. Both are operating as part of the Voyager Interstellar Mission, an extended mission to explore the solar system outside the neighborhood of the outer planets and beyond. NASA's Voyagers are the two most distant active representatives of humanity and its desire to explore.
So says the phrase in latin, "Sic itur ad astra": "Thus you reach the stars". After 34 years travelling by space, the Voyagers have not even left the Sun's (which is a star) influence region. Now, figure out reaching other stars, unimaginably more distant than these 14. 7 billion kilometres between Voyager  and the Sun.

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