Pesquisar conteúdo deste blog

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Policiais ficha-suja

A Polícia Metropolitana britânica tem vários casos de policiais ficha-suja, a maioria deles oficiais graduados.

Mais de 900 policiais da ativa e de apoio a comunidades possuem registros criminais, a famosa ficha-suja, ou folha corrida, como se diz no Brasil.

Integrantes dessas Forças na Inglaterra e no País de Gales têm em seus contingentes policiais com condenações por crimes como roubo, homicídio culposo por direção perigosa, tráfico de drogas, violência doméstica, falsidade ideológica e obstrução da Justiça.

Esses registros criminais são também de oficiais superiores, entre os quais dois chefes de investigadores e um inspetor-chefe lotados na polícia Metropolitana.

Pelo menos 944 policiais da ativa e de apoio a comunidades (PCSOs) têm uma condenação, segundo dados fornecidos por 33 das 43 forças da Inglaterra e Gales, obtidos por solitições baseadas na Lei de liberdade de Informação.

Muitas dessas forças não puderam fornecer detalhes dos registros criminais anteriores à entrada na polícia de seus atuais integrantes, o que significa que a quantidade de fichas-sujas pode ser bem maior.

A chamada Met (de Metropolitan), maior força policial da Grã Bretanha, encabeça a lista com 356 policiais e 41 PCSOs com condenações.

Seguida da polícia de Kent  (49), Devon e Cornwall (44), Essex (42), South Yorkshire (35), Hampshire  (31) e West Midlands (27), embora nem todos os dados permitam uma comparação direta.


Entre os registros criminais há:

• Devon e Cornwall: um agente condenado por roubo quando adolescente.
• Essex: um inspetor condenado por direção perigosa; e outro pela posse e tráfico de cannabis; um detetive condenado por roubo; um policial condenado por violação de sigilo de dados para bisbilhotar amigos, parentes e outras pessoas residentes na área, e um policial especial condenado por furtar placas de automóveis, colocando-as em outro veículo, para abastecê-lo de gasolina sem pagar.

• Hertfordshire: um sargento condenado por direção perigosa.
• Kent : um policial condenado por obstrução à Justiça, em 1998.
• Merseyside: cinco policiais condenados por assalto e um por homicídio culposo decorrente de direção perigosa.
• Norfolk: um policial condenado por homicídio culposo por direção perigosa.
• North Wales: um policial condenado por falsidade ideológica.
• Staffordshire: um inspetor condenado por assalto, com lesões corporais, e um policial condenado pela posse de cão perigoso.
• Surrey: um detetive condenado por obstruir a ação de outros policiais; um policial  condenado por lesões corporais; um policial condenado por dirigir alcoolizado, em 1988, e por resistência á prisão, dez anos mais tarde, e um policial condenado por maus-tratos de animais, em 2006.

A maioria das condenações é por infrações de trânsito (que lá são consideradas faltas mais graves do que no Brasil) como excesso de velocidade e direção sob efeito de álcool, mas  há também a condenação de um policial de South Yorkshirepor pescar sem licença.

As diretrizes emitidas pelo Home Office em 2003 - que não é exatamente o Ministério da Defesa, mas  o órgão que controla a polícia, a imigração, o serviço secreto (MI5), o contra-terrorismo e a emissão de carteiras de indentidade-  determinam que policiais devem ser "comprovadamente íntegros" por estarem expostos a pressões exercidas por criminosos para revelarem informações - como se diz no Brasil, "a carne não pode ser fraca".

As diretrizes dizem que as forças de segurança devem recusar recrutas potenciais que tenham condenações por infrações graves – entre elas causar lesões corporais, furto, direção perigosa e tráfico de drogas – exceto quando as circunstâncias forem "excepcionalmente forçosas".




The Metropolitan police had the most convictions among their officers.
More than 900 serving police officers and community support officers have a criminal record, official figures show.

Forces across England and Wales employ officers with convictions for offences including burglary, causing death by careless driving, robbery, supplying drugs, domestic violence, forgery and perverting the course of justice.

Those with criminal records include senior officers, among them two detective chief inspectors and one chief inspector working for the Metropolitan police.

At least 944 serving officers and police community support officers (PCSOs) have a conviction, according to the figures released by 33 of the 43 forces in England and Wales in response to freedom of information requests.

Many forces could not provide details of criminal records dating from before their staff joined the police, meaning the true figure will be significantly higher.

The Met, Britain's largest force, headed the list with 356 officers and 41 PCSOs with convictions.

It was followed by Kent police (49), Devon and Cornwall police (44), Essex police (42), South Yorkshire police (35), Hampshire police (31) and West Midlands police (27), although not all the figures are directly comparable.


The criminal records include:

• Devon and Cornwall police: a constable convicted of burglary as a teenager.
• Essex police: one inspector convicted of dangerous driving; another inspector of possessing and supplying cannabis; a detective constable convicted of robbery; a constable convicted of data protection breaches for viewing intelligence records relating to friends, relatives or other people living in the local area, and a special constable convicted of stealing a set of car number plates, putting them on another vehicle and obtaining petrol without paying.

• Hertfordshire police: a sergeant convicted of dangerous driving.
• Kent police : a constable convicted of perverting the course of justice in 1998.
• Merseyside police: five officers convicted of assault and one of causing death by careless driving.
• Norfolk police: a constable convicted of causing death by careless driving.
• North Wales police: an officer convicted of forgery.
• Staffordshire police: an inspector convicted of assault causing actual bodily harm and a constable convicted of keeping a dangerous dog.
• Surrey police: a detective constable convicted of obstructing police officers; a constable convicted of wounding; a constable convicted of drink-driving in 1988 and resisting arrest a decade later, and a constable convicted over animal suffering in 2006.

Most of the convictions are for traffic offences such as speeding and drink-driving, but the records also include a South Yorkshire police officer convicted of fishing without a licence.

Home Office guidelines issued in 2003 say police officers should have "proven integrity" because they are vulnerable to pressure from criminals to reveal information.

The guidance says forces should reject potential recruits with convictions for serious offences – including causing actual bodily harm, burglary, dangerous driving and supplying drugs – unless there are "exceptionally compelling circumstances".



Nenhum comentário:

Postar um comentário