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sábado, 7 de janeiro de 2012

Nomes estranhos


As leis da Nova Zelândia proíbem que se dê aos bebês nomes ofensivos, muito extensos, ou com referências religiosas.


Certamente é fácil entender que o nome Lúcifer não é adequado a nenhum bebê, ou, como se diz no Brasil, "ninguém merece".

Por outro lado, não há razão para impedir que outros 49 pais atribuam a seus filhos o nome de Justice, comum em algumas regiões da África.


Justice foi o nome mais frequentemente rejeitado pelos cartórios da nova Zelândia nos últimos 10 anos. Seguem-se, na lista, os nomes Princess, com 24 rejeições, King com 21, e Prince, com  20.

O limite legal para nomes na Nova Zelândia é de 100 caracteres, menos que os 140 do Tweeter, embora mais do que suficientes para pais dotados de imaginação não tão fértil.


O motivo de probir outros nomes, como título autodeclarados (King, Prince, Princess, Justice). No caso de Justice, o motivo é porque, em inglês, usa-se Mr (ou Mrs) Justice antes do nome de um juiz ou juíza. E os derivados também são proibidos: Justus e Juztice.

Outra regra proíbe nome com uma só letra, como "J'.

Messias (Messiah), por exemplo, não pode; nem Rainha Vitória, tampouco números romanos, como "III".

Na lista dos nomes realmente absurdos figuram Mafia No Fear (Sem Medo da Máfia), V8 (Referência a motores V8), Anal ou 89.

É claro que a lei neozelandesa tem um bom grau de razoabilidade ao proibir nomes como Lúcifer, mas Prince (Príncipe) já é exagero.

No mais, lá como cá, palavrões são inadmissíveis como nomes próprios.

Curiosamente, 84 bebês meninas foram registradas no ano passado como Nevaeh, ou Heaven (Céu) ao contrário.

Em 2008, uma menina de nove anos, chamada Talula Does the Hula From Hawaii, (Talula Dança a Hula do Havaí) obteve tutela judicial para mudar seu nome.


O juiz do caso mencionou outros nomes vetados, como "Sex Fruit".

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