Pesquisar conteúdo deste blog

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Polícia Federal faz prisões em mais um ministério

A Polícia Federal cumpre dez mandados de prisão temporária e dez de prisão preventiva no Ministério do Turismo na manhã desta terça-feira, 9. A ação é para desarticular uma quadrilha especializada em desvio de dinheiro público, segundo informaram fontes da PF. O esquema envolveria servidores do ministério, empresários e pessoas ligadas a organizações não governamentais. Ao menos 38 foram presos.

Uma das principais autoridades alvo de mandado de prisão no Ministério do Turismo é o atual secretário de Programas de Desenvolvimento do Turismo, o ex-deputado federal baiano Colbert Martins (PMDB). O secretário-executivo da pasta, Frederico Silva da Costa, também seria alvo da operação.

A secretaria cuida de projetos de construção de estradas a destinos turísticos, infraestrutura básica e também de qualificação profissional. Um dos convênios investigados pela Polícia Federal foi celebrado com o Estado do Amapá.

A Polícia Federal já prendeu até o momento 35 pessoas na Operação Voucher, sendo 19 por prisão preventiva e 16 por prisão temporária. Do total de presos 6 são servidores públicos. Os presos preventivamente serão encaminhados para Macapá, onde permanecerão à disposição da Justiça.
Prisões por estado
  1. Amapá – 7 prisões decretadas (1 preventiva e 6 temporárias). Todas cumpridas.
  2. Distrito Federal – 18 prisões decretadas (12 preventivas e 6 temporárias). Foram 17 cumpridos (12 preventivas e 5 temporárias).
  3. Curitiba – 1 mandado de prisão temporária decretada (não cumprida)
  4. São Paulo – 12 prisões decretadas (6 preventivas e 6 temporárias), sendo 11 cumpridas (6 preventivas e 5 temporárias)
Todos os sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Os agentes coletaram documentos e computadores que serão analisados na próxima fase da investigação. Em São Paulo, na residência do Diretor Executivo do IBRASI, foram apreendidos 610 mil reais em espécie.

As investigações iniciaram-se em abril de 2011. O convênio fraudado tinha o valor de 4,4 milhões de reais. Com os documentos apreendidos no dia de hoje será possível calcular o valor desviado, mas estima-se que 2/3 do montante não tenha sido executado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário