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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Os Caminhos da Liberdade


Em 1940, um pequeno grupo de prisioneiros  foge de campo de concentração na Sibéria. Para esses homens vindos de todos os cantos, escapar desse inferno será apenas a estreia de uma aventura.
Juntos, eles irão percorrer mais de 10.000 quilômetros, através da tundra siberiana gelada, atravessarão as planícies da Mongólia, o calor do Deserto de Gobi, na China, passarão pelos cumes do Himalaia para alcançar a Grande Muralha  da China. Alguns terão sua jornada interrompida  ao longo do caminho, outros não sobreviverão às provações.
O caminho é longo, as reuniões arriscadas, as condições físicas apavorantes, e cada um tem seus segredos...   Um filme de Peter Weir. Com Jim Sturgess, Ed Harris, Collin Farrell, Saioirse Ronan.

Personagens:

Valka pertence ao formidável grupo dos criminosos comuns, os « urkis », que tinha autorização para comandar e brutalizar os prisoneiros políticos nos goulags.


Janusz

Jim Sturgess
Oficial da Cavalaria polonesa que combateu os nazis, Janusz libertou os milhares de soldados poloneses que estavam aprisionados quando o Exército Vermelho Soviético invadiu a Polônia pelo leste.



Irena

Saoirse Ronan
Irena exerce uma influência positiva sobre o grupo. Os homens fazem confidências a ela, que passa a conhecer sobre eles mais coisas que ignoram uns sobre os outros. Graças a ela, as tensões diminuem e este grupo de pessoas tão diferentes se torna uma equipe.


M. Smith

Ed Harris
Enigmático e de poucas palavras, M. Smith veio da Rússia com seu filho para trabalhar sob o metrô de Moscou. Detido em plena noite, foi manmdado para a Sibéria.

Um bom filme, verdadeiro, para que se tenha sempre em mente os perigos do totalitarismo. Por isso, não pode jamais ceder um milímetro nas liberdades fundamentais das verdadeiras democracias, e procurar ampliá-las nas que se pretendem dignas do nome.

Cada vez que se tolera uma injustiça, que se apoia um privilégio em detrimento da maioria, deve-se recorrer à estante de livros e reler a Revolução dos Bichos e 1984, de George Orwell, as obras de Mario Vargas Llosa, Maquiavel, e até Mein Kampf, de Adolf Hitler - é preciso conhecer a lógica do inimigo.

Se é verdade que o homem nasceu para ser livre, também é fato a sua inata tentação de controlar o próximo.

Luiz Leitão

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