Na manhã de hoje, 16, a Polícia Federal, com o apoio da Receita Federal do Brasil, deflagrou a denominada Operação Charqueadas, a qual tem por objetivo desarticular uma organização criminosa responsável por fraudar tributos federais em aproximadamente 180 milhões de reais.
Dezoito mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos por 91 Policiais Federais com o apoio de 33 Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil. Estão sendo empregadas 43 viaturas.
A investigação policial, desenvolvida pela Delegacia de Polícia Federal em Santa Maria, foi iniciada a partir informações produzidas pela Receita Federal do Brasil, a respeito de pessoas físicas e jurídicas estabelecidas nas cidades gaúchas de Caçapava do Sul, São Sepé, Cachoeirinha, Farroupilha e Porto Alegre, todas ligadas à exploração de frigoríficos e outras atividades relacionadas ao comércio e abastecimento de carnes.
De acordo com as informações produzidas preliminarmente pela Receita Federal do Brasil, na planta frigorífica instalada na BR 392, em Caçapava do Sul, diversas empresas vinham sucedendo umas às outras, sem que fossem adimplidos os créditos tributários. Aparentemente, as empresas se tratavam de pessoas jurídicas interpostas, com quadro social integrado por laranjas.
O inquérito policial confirmou a tese da RFB e apurou que os responsáveis de fato pelas empresas em questão, bem como por mais de 20 empresas com grandes dívidas tributárias são integrantes de uma única família. O valor total dos créditos é de aproximadamente R$ 180 milhões de reais.
O inquérito policial confirmou a tese da RFB e apurou que os responsáveis de fato pelas empresas em questão, bem como por mais de 20 empresas com grandes dívidas tributárias são integrantes de uma única família. O valor total dos créditos é de aproximadamente R$ 180 milhões de reais.
Através da utilização de laranjas, os verdadeiros sócios das empresas sonegavam milhões de reais em tributos. Quando as empresas eram acionadas judicialmente para a cobrança dessas e de outras dívidas, verificava-se que elas, assim como os sócios laranjas, não tinham bens suficientes para a satisfação dos créditos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário