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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Reportagem-surpresa

O blogue inaugura sua fase de reportagens e entrevistas, fazendo jornalismo completo, fiel, comprovado. Brevemente, você, leitor, verá uma vídeo reportagem, com fotos, sobre os caríssimos cartuchos de impressão HP, Epson e outros.
Quando manda recarregar um cartucho, você acha que está pagando barato R$ 20,00 por míseros cinco ou dez mililitros de tinta preta?
Sim, o repórter aqui também achava que fazia um grande negócio, mas você mesmo pode recarregar seus cartuchos, e os de tinta preta são mais fáceis ainda. Uma tremenda moleza.
Meio litro de tinta preta pigmentada, certificada, formulada, importada dos Estados Unidos, custa apenas R$ 25,00 em São Paulo, e chega ao Piauí por mais R$20,00 de custo dos correios, em até 8 dias. Por Sedex, chega no dia seguinte, mas não acho que o custo valha a pena.
Comprei a tinta, recarreguei três cartcuhos 60b da HP, que vêm com a miséria de três ou quatro ml de tinta quase preta, por 24 reais. Por esse valor, você recarrega 100 (isso mesmo, 100 vezes) o cartucho HP 60b com 5 ml de tinta que, inclusive, rende bem mais.
Nos recarregadores, você nem sempre tem garantia de origem da tinta, que pode até ser misturada com água, e vai render muito menos.
A firma onde a reportagem foi feita é a que eu indico, porque o dono, o simpático Norberto, me mostrou tudo, deu todas as dicas, mostrou que só vende com nota fiscal, para o Brasil todo.Após recarregar três cartuchos HP 60, imprimi umas vinte páginas, perfeitas, melhores que as feitas com os cartuchos com a tinta esquisita original, um preto meio azulado, feio.
Para profissionais da escrita, estudantes que fazem muitos trabalhos em faculdades - só não vou mencionar aqui cópia de livros porque é proibido - tira cópias de documentos, é o canal. Advogados usam demais, e vão adorar.
Aliás, aprendi a sacada com meu advogado. Estava no escritório dele, e a tinta da impressora acabou. Ele pegou uma seringa, e enfiou tinta direto no cartucho, sem sequer tirá-lo da impressora. Esperou dois minutos, e pronto, mandou bala.
Aquela tinta, cerca de meio litro, custou R$ 15,00 na Rua 25 de Março, mas não funciona com qualquer impressora. Vale a pena pagar mais dez reais e comprar uma tinta americana, de primeira, que jamais estragará a sua impressora. Depois, a gente aborda a questão dos Bulks - já ouviu falar?
Amanhã você vai ver o filme e as explicações do Norberto, da Atcink, há 18 nos no mercado. Vai conhecer as malandragens dos papéis de impressão fotográfica mais leves, feitos na longínqua Malásia e vai descobrir, depois, que o açúcar light da União tem exatamente a mesma quantidade de calorias que o normal...
Quem me contou essa foi o Norberto, e é verdade; a equipe do blogue, composta por Luiz Leitão (não basta?) já verificou a tabela nutricional e comprovou.
Daqui pra frente, você só vai comprar cartucho novo se o seu queimar, o que não acontece assim, toda hora. E vamos falar sobre recarga de toners, também.
Duro vai ser condensar essa matéria para publicar em jornal. Quem lê uma reportagem,um artigo, não imagina o trabalho que dá ir atrás das informações, produzir as fotos, escrever o texto num espaço previamente delimitadísimo, conferir as informações, testar os produtos, aprender os processos. Mas é gostoso. Alguém disse no Congresso que quer fazer voltar a obrigatoriedade do diploma para jornalista. Balela. O Supremo definiu, acabou, fim de papo.
Eu não tenho diploma, e daí? Diploma garante fidelidade da informação? Boa escrita? Garante que o profissional não se vende? Que diz a verdade, sempre, custe o que custar? Não.
A matéria não é paga, mas o leitor precisa saber que eu ganhei de presente os 100 ml de tinta com que fiz os testes. Eu quis pagar, mas o Norberto não aceitou. Se fosse pagar, teriam sido sete reais.
Decerto há outros bons concorrentes honestos por aí, mas só posso recomendar o que testei. Com o que você irá aprender na reportagem, poderá comprar de quem quiser, mas aprenderá a não ser enganado.
Luiz Leitão, jornalista autodidata, sem diploma, mas com registro na antiga DRT, hoje denominada SRT, nº 57.952.

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