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segunda-feira, 3 de maio de 2010

This is the guy / Esse é o cara

What a difference a heritage makes, and some luck...Mr. Da Silva, in Brazil, called "damn inheritage" the stable economy left by former president Fernando Henrique Cardoso, and profited eight years of skyrocketing popularity rates.
Likewise, in the US, Walker Bush was granted a healthy economy from former Pres. Clinton, which was literally destroyed. So, if smn. could complain about a bad inheritance, this is Mr. Obama, but he never did it.
He managed to reform US health system - not as widely as he wanted, but he was one against one of the strongest lobbies ever -, which many presidents who preceded him never made.
Now, putting Afpak apart, comes this oil eco tragedy, and he has to do something, but no matter how hard he struggles, the tragedy is quite huge. Just wonder if something like this happened in Brazil. How would Mr.Da Silva deal with the issue? Firstly, as usual, he would find smn or sth to blame. Then, perhaps, would say "accidents will happen".
It is of Mr.Obama that we we must say: "This is the guy".
Que diferença faz uma herança, e alguma boa sorte... Lula da Silva, no Brasil, chamou de "herança maldita" quase o tempo todo de seu ainda inacabado governo imperial o legado que lhe deixou o antecessor, Fernando Henrique Cardoso, a economia estável, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a própria base do que viria a ser ampliado e rebatizado bolsa-família, tudo isso somado garantindo-lhe níveis estratosféricos de popularidade.
De maneira semelhante , nos Estados Unidos, George Walker Bush recebeu do ex-presidente Bill Clinton uma economia saudável, que ele se encarregou de, literalmente, destruir em oito anos.
Portanto, se alguém entre esses presidentes e ex-presidentes pode falar em herança maldita de fato, esse alguém é Barack Obama. Mas ele nunca o fez.
Sabendo o que todo político sabe de cor, que a força de seu primeiro ano de mandato é o momento de adotar as medidas duras, de fazer reformas, como ele, finalmente, conseguiu introduzir no sistema de saúde pública dos Estados Unidos. Não do jeito que ele queria, mas como lhe foi possível, ante o exécito de opositores e o multibilionário lobby da indústria de saúde americana.
Conseguiu o que vários antecessores tentaram, sem sucesso, anos a fio, e jamais conseguiram. Agora, deixando de lado o problema do Afpak (Afeganistão-Paquistão) e a questão palestina, surge esta tragédia ecológica do mega vazamento de óleo no Golfo do México, em águas dos EUA, e ele tem de fazer algo, embora não importe quanto se esforce, a tragédia é monumental.
Apenas imagine se algo semelhante acontecesse no Brasil do pré-sal, em perfurações muito mais profundas e arriscadas. Como Lula lidaria com a questão? Primeiramente, como de costume, trataria de pôr a culpa em alguém. Então, talvez, diria algum lugar-comum sacado de sua inesgotável coletânea, como "acidentes acontecem".
É Barack Obama quem merece o epíteto "Esse é o cara".
Luiz Leitão

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