Pesquisar conteúdo deste blog

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Epsilon Aurigae eclipse

Uma ''misteriosa companhia escura'' foi observada pela primeira vez em um sistema estelar que intriga os observadores do céu desde o século 19.
A estrela Epsilon Aurigae durante sua eclipse, na qual uma misteriosa presença escura foi observada pelos cientistas.
Cientistas obtiveram imagens em close-up de Epsilon Aurigae durante sua eclipse, que ocorre somente a cada 27 anos.
Usando um instrumento desenvolvido na Universidade de Michigan, EUA, astrônomos conseguiram fazer um zoom na estrela, que deve estar a uns 2.000 anos-luz do nosso sistema solar.
Isto lhes permitiu identificar a forma da sombra escura de um objeto. Durante mais de 175 anos, astrônomos sabiam que Epsilon Aurigae - a quinta estrela mais brilhante da constelação de Auriga, no norte - é mais tênue do que deveria ser, considerando a sua massa.
Eles notaram seu brilho reduzido durante mais de um ano em cada conjunto de décadas e supuseram que era parte de um sistema binário consistindo em dois objetos, um dos quais era invisível.
O segundo objeto - a ''companheira'' - presumiu-se ser uma estrela menor, orbitada por um espesso disco de poeira.
As novas imagens apoiam essa teoria, mostrando uma geometricamente fina, escura, densa mas parcialmente translúcida nuvem passando em frente a Epsilon Aurigae.
John Monnier, professor associado ao Departamento de Astronomia da Universidade de Michigan, disse que as imagens revelam um sistema diferente de qualquer outro conhecido dos cientistas.
''Isso realmente mostra que o modelo básico estava correto, apesar da pequena probabilidade,'' disse.
''Me impressiona que tenhamos captado isso. Não há nenhum outro sistema semelhante conhecido. ''Mais que isso, ela parece estar numa rara fase da vida estelar. E aconteceu de estar tão perto de nós. É algo extremamente fortuito.''

As imagens foram obtidas com o instrumento Michigan Infra-Red Combiner (MIRC) , que permite aos astrônomos ver a forma e as características da superfície das estrelas.

O professor Monnier trabalhou com pesquisadores das Universidades de Denver e Estadual da Geórgia para escrever um artigo a ser publicado na edição de amanhã da revista Nature.
Os autores principais foram os estudantes de graduação em astrofísica Brian Kloppenborg e o professor de astronomia Bob Stencel da Universidade de Denver.
Epsilon Aurigae during its eclipse, in which a mysterious dark companion has been observed by scientists.
Scientists have taken close-up pictures of Epsilon Aurigae during its eclipse, which happens every 27 years.
Using an instrument developed at the University of Michigan in the US, astronomers were able to zoom in on the star, which is likely to be about 2000 light years away from our solar system.
This enabled them to identify the shape of a dark object's shadow.
For more than 175 years, astronomers have known that Epsilon Aurigae - the fifth brightest star in the northern constellation Auriga - is dimmer than it should be, given its mass.
They noticed its brightness dip for more than a year every few decades and surmised that it was part of a binary system consisting of two objects, where one was invisible.
The second object - the ''companion'' - was assumed to be a smaller star, orbited by a thick disk of dust.
The new images support this theory, showing a geometrically thin, dark, dense but partially translucent cloud passing in front of Epsilon Aurigae.
John Monnier, an associate professor at the University of Michigan's department of astronomy, said the images depicted a system unlike any other known to scientists.
''This really shows that the basic paradigm was right, despite the slim probability,'' he said. ''It kind of blows my mind that we could capture this. There's no other system like this known. ''On top of that, it seems to be in a rare phase of stellar life. And it happens to be so close to us. It's extremely fortuitous.''
The images were produced using the Michigan Infra-Red Combiner (MIRC) instrument which allows astronomers to see the shape and surface characteristics of stars.
Prof Monnier worked alongside researchers from the University of Denver and Georgia State University to produce a paper published in tomorrow's edition of the journal Nature.
The lead authors were astrophysics graduate student Brian Kloppenborg and astronomy professor Bob Stencel from the University of Denver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário