A mais antiga evidência física de vida na Terra na forma de fósseis data de 3,8 bilhões de anos atrás.
Acredita-seque micróbios tenham sobrevivido à enorme barreira dos impactos de meteoros refugiando-se nas profundezas do subsolo - e de fato florescendo sob as temperaturas geradas.
Anteriormente cientistas pensavam que nada poderia ter sobrevivido ao "pesado bombardeio", mas agora pesquisadores acreditam que isso pode ter sido benéfico para certos organismos.
A mais antiga evidência física de vida na Terra tem 3,8 billhões de anos.
Ms a nova pesquisa sugere que a vida começou centenas de milhares de anos antes - e poderia produzir novas pistas de vida primitiva em Marte.
A equipe do professor John Parnell encontrou minerais em uma cratera da Ilha Devon, um lugar selvagem no Alto Ártico Canadense, que teriam sido depositados por um tipo de micróbio que aprecia o calor - capaz de suportar temperaturas próximas ao ponto de ebulição.
Ele disse: "O mineral que contém o micróbio é pirita - outrora conhecida como o Ouro dos Tolos - e a pirita gosta de enxofre, do qual a superfície marciana está cheia.
"Então, esses micróbios, conhecidos como hipertermófilos, podem ter existido em Marte quando o planeta era bem mais quente do que agora."
Cientistas acreditavam que a vida na Terra não teria sobrevivido ao bombardeio do asteróide.
mas os hipertermófilos haviam colonizado toda a Cratera Haughton - com mais de 12 milhas de diâmetro e, no mínimo, 200 metros abaixo da superfície terrestre, indicando sua habilidade em viver a grandes profundidades sob o solo, na escuridão chamada a 'biosfera profunda'.
O professor Parnell, da Universidade de Aberdeen, disse: "quando a Terra era jovem, há mais de quatro bilhões de anos, era constantemente atingida por grandes meteoritos, que teriam se chocado e derretido a superfície do planeta.
"Até agora, cientistas imaginavam que formas de vida primitivas não conseguiriam suportar tantas agressões.
"Mas nossas análises do mineral nos revelaram que esses antigos micróbios poderiam ter sobrevivido ao bombardeio de meteoritos através de uma combinação de viver no subterrâneo, e reingressando na superfície da rocha enquanto ela ainda estava muito quente.
"Então, o bombardeio dos asteróides pode ter conduzido ao florescimento dessas formas de vida primitivas, em vez de aniquilá-las.
"Nossa descobertas acrescentam-se a um crescente lote de evidências de que há muito mais vida em nosso planeta, muito abaixo do que podemos enxergar e que assim deve ter começado a vida primitiva na Terra.
"Crateras de meteoritos similares com metais do mesmo tipo ocorrem em Marte e este trabalho realça uma abordagem que poderia ajudar-nos a procurar por evidências de vida lá."
A pesquisa foi publicada na edição deste mês da revista Geology.
The earliest physical evidence of life on Earth in the shape of fossils dates back to 3.8 billion years.
Microbes are believed to have survived the massive barrage of impacts by taking refuge deep underground - and actually thrived on the temperatures generated.
Previously scientists thought that nothing could have survived the 'heavy bombardment', but now researchers believe it could have even been beneficial to certain organisms.
The earliest physical evidence of life on Earth in the shape of fossils only dates back to 3.8 billion years.
But the new research suggests it began hundreds of thousands of years before this - and could yield new clues about primitive life on Mars.
Professor John Parnell's team found minerals in a crater on Devon Island, a wilderness in the Canadian High Arctic, had been deposited by a type of microbe which likes heat - and is capable of withstanding temperatures close to boiling point.
He said: "The mineral containing the microbe is pyrite - otherwise known as fool's gold - and pyrite likes sulphur of which there is plenty on the surface of Mars.
"So these microbes known as hyperthermophiles may have existed on Mars when the planet was much warmer than it is now."
Scientists had believed that life on Earth could not have survived the bombardment.
But hyperthermophiles had colonised all of the Haughton Crater - over 12 miles across and at least 200 metres below the Earth's surface indicating that they would have been able to live deep underground in the darkness known as the 'deep biosphere'.
Prof Parnell, of Aberdeen University, said: "When the Earth was young, over four billion years ago it was repeatedly hit by large meteorites which would have shocked and melted the planet's surface.
"Up until now scientists have imagined that primitive life would not have been able to withstand this pummelling.
"But our analysis of the mineral told us that this ancient microbe could have been able to survive meteorite bombardment through a combination of living underground and reinvading the surface rock while it was still very hot.
"So the asteroid bombardment may well have led to these primitive lifeforms flourishing rather than wiping them out.
"Our findings add to a growing body of evidence that there is much life on our planet that lives deep below out of sight and that this is where early life on Earth may have started.
"Similar meteorite craters with similar minerals occur on Mars, and this work highlights an approach that could help us look for evidence of life there."
The research is published in this month's Geology.
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