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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

De volta, 18 anos após sequestro / Back, 18 y'rs after kidnapping

Jaycee Lee Dugard: Abusador sexual preso após sua aparição, 18 anos depois de ter sido sequestrada.
Para Jaycee a sua família, nunca o ditado "A esperança é última que morre" foi tão verdadeiro.

Abduzida em 1991, aos 11 anos, ela reencontrou a mãe hoje, quinta-feira, à noite, ao chegar a uma delegacia de polícia e denunciar ter sido vítima de um dos mais antigos crimes não resolvidos da Califórnia.
Jaycee Lee Dugard, agora com 29 anos, desapareceu quando um homem e uma mulher a puxaram, chutando e gritando, para dentro de um carro em um ponto de ônibus escolar a pouca distância de sua casa, em South Lake Tahoe, Califórnia. Após quase duas décadas, a mulher, submetida a exames de DNA e entrevistas, teve permissão para reunir-se com seus parentes.
Mas, em meio à alegria do reencontro após 18 anos, dolorosos detalhes da provação que foram os 18 anos de sofrimento dessa mulher começam a vir à tona.
Phillip Garrido, um abusador sexual já fichado, de 58 anos, e sua mulher, Nancy Garrido, 54, foram presos em conexão com o caso, a polícia dizendo que a vítima teve dois filhos com Garrido.
O casal aparentemente havia ido à delegacia com Dugard para resolver uma dúvida, e foi preso quando um policial suspeitou deles.
Ela foi mantida em uma edificação em um jardim, talvez uma garagem ou galpão, como escrava sexual da dupla, que responde a inquéritos por rapto, estupro, atos libidinosos com menor de idade e conspiração. Garrido tem uma condenação por estupro, segundo o banco de dados sobre abusadores de crianças da Lei de Megan.
Dezenas de investigadores colheram provas na residência do casal, isolada pela polícia como cena de crime, na Avenida Walnut, em Antióquia, próximo à Baía de São Francisco, Califórnia, onde Dugard pode ter morado também, a 170 milhas do local onde foi raptada.
Um oficial da condicional teria ajudado a esclarecer o caso após receber uma denúncia de que Garrido havia sido visto com duas crianças pequenas no câmpus da Universidade da Califórnia, em Berkeley.
Terry Probyn, mãe de Jaycee, vinha num voo de retorno de sua casa no sul do Estado, após haver recebido uma ligação do FBI, quarta-feira, dizendo-lhe que uma mulher havia ido à delegacia de polícia, dizendo ser sua filha.
O padrasto de Dugard, Carl probyn, que testemunhou sua abdução, disse que o reaparecimento de Jaycee era, definitivamente, "um milagre". "Perde-se a esperança e apenas deseja-se recuperar algo, sabe?", disse ele, acrescentando que o FBI disse à sr.a Probyn que "tinham Jaycee e as pessoas que haviam feito aquilo".
A sr.a Probyn conta que viveu um inferno, pois, além de ter perdido o convívio com a filha, foi considerada suspeita do rapto pela polícia durante meses. O casamento entrou em crise e houve a separação do casal. Ela vive hoje em Riverside, subúrbio de Los Angeles, e ele, em Orange County, na Califórnia.
A abdução ocorreu na manhã de 10 de junho de 1991. A garotinha loura, de olhos azuis, vestia um capote pink, uma camiseta branca, calças pink e calçado branco. Apesar da descrição detalhada, uma longa caçada humana e das inúmeras pistas falsas haverem mantido as esperanças da família, ela nunca mais foi vista.
O caos nunca foi esclarecido, e chegou a ser reaberto apenas uma vez, quando um rapto parecido ocorreu em salt lake City, Utah, 11 anos mais tarde. A polícia nunca conseguiu estabelecer uma ligação entre os casos. Helen Boyler, uma vizinha de 78 anos, descreveu os Garrido como amigáveis.
"Se eu precisasse de algo, eles seriam os primeiro a quem eu chamaria", disse a srª Boyler, que cuidou da idosa mãe de Garrido.
O casal era às vezes visitado por três jovens garotas louras, amigas da família, ela disse. "Eles eram mesmo bons vizinhos", disse. "Gente boa mesmo".
Ernie Allen, presidente do Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, disse que o resgate da srtª Dugard reforça as argumentações que mostram que os raptores de crianças não relacionados a elas geralmente não são assassinos de crianças. De fato, pode-se lembra aqui o caso de Wolfgang Priklopil, que sequestrou e manteve cativa Natasha Kampusch, anos a fio, na Áustria.

Ou o do também austríaco Josef Fritzl, 73, que manteve a filha Elisabeth, 42, aprisionada em um porão durante 24 anos.

O caso de Jaycee Dugard é emblemático, ele disse. "Há pessoas que acreditam não haver esperanças quando uma criança desaparece."
"Isto traz de volta as esperanças para várias famílias que procuram por seus filhos".
De fato, é maravilhoso ter uma filha de volta, pensa o blogue, mas os anos perdidos sem a convivência com ela são como um buraco na alma.
Enfim, dos males, o menor, ou, antes tarde do que nunca. Dizem que a incerteza é torturante, e é mesmo. É por esse motivo que se envidam tantos esforços nas buscas dos corpos dos mortos em acidentes. Psicologicamente, enterrar seus mortos é um alívio para o indescritível sofrimento de não se saber o destino de quem se ama. Ainda que tenha sido a morte.
Jaycee Lee Dugard: Sex offender arrested after woman emerges 18 years after being kidnapped
A woman kidnapped in 1991 when she was 11 years old was reunited with her mother on Thursday night after walking into a police station and announcing she was the victim of one of California's oldest unsolved crimes.
Jaycee Lee Dugard, was abducted as she headed to a school bus stop 18 years ago.
Jaycee Lee Dugard, was abducted as she headed to a school bus stop 18 years ago.
Jaycee Lee Dugard, now aged 29, disappeared when a man and a woman pulled her kicking and screaming into a car at a school bus stop just yards from her home in South Lake Tahoe.
After nearly two decades, the woman, who has undergone DNA tests and interviews, was poised to be reunited with her relatives.
But amid joy at the family reunion, painful details of the woman's 18-year ordeal began to emerge.
Phillip Garrido, a 58-year-old registered sex offender, and his wife Nancy Garrido, 54, have been arrested in connection with the case, with police sources saying Miss Dugard had borne two children to Mr Garrido.
The couple apparently went to the police station with Miss Dugard to ask a question and were arrested when an officer because suspicious.
Fox News reported that she had been kept in a garden building, possibly a shed or garage, as a sex slave for the couple, who face charges of kidnapping, rape, lascivious acts with a minor and conspiracy.
Mr Garrido has a conviction for rape, according to the Megan's Law database of child abusers. Dozens of investigators collected evidence at the couple's cordoned off home on Walnut Avenue in Antioch, near San Francisco Bay, here Miss Dugard may also have been living, 170 miles from where she was seized.
A parole officer reportedly helped crack the case after receiving a tip-off that Mr Garrido had been seen with two small children on the campus of the University of California, Berkeley.
Terry Probyn, Jaycee's mother, was flying to northern California from her home in the south of the state, after first receiving a call on Wednesday from the FBI telling her that a woman had turned up at police station claiming to be her daughter.
It was not immediately clear when Miss Dugard had surfaced Her stepfather, Carl Probyn, who witnessed her abduction, said Jaycee's reappearance was "definitely a miracle".
"You lose hope and you just want to recover something, you know?" he said, adding that the FBI had told Mrs Probyn that they "have Jaycee and the people that did this".
"I'm feeling great! ... It's like winning the lotto. I've gone through hell," Mr Probyn said, conceding that police and even members of the extended family had regarded him with suspicion for months after the kidnapping.
The Probyn's marriage suffered under the strain and the couple eventually separated. Mrs Probyn lives in the Los Angeles suburb of Riverside, while Mr Probyn lives in Orange County.
The abduction took place on the morning of June 10, 1991. The blonde-haired, blue-eyed little girl was wearing a pink windbreaker, a white T-shirt, pink trousers and white trainers. Despite the detailed description, an extensive manhunt and numerous false sightings that raised the family's hopes, she was never seen again.
The case was never closed, and was reactivated only once when a similar kidnapping occurred in Salt Lake City, Utah, 11 years later. Police never established any link between the two cases. Helen Boyer, a 78-year-old neighbour, described the Garridos as friendly.
"If I needed something, they would be the first I would call on," said Mrs Boyer, who cared for Mr Garrido's elderly mother.
The couple were sometimes visited by three young blonde girls who were friends of the family, she said. "They were real good neighbours," she said. "Real nice people."
Ernie Allen, president of the National Centre for Missing & Exploited Children, said that the discovery of Miss Dugard reinforced figures showing that kidnappers who are not related to the child typically aren't child killers.
This is true, and brings to memory the case of Wolfgang Priklopil, the austrian who kidnapped Natasha Kampusch, keeping her captive for many years.
And, also in Austria, Joseph Fritzl,73, who maintained his daughter, Elizabeth, now 42, in an underground building during 24 years.
It is, indeed, wonderful having a daughter back after so many years, but the time she was kept away, not being able to watch her grow, leaves a huge gap in the soul. Eventually, of all evil, the minor.
Its true that uncertainty is by far more torturing than acknowleging someone's death. This is why rescue teams do their best to recover the corpses of disasters' victims.
Burying someone beloved is, in a certain way, a relief to the unspeakable suffering of ignoring a relative's destiny. Even when it's death.
"The Jaycee Dugard case is huge," he said. "There are some people who assume that when a child disappears there is no hope."
"This provides hope for so many searching families."

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