Pesquisar conteúdo deste blog

terça-feira, 7 de julho de 2009

Execução em público / Public execution

Esta foto me impressionou demais, chega a ser angustiante. Um homem é executado em praça pública, no Iêmen.
O fuzil é um Ak-47, cujo tiro simplesmente terá pulverizado a cabeça de Yahia al-Raghwa, 22 anos, considerado culpado de ter estuprado e assassinado Hamdi Abdullah, 11 anos, em seu salão de barbeiro, na capital imenita, Sanaa, em dezembro.
Ele foi fuzilado por um pelotão, ontem, segunda-feira, na presença de centenas de pessoas, inclusive familiares da vítima.
O Iêmen é um dos 59 países que ainda impõem a pena de morte, e um de seus mais prolíficos aplicadores, segundo a Anistia Internacional.
Lá, a pena é imposta a uma variedade de crimes, violentos e não não-violentos, incluindo apostasia e adultério. O país desértico profundamente religioso tem um péssimo histórico de desrespeito aos direitos humanos, e não está claro se Raghwa teve um julgamento justo, isento.
Sob a lei da Sharia, vigente no Iêmen, parentes de vítimas de certas categorias de assassinato têm o poder de perdoar o autor, em troca de uma compensação, dar o perdão sem exigir contrapartida, ou requerer a sua execução.
A pena de morte é sempre execrável e não permite a reparação de eventuais erros judiciais, além de igualar o Estado ao criminoso, na minha opinião. É a Lei de Talião, olho por olho, vingativa, estúpida.
This picture has disturbed me a lot, it's anguishing. A man is executed by a firing squad in a public square in Yemen. The gun is an Ak-47 rifle, whose bullet will have blown out the convict's head.
Yahia al-Raghwa, 22, was found guilty of raping and murdering Hamdi Abdullah, 11, at his barber shop in the Yemeni capital, Sanaa, last December.
He was shot by a firing squad in a public square in the capital on Monday, in the presence of hundreds of people including the family of the victim. Yemen is one of 59 countries which retains the death penalty, and one of its most prolific users, according to Amnesty International.
It is deployed for a variety of violent and non-violent crimes including apostasy and adultery. The deeply religious desert country has a poor human rights record and it is unclear if al-Raghwa had a fair trial.
Under sharia law, which applies in Yemen, relatives of the victims of certain categories of murder have the power to pardon the offender in exchange for compensation, grant a pardon freely or request his or her execution.
Death sentence is always abominable, and it doesn't allow repairing occasional justice misjudgement, by error what whatever.
Besides, it equalizes the State and the criminal, in my opinion. It's Lex Talionis, an eye for an eye, revenging, stupid.

Nenhum comentário:

Postar um comentário