O Parque Nacional Gorongosa, em Moçambique, uma reserva selvagem esparramada por 1.500 milhas quadradas foi abandonado pelos turistas durante a maior parte dos últimos 20 anos.
Nos anos 1960 e 70, Gorongosa era um dos mais famosos parques de jogos da África, atraindo gente famosa de todos os cantos. Lá estiveram John Wayne e Gregory Peck, no estiloso Campo Chitengo. Os visitantes, maravilhados com a exuberância de vida selvagem, chamavam Gorongosa de "o lugar onde Noel aportou com sua arca".
O irromper da guerra civil, em 1977, dois anos após a guerra da independência (de Portugal), mudou tudo pelas próximas duas décadas, quando Gorongosa tornou-se a linha de frente de batalhas entre forças do governo e rebeldes.
Os moradores fugiram, milhares de búfalos, zebras, e antílopes foram esquartejados para alimentar soldados famintos, e centenas de elefantes foram mortos por causa de suas presas, um vasto suprimento de marfim vendido para a compra de armas.
Quando a refrega acabou, em 1992, a famosa fauna de Gorongosa havia sido dizimada. Dos 14.000 búfalos que viviam na savana, menos de 50 restaram; das 3.500 zebras, só sobraram nove.
Agora, com um ambicioso projeto de recuperação em andamento, financiado pela Fundação Carr, sem fins lucrativos, Gorongosa está sendo recuperado, com uma doação de US$ 40 milhões para os próximos 20 anos, doados por Greg Carr.
O desmatamento deixou uma herança pesada; encostas antes firmes, com árvores há um ano, agora estão devastadas, cortadas para "limpar" a terra para agricultura, ou para a obtenção de carvão para venda nos mercados locais. Ensinar o valor da conservação - a necessidade de preservar a terra não só para a próxima estação de chuvas, mas para as próximas gerações - foi um dos maiores desafios da equipe de Gorongosa.
The reintroduction of wildlife to Gorongosa has been one of the park's great success stories.
Mozambique's Gorongosa National Park is a sprawling, 1,500-square-mile wildlife reserve that, for the better part of the past 20 years, had been all but abandoned by tourists. In the 1960s and 70s, Gorongosa was one of the continent's most famous game parks, attracting a who's who of international icons.
Foreign dignitaries were feted on its sun-drenched savannah; presidents pampered; celebrities welcomed from every corner of the globe. Hollywood luminaries like John Wayne and Gregory Peck checked into the stylish Chitengo Camp, gazing out to plains crowded with the highest concentration of game on the continent. Early visitors, so awed by the abundant wildlife, called Gorongosa "the place where Noah left his ark".
The outbreak of civil war in 1977, two years after the war of independence, changed everything. For much of the next two decades, Gorongosa became the frontline for battles between government and rebel forces. Area villagers fled the war's carnage; fierce fighting reduced Chitengo Camp to ruins.
Thousands of buffalo, zebra and antelope were slaughtered to feed hungry soldiers, and hundreds of elephants were killed for their tusks – a vast supply of ivory that was, in turn, sold to buy more arms. When the war finally ended in 1992, Gorongosa's once famous wildlife had been decimated. Of the 14,000 buffalo that roamed the savannah before the war, fewer than 50 remained; of the 3,500 zebra, just nine.
Now, with an ambitious project underway, funded largely by the American non-profit Carr Foundation, Gorongosa is slowly being restored to its pre-war glory. It's been hailed as one of the most ambitious conservation projects in Africa today.
The camp's overhaul, as with much of the Gorongosa rehabilitation project, has been funded with the help of the American entrepreneur-philanthropist Greg Carr. By contributing his personal wealth to the park's development – pledging $40 million over the next 20 years – Carr could not only help to rehabilitate what was once one of Africa's great wilderness areas, but improve the lives of the 250,000 villagers living along the park's borders.
Teaching the value of conservation – the need to preserve the land not for the next rainy season, but for the next generation – was one of the Gorongosa team's greatest challenges.
Nenhum comentário:
Postar um comentário