O NTSB informou que os mebros da tripulação do avião bimotor, que caiu matando 49 pessoas, apresentavam sinais de fadiga já antes do início do voo.
No caso, a primiera-oficial, Rebecca L. Shaw, 24, na empresa havia um ano, ela aparentemente embarcou em um transporte cujo trajeto leva uma noite inteira (all-nighter), para conseguir uma condução transcontinental gratuita para chegar ao local onde inciaria seu turno de serviço em voo. Ganhando US$ 23 por hora, trabalhando 75 horas mensais, ela morava perto de Seattle, Washington, e viajava para seu emprego na Colgan, em Newark, New Jersey. Ela voou de Seattle para Memphis, Tennesse, em um assento assento de reserva, num jato da FedEx, e de lá, em outro voo, para Newark, e pretendia descansar em um lounge da tripulação.
Da mesma forma que obrigar jovens médicos - e eu tenho o depoimento pessoal de uma médica brasileira que trabalha na Alemanha, em Frankfurt - a fazer plantões de mais de 24 horas seguidas, com salários que os fazem se arrepender de ter estudado tanto, visto que constataram que ganham menos que o garçom de um restaurante ou bar, é jogar nas costas deles a responsabilidade por erros que alguém acordado há mais de 12 horas corre o risco de cometer, dada a queda dos reflexos, estado de alerta e rapidez de raciocínio que a falta de descanso adequado acarreta. Já vimos aqui na Polícia Militar do Rio de Janeiro, plantões de 24 horas, com os PMs em desvantagem, cansados, mal pagos, mal equipados. Em caso de morte de inocentes, ou dos próprios PMs, a responsabilidade nunca é assumida pelo Estado. The head of the National Transportation Safety Board on Wednesday told executives of Colgan Air, whose plane crashed outside Buffalo in February, that paying new pilots as little as $16,000 a year without taking into account that some would commute across the country to their jobs constituted “winking and nodding” at safety policy. Members of the board said that the crew of the Bombardier Dash 8 Q400 twin-engine turboprop that crashed, killing all 49 people on board and one on the ground, was set up for fatigue and inattention before they even took off, partly because of the structure of the commuter airline business. In the crash, the first officer, Rebecca L. Shaw, 24, a Colgan employee for about a year, apparently pulled an all-nighter to get a free transcontinental trip to work. Making about $23 an hour for 75 hours of work a month, she was living near Seattle and commuting to her job at Colgan’s operation in Newark, according to board investigators. She flew from Seattle to Memphis in a spare seat on one FedEx jet, and to Newark on another, planning to sleep in a crew lounge, investigators said. Not only pilots, for I have personal reports of young doctors in Germany, forced to a 24 hour worktime, earning less than a waiter. Any neurologist, psichologist or psichiatrist knows that a person awake for over 12 hours have an alert level decrease and slowered reflex, therefore subject to make mistake, but who's to blame? The government, that allows such situation, and the hospital's directors. Also, in Rio de Janeiro, a few years ago, it was revealed that police officers worked 24 hours without resting, a potential danger, not only for themselves, whose capacity of reaction is lower, but also to the population, subject to judgement errors, although non-intentional. Again, the State is responsible, not the agent.
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