Mais um pouco de radicalismo neste mundo intoxicado por esta prática não fará muita diferença. Ou fará?
Um maluco escreveu um livro, intitulado "A Nação Obama", e confessa que seu objetivo é evitar que Barack ganhe as eleições para a presidência.
A obra de, Jerome Corsi, retrata o senador como um radical de esquerda com conexões islamistas. Já é um best-seller, e aparece na lista dos mais vendidos do New York Times deste domingo. A máquina tóxica do conservadorismo de pôs em marcha contra Obama.
Aliás, esse cara, Jerome Corsi, é um destruidor de candidaturas, tendo começado em 2004, com "Unfit for command", "Inapto para comandar", quando acusava John Kerry de ser um falso herói de guerra.
O pretensioso The Obama Nation, que se diz uma investigação documentada e consciente sobre a carreira do candidato lança dúvidas sobre sua religião, como se isso fizesse diferença no desempenho de um governante, insinuando que está muito próximo do islamismo, embora se declare cristão, e ainda o tacha de ultraesquerdista, um socialista obcecado com a redistribuição de riquezas - ora, que pecado, não? - e com idéias perigosas e radicais sobre a questão racial.
O texto é um conjunto de diatribes a falsas acusações, levantando a questão do passado de obama com drogas, uma hipocrisia, porque tê-las consumido não afeta o candidato no presente; fala em não ter reconhecido os problemas de alcoolismo de seu pai, bobagens, enfim.
Em "Unfit for command", de 2004, os meios de comunicação tardaram em expor as falsidades do então best-seller. Ora, se era repleto de falsidades, que crédito haverá de receber esta nova versão? Aliás, já criticada pelos bons jornais.
O lixo editorial já vendeu 475.000 exemplares, e o autor tem 100 entrevistas marcadas país afora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário