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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Fim do nepotismo é pouco

Que o nepotismo (emprego de parentes no setor público) é deplorável e já vai tarde, é inegável.
Porém, a prática de favorecer pessoas, sejam amigas, parceiras de "negócios", enfim, o chamado aparelhamento da máquina pública pelo preenchimento de cargos sem concurso público é o mal maior, e contraria o mesmíssimo princípio que o Supremo invocou para liqüidar o nepotismo: a impessoalidade, solenemente inscrita em nossa Constituição.
Que tal alguma alma caridosa questionar isso na Justiça?
Eu já disse isso tantas vezes: numa empresa estatal, os funcionários de carreira não devem sonhar em ocupar os mais altos postos, como importantes diretorias ou a presidência, porque eles são reservados aos amigos do rei, e isso é extremamente desestimulante. Além de tudo, a descontinuidade da administração, com a troca da alta cúpula a cada vez que o poder central se alterna, é prejudicial às companhias.

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