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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

NASA's Fermi Discovers the Most Extreme Blazars Yet | O Fermi da NASA descobre os mais extremos blazars até hoje conhecidos



O Telescópio Espacial de Raios Gama Fermi da NASA identificou os mais distantes blazars de raios gama, um tipo de galáxia cujas intensas emissões são  alimentadas por buracos negros superdimensionados. A luz vinda do mais distante objeto começou sua jornada até nós quando o universo tinha apenas 1,4 bilhão de anos de existência, ou cerca de 10 por cento de sua idade atual."Apesar de sua pouca idade, esses distantes blazars abrigam alguns dos mais massivos buracos negros de que se tem notícia," disse Roopesh Ojha, astrônomo do Centro Goddard de Voos Espaciais da NASA em Greenbelt, Maryland, EUA. "O fato de eles terem se desenvolvido tão cedo na história cósmica desafia ideias atuais de como os buracos negros supermassivos se formam e crescem, e queremos descobrir mais a respeito desses objetos para nos ajudar a melhor compreender o processo."

Ojha apresentou as  descobertas na segunda-feira, 30 de janeiro, em um encontro da American Physical Society em Washington, e um artigo descrevendo os resultados foi submetido ao The Astrophysical Journal Letters.

Blazars constituem aproximadamente a metade das fontes de raios gama detectadas pelo Large Area Telescope do Fermi (LAT). Astrônomos acham que suas emissões de alta energia são alimentadas por matéria aquecida e rompida ao cair de um disco de armazenamento ou de acreção em direção a um buraco negro supermassivo com um milhão ou mais de vezes a massa do Sol. Uma pequena parte desse material que cai para dentro torna-se redirecionado em um par de jatos de partículas, os quais sopram para fora em direções opostas aproximadamente à velocidade da luz. Blazars aparecem brilhantes em todas as formas de luz, inclusive raios gama, o tipo de luz de mais alta energia, quando ocorre de um dos jatos apontar quase diretamente na nossa direção.

Anteriormente, os mais distantes blazars detectados pelo Fermi emitiram sua luz quando o universo tinha cerca de 2,1 bilhões de anos de existência. Observações anteriores mostraram que os mais distantes blazars produzem a maior parte de sua luz a energias bem entre a faixa detectada pelo LAT e atuais satélites de raios X, o que torna extremamente difícil encontrá-los.

Tradução de Luiz Leitão da Cunha

NASA's Fermi Gamma-ray Space Telescope has identified the farthest gamma-ray blazars, a type of galaxy whose intense emissions are powered by supersized black holes. Light from the most distant object began its journey to us when the universe was 1.4 billion years old, or nearly 10 percent of its present age."Despite their youth, these far-flung blazars host some of the most massive black holes known," said Roopesh Ojha, an astronomer at NASA's Goddard Space Flight Center in Greenbelt, Maryland. "That they developed so early in cosmic history challenges current ideas of how supermassive black holes form and grow, and we want to find more of these objects to help us better understand the process."

Ojha presented the findings Monday, Jan. 30, at the American Physical Society meeting in Washington, and a paper describing the results has been submitted to The Astrophysical Journal Letters.

Blazars constitute roughly half of the gamma-ray sources detected by Fermi's Large Area Telescope (LAT). Astronomers think their high-energy emissions are powered by matter heated and torn apart as it falls from a storage, or accretion, disk toward a supermassive black hole with a million or more times the sun's mass. A small part of this infalling material becomes redirected into a pair of particle jets, which blast outward in opposite directions at nearly the speed of light. Blazars appear bright in all forms of light, including gamma rays, the highest-energy light, when one of the jets happens to point almost directly toward us.

Previously, the most distant blazars detected by Fermi emitted their light when the universe was about 2.1 billion years old. Earlier observations showed that the most distant blazars produce most of their light at energies right in between the range detected by the LAT and current X-ray satellites, which made finding them extremely difficult.





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