Influenciados pelo forte El Niño do Pacífico, ceus nublados chegam com maior frequência ao alto deserto chileno do Atacama nesta estação, apesar de sua fama como o paraíso dos astrônomos.
Localizados em um dos mais secos lugares do planeta Terra, os domos dos telescópios de Magalhães duplos de 6,5 metros da região, no Observatório Carnegie Las Campanas, estavam fechados em 13 de maio.
Ainda assim a Lua em quarto crescente e estrelas brilhantes brilhavam nesta panorâmica paisagem celeste noturna, com o disco lunar circundado por um belo halo brilhante. O raio angular do halo é de 22 graus.
Não determinado em si pela intensidade do brilho ou pela fase da Lua, o ângulo é estabelecido pela geometria hexagonal de cristais de gelo atmosféricos que refletem e causam a refração do luar. Naquela noite, a brilhante estrela bem dentro do raio do halo era realmente o planeta Júpiter. Ladeando o halo até a extrema esquerda está a mais brilhante estrela Síria, com Arcturus à direita.
Tradução de Luiz Leitão da Cunha
Influenced by the strong Pacific El Nino, cloudy skies have more often come to Chile's high Atacama Desert this season, despite its reputation as an astronomer's paradise. Located in one of the driest, darkest places on planet Earth, domes of the region's twin 6.5 meter Magellan telescopes of Carnegie Las Campanas Observatory were closed on May 13.
Still, a first quarter Moon and bright stars shine through in this panoramic night skyscape, the lunar disk surrounded by a beautiful, bright halo. The angular radius of the halo is 22 degrees.
Not determined by the brightness or phase of the Moon itself, the angle is set by the hexagonal geometry of atmospheric ice crystals that reflect and refract the moonlight. On that night, the brilliant star just inside the halo's radius was really planet Jupiter. Flanking the halo to the far left is brightest star Sirius, with Arcturus to the right.
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