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domingo, 15 de maio de 2016

A maior coleção de planetas já descobertos | Kepler Mission Announces Largest Collection of Planets Ever Discovered


A missão Kepler da NASA verificou 1.284 novos planetas – a maior descoberta de planetas até hoje feita de uma só vez.

“Este anúncio mais que duplica o número de planetas confirmados pela Kepler,” disse Ellen Stofan, cientista chefe na sede da NASA em Washington. “Isso nos traz esperanças de que, em algum ligar lá fora, ao redor de alguma estrela bem parecida com a nossa, nós possamos, finalmente, descobrir outra Terra.”

Uma análise foi feita do catálogo de julho de planetas de 2015 do Telescópio Espacial Kepler, que identificou 4.302 planetas potenciais. Para 1,284  desses potenciais, a probabilidade de ser um planeta é superior a 99 por cento – o minimo necessário para merecer o status de “planeta.” Outros 1.327 candidados têm maior probabilidade de serem plantas de verdade do que o contrário, mas não atendem o mínimo de 99 por cento, e exigirão maiores estudos. Os restantes 707 são,mais provavelmente, outros tipos de fenômenos astrofísicos. Essa análise também validou 984 candidatos anteriormente verificados através de outras técnicas.

"Antes do lançamento do telescópio espacial Kepler, nós não sabíamos se exoplanetas eram raros ou comuns na galáxia. Graças à  Kepler e à comunidade pesquisadora, nós agora sabemos que poderia haver mais planetas do que estrelas,” disse Paul Hertz, diretor da Divisão de Astrofísica na sede da NASA. "Esse conhecimento informa as missões futuras que são necessárias para para nos levar mais próximo do que nunca a descobrir se estamos sozinhos no universo."

A Kepler capta os discretos sinais de planetas distantes – a redução no brilho que ocorre quando planetas passam diante (transitam) de suas estrelas-mães  – exatamente como o trânsito de mercúrio pelo Sol observado em 9 de maio. Desde a descoberta dos primeiros planetas fora do sistema solar, há mais de duas décadas, pesquisadores recorrem a uma trabalhoso processo de verificar, um a um, possíveis planetas.

Esse recente anúncio, no entanto, é baseado em um método de análise estatísica que pode ser aplicado a muitos possíveis planetas simultaneamente. Timothy Morton, pesquisador associado da Univesidade de Princeton, em New Jersey, e principal autor do artigo científico publicado no The Astrophysical Journal, empregou uma técnica para atribuir um porcentual de probabilidade a cada possível planeta detectado pela Kepler – a primeira dessas computações automatizadas nessa escala, quando técnicas estatítsicas anteriores de concentravam apenas em subgrupos na maior lista de possíveis planetas identificados pela Kepler.

"Possíveis planetas podem ser vistos como migalhas de pão,” disse Morton. “Se você derrubar algumas grandes migalhas no chão, conseguirá-la pegá-las uma por uma. Mas se você jogar um pacote inteiro de minúsculas migalhas, irá precisar de uma vassoura. Essa análise estatística é a sua vassoura."

No recém-validado lote de  planetas, derca de 550 deles poderiam ser rochosos como a Terra, com base em seus tamanhos. Nove deles orbitam na zona habitável de suas estrelas, eu é a distância a partir da qual planetas orbitando uma estrela podem ter temperaturas superficiais que permitem o acúmulo de água em estado líquido. Com o acréscimo desses nove, há agora 21 exoplanetas pertencentes a esse grupo exclusivo.

"Dizem que não é bom contar com os pintos antes que eles saiam dos ovos, mas isso é exatamente o que esses resultados nos permitem fazer com based na probabilidade de que cada ovo (possível planeta) resultará em um pinto (planeta real)," disse Natalie Batalha, coautora do artigo e cientista da missão Kepler no Centro Ames de Pesquisas da NASA', em Moffett Field, Califórnia. “This work will help Kepler reach its full potential by yielding a deeper understanding of the number of stars that harbor potentially habitable, Earth-size planets -- a number that's needed to design future missions to search for habitable environments and living worlds.”

Do total de cerca de 5.000 possíveis planetas até hoje descobertos, mais de 3.200 foram agora verificados, e 2.325 deles foram descobertos pela Kepler. Lançada em março de 2009, a Kepler é a primeira missão da NASA a encontrar planetas to tamanho da Terra potencialmente habitáveis. Durante quatro anos, a Kepler monitorou 150.000 estrelas em um só trecho de céu, medindo a minúscula e reveladora redução de seu brilho, que pode ser produzida por um planeta em trânsito. Em 2018, O Satélite da NASA Transiting Exoplanet Survey Satellite usará o mesmo método para monitorar 200.000estrelas próximas brilhantes e procurar planetas, concentrando-se naqueles de tamanho semelhante ao da Terra e em Super Terras.

Tradução de Luiz Leitão da Cunha


NASA's Kepler mission has verified 1,284 new planets – the single largest finding of planets to date.

“This announcement more than doubles the number of confirmed planets from Kepler,” said Ellen Stofan, chief scientist at NASA Headquarters in Washington. “This gives us hope that somewhere out there, around a star much like ours, we can eventually discover another Earth.”


Analysis was performed on the Kepler space telescope’s July 2015 planet candidate catalog, which identified 4,302 potential planets. For 1,284 of the candidates, the probability of being a planet is greater than 99 percent – the minimum required to earn the status of “planet.” An additional 1,327 candidates are more likely than not to be actual planets, but they do not meet the 99 percent threshold and will require additional study. The remaining 707 are more likely to be some other astrophysical phenomena. This analysis also validated 984 candidates previously verified by other techniques.


"Before the Kepler space telescope launched, we did not know whether exoplanets were rare or common in the galaxy. Thanks to Kepler and the research community, we now know there could be more planets than stars,” said Paul Hertz, Astrophysics Division director at NASA Headquarters. "This knowledge informs the future missions that are needed to take us ever-closer to finding out whether we are alone in the universe."


Kepler captures the discrete signals of distant planets – decreases in brightness that occur when planets pass in front of, or transit, their stars – much like the May 9 Mercury transit of our sun. Since the discovery of the first planets outside our solar system more than two decades ago, researchers have resorted to a laborious, one-by-one process of verifying suspected planets.


This latest announcement, however, is based on a statistical analysis method that can be applied to many planet candidates simultaneously. Timothy Morton, associate research scholar at Princeton University in New Jersey and lead author of the scientific paper published in The Astrophysical Journal, employed a technique to assign each Kepler candidate a planet-hood probability percentage – the first such automated computation on this scale, as previous statistical techniques focused only on sub-groups within the greater list of planet candidates identified by Kepler.


"Planet candidates can be thought of like bread crumbs,” said Morton. “If you drop a few large crumbs on the floor, you can pick them up one by one. But, if you spill a whole bag of tiny crumbs, you're going to need a broom. This statistical analysis is our broom."


In the newly-validated batch of planets, nearly 550 could be rocky planets like Earth, based on their size. Nine of these orbit in their sun's habitable zone, which is the distance from a star where orbiting planets can have surface temperatures that allow liquid water to pool. With the addition of these nine, 21 exoplanets now are known to be members of this exclusive group.


"They say not to count our chickens before they're hatched, but that's exactly what these results allow us to do based on probabilities that each egg (candidate) will hatch into a chick (bona fide planet)," said Natalie Batalha, co-author of the paper and the Kepler mission scientist at NASA's Ames Research Center in Moffett Field, California. “This work will help Kepler reach its full potential by yielding a deeper understanding of the number of stars that harbor potentially habitable, Earth-size planets -- a number that's needed to design future missions to search for habitable environments and living worlds.”


Of the nearly 5,000 total planet candidates found to date, more than 3,200 now have been verified, and 2,325 of these were discovered by Kepler. Launched in March 2009, Kepler is the first NASA mission to find potentially habitable Earth-size planets. For four years, Kepler monitored 150,000 stars in a single patch of sky, measuring the tiny, telltale dip in the brightness of a star that can be produced by a transiting planet. In 2018, NASA’s Transiting Exoplanet Survey Satellite will use the same method to monitor 200,000 bright nearby stars and search for planets, focusing on Earth and Super-Earth-sized.

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