Pesquisar conteúdo deste blog

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

A mancha mais brilhante de Ceres | The Brightest Spot on Ceres


O planeta anão Ceres é o maior objeto do principal cinturão de asteróides do Sistema Solar, com um diâmetro de, aproximadamente, 950 quilômetros. Explorando a órbita de Ceres desde março, a câmera da espaçonave Dawn revelou algo como 130  misteriosas manchas brilhantes, principalmente associadas a crateras de impacto espalhadas ao redor da normalmente escura superfície do pequeno astro. 

A mais brilhante delas está próxima ao centro da Cratera Occator , de 90 km de diâmetro, que aparece nesta impressionante visão em cores artificiais, uma combinação de dados de imagem em frequências de luz próxima ao infravermelho e luz visível. 

Um recente estudo revelou que as propriedades da luz refletida das manchas brilhantes são, provavelmente, mais condizentes com um tipo de sulfato de magnésio chamado hexahidrito. 

O sulfato de magn[esio, claro, é também conhecido pelos habitantes da Terra como sal de epsom. A bruma que foi  relatada no interior de Occator também indica que o material salino poderia ser uma sobra, quando uma mistura de sal e água congelada é sublimada na superfície. 

Uma vez que  impactos teriam causado a exposição do material,  as numerosas e largamente espalhadas manchas brilhantes de Ceres poderiam indicar a presença de uma capa sob a superfície, formada de uma mistura de gelo e sal. Em meados de dezembro, a Dawn irá começar a fazer observações a partir de sua órbita de mapeamento de máxima aproximação.

Tradução de Luiz Leitão da Cunha

Dwarf planet Ceres is the largest object in the Solar System's main asteroid belt with a diameter of about 950 kilometers. Exploring Ceres from orbit since March, the Dawn spacecraft's camera has revealed about 130 or so mysterious bright spots, mostly associated with impact craters scattered around the small world's otherwise dark surface. 

The brightest one is near the center of the 90 kilometer wide Occator Crater, seen in this dramatic false color view combining near-infrared and visible light image data. A study now finds the bright spot's reflected light properties are probably most consistent with a type of magnesium sulfate called hexahydrite. 

Of course, magnesium sulfate is also known to Earth dwellers as epsom salt. Haze reported inside Occator also suggests the salty material could be left over as a mix of salt and water-ice sublimates on the surface. 

Since impacts would have exposed the material, Ceres' numerous and widely scattered bright spots may indicate the presence of a subsurface shell of ice-salt mix. In mid-December, Dawn will begin taking observations from its closest Ceres mapping orbit.

Nenhum comentário:

Postar um comentário