Uma importante descoberta científica poderá redefinir a compreensão do universo.
Uma radical nova pesquisa chefiada por um cientista britânico sugere que pode existir um segundo universo, no qual o tempo corre para trás.
As afirmações teóricas publicadas na revista Physical Review Letters poderão revolucionar a área de pesquisas sobre a origem e o futuro do universo.
No artigo intitulado 'Identificação de uma Flecha do Tempo Gravitacional', uma equipe internacional de cientistas mundialmente renomados, chefiados pelo Dr Julian Barbour, baseado em Oxfordshire, desafia as hipóteses sobre a chamada 'flecha do tempo'.
A 'Flecha do Tempo' é a teoria segundo a qual o tempo é simétrico e, portanto, move-se para a frente. Eles replicam que não existe uma razão científica para que um universo-espelho no qual o tempo de move de maneira distinta com que o faz no nosso universo não possa ter sido criado.
Mas por um mistério da ciência, acredita-se que se um universo paralelo existisse de fato, onde o tempo se movesse para trás, quaisquer seres racionais que houvessem lá considerariam que o tempo no nosso universo de fato se moveria para trás.
A flecha do tempo também é conhecida como a direção de "mão única" do tempo, e foi imaginada por um cientista britânico, Dr Arthur Eddington, na década de 1920.
O Dr Barbourdisse ao MailOnline que o universo-espelho era uma possibilidade porque todas as leis da física se aplicam, não importando o sentido de movimento do tempo e, portanto, não há nenhum impedimento cientifico para a existência de tal universo paralelo.
Ele disse: "O tempo é um mistério. Basicamente, todas as leis da física conhecidas parecem exatamente iguais seja qual o for o sentido de movimento do tempo, e no mundo em que vivemos tudo vai em uma só direção."
"Se você observar um simples modelo com um enxame de abelhas no meio do Big Bang, mas explodindo em ambas as direções, então poderá dizer que há duas flechas de tempo, apontando na direção oposta ao enxame. Uma flecha iria para a frente, e a outra, para trás."
Entretanto o Dr Barbour reconhece que localizar o 'outro' universo em termos práticos é uma questão muito diferente.
"Nossos resultados são uma prova de princípio," disse.
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