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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O asteróide gigante solta vapor


Jatos duplos brotam do asteróide Ceres, cuja área superficial é praticamente igual à da Índia, liberam 21 toneladas de vapor d'água por hora.


A detecção de água no asteróide Ceres torna mais plausível a hipótese de a água da Terra ter sido trazida por estes corpos celestes, ao colidirem com ela.
Astrônomos identificaram jatos de vapor saindo de lados opostos do maior asteróide do sistema solar. As duas nuvens de vapor de água irrompendo da rocha espacial foram notadas durante uma série de observações com o Telescópio Espacial Herschel, entre outubro de 2012 e março do ano passado.
Pesquisadores disseram que o vapor era produzido ou pelo calor do Solo vaporizando o gelo sob a superfície, ou por uma forma de atividade vulcânica que força a água para fora do interior aquecido do asteróide.
Os cálculos dos cientistas mostram que Ceres, tecnicamente considerado um planeta anão, libera em torno de 21 toneladas de vapor de água por hora através de duas  fissuras na superfície. A quantidade é pequena para uma bola rochosa que mede 950 km de diâmetro e tem praticamente a mesma área da Índia.
"Asteróides têm sido considerados, assim como os cometas,  possíveis fontes de água da Terra," disse Michael Küppers, cientista planetário do Centro Europeu Espacial de Astronomia em Villanueva de la Cañada, na Espanha. "Nossa detecção de água em Ceres torna mais plausível a hipótese de a água existente na Terra ter vindo dos impactos desses astros."
O monge italiano Giuseppe Piazzi descobriu Ceres por acaso, no dia do Ano-Novo, em 1801, quando estava catalogando estrelas na constelação do Touro. Piazzi batizou a rocha – o primeiro objeto descoberto no cinturão de asteróides – em homenagem à deusa romana do comércio e das colheitas.

Tradução de Luiz Leitão

Twin jets on asteroid Ceres, which has a surface area roughly the same as India, release 21 tons of water vapor every hour.

The detection of water on the asteroid Ceres makes it more plausible that water on Earth came from impacts with such bodies.
Astronomers have spotted jets of steam coming from opposite sides of the largest asteroid in the solar system. The twin plumes of water vapor erupting from the space rock were noticed during a series of observations with the Herschel Space Telescope between October 2012 and March last year.
Researchers said the steam was produced either by the warmth of the sun vaporising ice beneath the surface, or a form of volcanic activity that is forcing water out of the asteroid's warm interior.
The scientists' calculations show that Ceres, technically a dwarf planet, releases around 21 tons of water vapor every hour from two dark patches on the surface. The amount is small for a ball of rock that measures 950km across and has roughly the same surface area as India.
"Asteroids have been suggested, along with comets, as a possible source of the water on Earth," said Michael Küppers, a planetary scientist at the European Space Astronomy Centre in Villanueva de la Cañada in Spain. "Our detection of water on Ceres makes it more plausible that Earth's water could have come from impacts from these bodies."
The Italian monk Giuseppe Piazzi discovered Ceres by accident on New Year's Day in 1801 while he was cataloging stars in the constellation of Taurus. Piazzi named the rock – the first object discovered in the asteroid belt – after the Roman goddess of corn and harvests.

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