Pesquisar conteúdo deste blog

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O asteróide 2000 EM26


A rocha espacial passará pela Terra a uma distância de 2,1 milhão de milhas, porém os astrônomos dizem que o objeto de 270 metros representa  um sério perigo  em caso de impacto.

O asteróide 2000 EM26 deverá passar pela Terra às 2h00 GMT, a cerca de 2,1 milhão de milhas, mas seu enorme tamanho o coloca na classificação de potencialmente perigoso.
Um asteróide "potencialmente perigoso, do tamanho de três campos de futebol irá passar perigosamente próximo à Terra na terça-feira, 18 de fevereiro de 2014.
A rocha espacial, denominada 2000 EM26, não representa perigo e irá passar pela Terra a apenas menos de nove vezes a distância que a separa da Lua.
Entretanto, ele é  definido como um objeto próximo à Terra (NEO) potencialmente perigoso, grande o suficiente para  causar danos de monta no caso de um impacto. Cientistas estimam que o asteróide, viajando a t 27.000 milhas por hora, tem 270 metros de diâmetro.
Em suas aproximação máxima da Terra, às 2h00 GMT, a rocha estará a 2,1 milhão de milhas da Terra, ou 8,8 vezes a distância lunar.
Imagens do asteróide durante sua passagem serão registradas pelo serviço  Slooh de telescópios robóticos, que proporciona acesso à internet a observatórios automatizados.
2000 EM26 faz sua aparição quase  exatamente um ano após dois grandes eventos NEO, em 15 de fevereiro de 2013.
Quando os cientistas rastreavam um asteróide de 30 metros de diâmetro que passou raspando pela Terra à distância de 17.200 milhas, outra rocha espacial explodia inesperadamente sobre a cidade de Chelyabinsk, na Rússia.
O meteoro, que se imaginava ter 20 metros de diãmetro, liberou a energia de 20 bombas atômicas, 18 milhas acima do solo.
Milhares de edificações foram danificadas e muitas pessoas ficaram feridas por pedaços de vidro e detritos voando pelos ares, mas ninguém morreu.
 O astrônomo do Slooh Dr Bob Berman disse: "em um nível práticol, um asteróide anteriormente desconhecido, surge e parece atingir nosso planeta causar danos ou ferimentos cerca de uma vez a cada século, como testemunhamos em 20 de junho de 1908 e 15 de fevereiro de 2013.
"A cada tantos séculos, um asteróide maior nos atinge – felizmente atingindo, em geral, um oceano ou terrras desertas como a Antártica. Mas a ameaça presente, e o fato de eventos que alteram a biosfera permanecerem sendo uma possibilidade real, ainda que anual, sugere que  descobrir e rastrear todos os NEOs, além de estabelecer planos de contingência para desviá-los com pouco tempo, se a necessidade surgir, seria um sábio uso de recursos."
Tradução de Luiz Leitão

Space rock to pass by Earth 2.1m miles away, but astronomers say 270-metre object poses significant danger in case of impact.

Asteroid 2000 EM26 is due to fly past Earth at 2am UK time roughly 2.1m miles away, but its large size means it is classified as potentially hazardous. Photograph: Paul Fleet/Alamy
A "potentially hazardous" asteroid the size of three football fields will come uncomfortably close to Earth early on Tuesday.
The space rock, known as 2000 EM26, poses no threat and will pass the Earth at just under nine times the distance to the moon.
But it is defined as a potentially hazardous near-Earth object (NEO) large enough to cause significant damage in the event of an impact. Scientists estimate the asteroid, travelling at 27,000mph, is 270 metres (885ft) wide.
At its closest approach at 2am UK time, the rock will be 2.1m miles from Earth, or 8.8 lunar distances.
Images of the asteroid making its flyby will be captured by the Slooh robotic telescope service, which provides internet access to automated observatories.
2000 EM26 makes its appearance almost exactly a year after two major NEO events on 15 February 2013.
As scientists tracked a 30-metre wide asteroid that brushed by the Earth at a distance of 17,200 miles, another space rock unexpectedly exploded above Chelyabinsk, Russia.
The meteor, thought to measure 20 metres wide, released the energy of 20 atomic bombs 18 miles above the ground.
Thousands of buildings were damaged and many people injured by flying glass and debris, but no one was killed.
Slooh astronomer Dr Bob Berman said: "On a practical level, a previously unknown, undiscovered asteroid seems to hit our planet and cause damage or injury once a century or so, as we witnessed on 20 June 1908 and 15 February 2013.
"Every few centuries, an even more massive asteroid strikes us – fortunately usually impacting in an ocean or wasteland such an Antarctica. But the ongoing threat, and the fact that biosphere-altering events remain a real if small annual possibility, suggests that discovering and tracking all NEOs, as well as setting up contingency plans for deflecting them on short notice should the need arise, would be a wise use of resources."

Nenhum comentário:

Postar um comentário