A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal e o Ministério da Previdência Social, após um ano de investigações, deflagrou em 24/11, as Operações Miragem e Caixa Preta.
As investigações foram iniciadas para apurar ilegalidade no requerimento e no saque de benefícios previdenciários e assistenciais por despachantes e servidores autárquicos que inseriam informações fictícias nos sistemas previdenciários e falsificavam documentos públicos, visando à concessão de benefícios da prestação continuada, pensões por morte e aposentadorias irregulares.
A organização criminosa atuava a partir da falsificação de documentos públicos e da inserção de dados falsos nos sistemas da Previdência Social, com o objetivo de requerer e sacar benefícios previdenciários e assistenciais fraudados.
Os fraudadores utilizaram vítimas de grandes desastres aéreos no país, forjando falsas relações de parentesco e dependência econômica para subsidiar a concessão irregular de pensões por morte.
Inicialmente foram identificados cerca de 160 benefícios fraudulentos ou com sérios indícios de irregularidade. O prejuízo aos cofres públicos é estimado inicialmente em R$ 3 milhões.
Estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão preventiva, envolvendo cinco servidores do INSS, e 28 mandados de busca e apreensão.
Os investigados, dependendo da participação, responderão por estelionato, inserção de dados falsos em sistemas de informação, falsidade ideológica, falsificação de documento público, advocacia administrativa e formação de quadrilha.
Cerca de 160 policiais e técnicos da Previdência Social participam da operação, cumprindo os mandados na área metropolitana da Cidade.
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